quarta-feira, 29 de outubro de 2014

07-10 - Tire dez dúvidas sobre sexo que você nunca teve coragem de perguntar



Imagem 8/11: PONTO P: assim como as mulheres têm o chamado ponto G, os homens também possuem um esconderijo do prazer. Segundo o sexólogo e cirurgião vascular Alfredo Romero, os homens são dotados de um ponto P (ponto prostático), que fica próximo à próstata. "Se o ponto P for explorado com a penetração de um dedo no ânus, tocando a próstata, o indivíduo poderá ter orgasmos muito mais intensos", descreve o médico. O empecilho para desfrutar dessa sensação costuma ser o machismo, já que muitos homens não admitem o ânus como região de prazer e excitação. "Ainda existem muitos tabus em torno da sexualidade, não há educação sexual", diz Alfredo Romero 

Day after. E agora Brasil? Saiu rachado da eleição?


01. Se uma garrafa tem água até sua metade, ela está “meio vazia” ou “meio cheia”? Como devemos encarar esse fenômeno: com otimismo (meio cheia) ou com pessimismo (meio vazia)? De acordo com a pesquisa global da Telefónica com os “millennials” (jovens entre 18 e 30 anos), realizada pela Pen Schoen Berland, de junho a agosto/14, 9 em cada 10 jovens brasileiros (nessa faixa etária) estão otimistas com o futuro (estão satisfeitos com a vida pessoal); 3 em cada 4 acreditam que os melhores dias estão por vir; 43% estão com emprego estável e 20% com empreendimento próprio; pensam (dois terços deles) que a educação é a chave para a formação pessoal; a escola só perde em relevância para a família (79%) e ganha da religião (41%); 55% usarão as redes sociais para documentar, denunciar e divulgar suas necessidades, deslizes e abusos de quem quer seja (veja Flávia Oliveira Globo 19/10/14: 48). Frequentemente temos a impressão de que o otimismo faz parte do DNA do brasileiro.
02. Contrariando todos os prognósticos dos especialistas econômicos, o Datafolha sinalizou (há uma semana) uma virada na onda eleitoral e isso teria como causa o otimismo do brasileiro com o futuro da economia. Descrença, repúdio e massacre total (nas redes sociais) contra essa constatação. Mas isso já tinha ocorrido antes. Em 1998, Fernando Henrique venceu no 1º turno (com 53% dos votos válidos). A inflação estava em 1,7%. Os demais indicadores econômicos (daquele ano) não lhe eram favoráveis: crescimento econômico zero, aumento do desemprego (taxa de 10%) e arrocho nos salários. O povo, no entanto, acreditava no seu poder de domar e controlar a inflação. Isso lhe deu a vitória (veja José Paulo Kupfer Globo 24/10/14: 17).
Esse mesmo articulista levanta a seguinte hipótese (em relação a 2014): será que o mercado de trabalho (baixa taxa de desemprego, menos de 5%) e o aumento do consumo (da classe C) não cumpriram eleitoralmente neste ano o mesmo papel que o controle da inflação representou em 1998? Apesar de todos os problemas, os brasileiros (pesquisas Ipsos), de 2010 a abril de 2014, sempre ocuparam o primeiro lugar no ranking dos otimistas com a economia (hoje, atrás dos indianos, os brasileiros ocupam a 2ª posição com 57% acreditando no futuro da economia). A classe C, que gastou R$ 1,2 trilhões em 2013, já representa 50% do consumo no Brasil. Ela entrou no mercado de consumo para ficar.
Saindo do campo subjetivo do otimismo e entrando na realidade objetiva: entre 1985 e 2012, o crescimento médio do PIB brasileiro (per capita) foi de apenas 1,4% (Marcos Mendes, Por que o Brasil cresce pouco?). O melhor período foi 2004-2012 (2,8%). Em 2013 o aumento foi de 2,3%. O desempenho do Brasil de 1985 a 2010 (1,3%) é considerado fraco, diante da Colômbia (1,6%,), Peru (1,8%), Argentina (1,9%), Espanha (2,1%), Portugal (2,4%), Chile (4,2%), Índia (4,4%), Coreia do Sul (5,4%), China (8,5%) etc. Mesmo crescendo pouco, a realidade brasileira em números é a seguinte: milhões de pobres (maioria deles) beneficiados por programas assistenciais, classe C (mais 100 milhões de pessoas) consumindo mais de R$ 1 trilhão por ano, maior parte da classe média alta com bons salários e/ou ganhos (quando comparados internacionalmente) e classe rica cada vez mais rica (os 10% mais ricos no Brasil possuem agora 73% da riqueza do país; 225 mil pessoas são milionárias; 1,9 mil são bilionários – Valor 15/10/14: D2). Compreender o Brasil é uma tarefa bastante complicada.
Conclusão: se diante do baixo crescimento econômico os povos no mundo todo não se suicidam coletivamente nem se autodissolvem (Cristóbal Montes), com muito mais razão não farão isso nunca os brasileiros (que amam viver, sobretudo com muito otimismo). Nem mesmo depois de uma eleição renhida (marcada por pancadarias no atacado e no varejo) o Brasil chegará ao fim. Saiu rachado da eleição? Sim, mas o Brasil sempre foi dividido (pelo apartheid socioeconômico). De qualquer modo, a oposição ficou muito mais forte. Juntar os cacos quebrados depois de uma eleição não é tarefa fácil, mas isso não significa o fim do mundo. Somente depois da redemocratização (1985), esse fenômeno já ocorreu 7 vezes. O Brasil não melhorou tanto quanto gostaríamos, mas tampouco acabou. Quando nos convencemos de que nunca vamos triunfar, a consequência nefasta é a de que abandonamos qualquer tipo de esforço transformador. Pior: nem sequer mantemos nosso ânimo elevado, confiando no nosso crescimento e na nossa evolução como seres humanos. A julgar pelo que dizem, os brasileiros, por ora, seja pelo otimismo, seja pelas condições das maiorias em todas as classes sociais (pobres, classe C, classe média alta e ricos), estão longe desses males devastadores.(luiz Flávio Gomes, professor e Jurista. Fundados da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil).



Mensagem de Whatsapp é usada como prova de suposta paternidade

Se há indícios de que um casal fez sexo durante o período fértil da mulher, é possível garantir que o suposto pai dê assistência alimentícia para a gestante. Esse foi o entendimento da 5ª Vara da Família de São Paulo, que reconheceu como indício de paternidade mensagens trocadas por um casal no Whatsapp (aplicativo de mensagens para celular) e exigiu o pagamento de R$ 1 mil mensais para a cobertura de despesas durante a gestação — os chamados “alimentos gravídicos”.
A sentença foi do juiz André Salomon Tudisco, que voltou atrás em sua própria decisão liminar e deu provimento ao pedido de uma mulher que teve um relacionamento fugaz com um homem depois que ambos se conheceram por outro aplicativo de celular, voltado para paquera, chamado Tinder. A decisão se baseou na Lei 11.804/2008, que arbitra pelo provimento de assistência alimentar até o nascimento da criança.
De acordo com Ricardo Amin Abrahão Nacle, da Nacle Advogados, que defende a gestante, o provimento para este tipo de ação, ainda que liminar, é “avis rara” nos tribunais de São Paulo. Segundo ele, há uma certa dificuldade na aceitação de documentos virtuais como prova de indício de paternidade. “A doutrina aceita cartas, e-mail e fotos, mas há uma grande resistência por parte dos juízes em aceitar elementos probatórios da internet, como mensagens pelo Facebook ou Whatsapp", afirmou.
Na petição inicial, Nacle argumentou que o teor das mensagens não deixava dúvidas de que houve relações sexuais sem preservativos durante o período de fertilidade da requerente.
A petição reproduz a seguinte conversa por mensagem, entre o casal, de fevereiro de 2014:
Mulher: to pensando aqui.. Homem: O que HomemMulher: vc sem camisinha..Mulhere eu sem pilula HomemVai na farmácia e toma uma pílula do dia seguinteMulher: eu ja deveria ter tomado Mulherno domingo.. "
Outra conversa transcrita, referente a um mês depois, é a seguinte:
"MulherAmanha tenho o primeiro pre natal, minha amiga nao vai poderir comigo.MulherSera que voce pode ir comigo? MulherA médica e as cinco e meia.HomemOlá... Já estou dormindo... Bjo MulherOi (...) tudo bem? Fui a médica, preciso ficar 10 dias em repouso absoluto. Minha irma e meu cunhado querem te conhecer. Vc. Pode vir este final de semana, podemos marcar um almoco ou um jantar? Beijos HomemBom dia! Fds vou trabalhar! Bjo"
O juiz concordou que a mulher tem direito à pensão, mas diminuiu o valor solicitado, por não se saber ao certo a renda do suposto pai da criança. “Nestes termos, levando-se em conta o binômio necessidade e possibilidade, fixo os alimentos gravídicos em 1,5 salário mínimo”, afirma na sentença.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

06-10 - Tire dez dúvidas sobre sexo que você nunca teve coragem de perguntar



Imagem 7/11: ORGASMO ANAL: por ser uma região rica em nervos e vasos sanguíneos, o ânus pode proporcionar bastante prazer tanto para a mulher quanto para o homem. Mas, afinal, é possível chegar ao orgasmo apenas pela prática anal? O sexólogo e cirurgião vascular Alfredo Romero esclarece que o orgasmo é um só e caracteriza-se por uma série de contrações na pélvis. "O que muda é o ponto que vai desencadear o orgasmo", destaca. Sendo assim, na teoria, o orgasmo poderia ser estimulado por qualquer ponto do corpo humano, até mesmo pelo pensamento, conforme o prazer e a excitação de cada indivíduo. Já a psicóloga, sexóloga e professora de educação afetivo sexual Walkíria Fernandes acredita que, apesar de possível, o orgasmo apenas por estímulo anal é mais raro

Fogão de indução com chamas falsas de LED é lançado pela Samsung

Os fogões de indução são certamente alternativas mais seguras e modernas do que os tradicionais fogões a gás ou os elétricos, porém muitas pessoas sentem falta de um aspecto visual capaz de indicar algo bem importante: o grau de temperatura que os alimentos estão sendo cozidos, algo que não pode ser mal interpretado quando vemos as pequenas chamas.
Com isso em mente, o chamado Chef Collection Induction Slide-In Range foi lançado pela Samsung – um fogão que tem como objetivo reproduzir chamas falsas em LED para que os cozinheiros saibam qual a temperatura do local só ao olhar as panelas. O anel LED de chamas em azul é embutido abaixo do cooktop de vidro para lançar as brilhantes labaredas, que indicam o quão quente o fogão de indução está. Quanto mais brilhantes as pequenas chamas estão, maiores são as temperaturas atingidas pelo fogão.
O preço desse fogão de indução não é muito barato e inclusive pode espantar muitas pessoas com o valor de US$ 3,700 (como você pode conferir no site oficial da Samsung, ao clicar aqui). Talvez seja melhor ficar sem as chamas falsas de LED. Veja mais algumas imagens do produto logo abaixo:

O direito da gestante à estabilidade provisória no emprego

Constituição garante à empregada gestante a estabilidade no emprego desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto (art. 10, II, b do ADCT). Isso significa que durante esse período o empregador está proibido de dispensar arbitrariamente ou sem justa causa a empregada, mesmo que no momento da dispensa não tenha conhecimento da gravidez (Súmula 244 do TST) ou que a empregada esteja no período de aviso prévio.
Caso ocorra a dispensa ilegal, a garantia de emprego autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, serão garantidos os salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade (item III da Súmula 244 do TST). Ou seja, a empregada poderá receber o salário e verbas equivalentes a todo esse período no qual teria direito a se manter no emprego.
Constituição não distinguiu entre contratos por prazo indeterminado ou por prazo determinado. Dessa forma, o STF já firmou entendimento de que a estabilidade se estende também às empregadas contratadas por prazo determinado, a exemplo daquelas admitidas a título de experiência. Segundo julgamento do Recurso Extraordinário nº 634.093/DF, o que o legislador pretendeu foi proteger a vida do nascituro, garantindo, para tanto, a subsistência da mãe durante esse período inicial.
Em um assunto correlato, além da estabilidade, a Constituição também assegura um período de licença-maternidade de 120 dias à empregada que deu a luz (art. XVIII,CF). Porém, nada impede que o empregador filie-se ao Programa Empresa Cidadã, instituído pela Lei nº 11.770/2008, prorrogando esse prazo por mais 60 dias, em um total de 180 dias de licença.

domingo, 26 de outubro de 2014

OAB do Distrito Federal concede inscrição de advogado a Joaquim Barbosa



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OAB do Distrito Federal concede inscrio de advogado a Joaquim Barbosa
O ministro Joaquim Barbosa já pode se declarar um advogado. A seccional do Distrito Federal da OAB concedeu, nesta segunda-feira (20/10), a carteirinha para que o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal possa advogar. Não deve haver recurso contra a decisão.
A inscrição do ministro aposentado nos quadros da Ordem havia sido impugnada pelo presidente da seccional do DF, Ibaneis Rocha. Seu pedido, no entanto, foi feito na qualidade de advogado, e não de dirigente da autarquia no Distrito Federal.
Na impugnação, Ibaneis afirmou que a conduta de Joaquim Barbosa como ministro ofendeu a classe dos advogados por conta de suas declarações, por vezes ofensivas, à categoria.
Nos últimos momentos do julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão, depois que Joaquim mandou que o advogado Luiz Fernando Pacheco fosse retirado da tribuna do advogado do Pleno do STF, Ibaneis organizou uma sessão de desagravo ao colega, em que explicitava toda a sua insatisfação com a forma com que o ministro tratava a advocacia.
Para Ibaneis, a postura de Joaquim Barbosa demonstrou inidoneidade para que ele possa advogar. Na sexta-feira (17/10), o advogado do ex-presidente do STF, Marco Antonio Meneghetti, apresentou a defesa de seu cliente. No texto, o ministro reconhece que manteve uma “posição crítica” em relação à classe que agora quer integrar, mas afirma que isso não o impede de advogar. “Votar contra ou a favor de um tema que interesse aos advogados não pode ser tido como conduta inidônea”, escreveu o advogado na petição enviada à OAB-DF.
Puxão de orelha A Comissão de Seleção da OAB-DF, responsável por analisar casos relacionados a registros de advogados na Ordem, concordou tanto com Ibaneis quanto com Joaquim Barbosa. Na decisão desta segunda, o colegiado afirma que a postura do ministro é “lamentável” e, “é certo, flertou muitas vezes com a ilegalidade, com o desrespeito à lei que rege a classe”. Mas também afirma que esse quadro não cabe no que a entidade entende por inidoneidade.
“Reserva-se a declaração de inidoneidade para a prática de crimes infamantes, de condutas administrativas eivadas do labéu da improbidade”, diz a decisão, assinada pelo advogado Maximilian Patriota, presidente da Comissão de Seleção. “Que se lhe dê a inscrição e que jamais possa dizer: ‘Esta é uma sociedade podre, da qual me orgulho de ser membro’. Ao revés, que seja docemente constrangido a admitir a nobreza da Instituição na defesa desta sociedade plural, que se quer cada vez mais democrática e atuante”, continua a decisão, antes de concluir pela reinscrição de Joaquim Barbosa nos quadros da Ordem.
O autor da impugnação, Ibaneis Rocha, está satisfeito com a situação. Disse que não vai recorrer “por entender eu fiz o que se esperava da conduta de um advogado”. “A comissão apontou que a conduta do ex-ministro flertou com a ilegalidade e ele teve de se submeter às regras da categoria que agora integrará. É o que me basta”, declarou.
Ibaneis poderia recorrer ao Conselho Pleno da seccional e, posteriormente, ao Conselho Federal da OAB. Mas era certo que Joaquim pularia o balcão para virar advogado. O presidente do Conselho Federal, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, já havia deixado claro que pretendia conceder o registro ao ministro, caso coubesse a ele a decisão.
De todo modo, Joaquim Benedito Barbosa Gomes agora é advogado sob a inscrição OAB 3.344/DF. Não disse que área do Direito pretende seguir, apenas que se dedicará aos pareceres jurídicos.

Convênio da OAB com a Caixa permitirá pagamento da anuidade com pontos

O convênio firmado entre a OAB e a Caixa Econômica Federal trará uma série de vantagens exclusivas para os advogados do país. A cesta diferenciada de produtos e serviços foi apresentada em detalhes no Colégio de Presidentes de Seccionais, que se reuniu em Brasília na terça-feira (7). Um dos destaques do convênio é a possibilidade de pagar a anuidade da OAB com pontos do cartão de crédito da Caixa. O convênio é a prova da valorização da advocacia no sistema financeiro e ajudará todos os profissionais, afirmou o presidente nacional da Ordem, Marcus Vinicius Furtado Coêlho.
Em processo final de implantação, o convênio será lançado por cada Seccional, que definirá a data de acordo com a disponibilidade dos serviços pela Caixa em cada região. Todas as informações sobre a implantação e funcionamento do convênio serão estabelecidas por cada Seccional.
Segundo o diretor tesoureiro da OAB, Antonio Oneildo, todos os itens discriminados no convênio são diferentes e não são encontrados no balcão. Somente a força do conjunto de 850 mil advogados do país possibilitou a construção deste convênio. É uma grande conquista do sistema OAB, explicou.
Veja abaixo a relação de benefícios do convênio entre a OAB e a Caixa, único banco com atuação em todas as esferas judiciais (Estadual, Trabalhista, Federal, Militar e Eleitoral):
Cartões
O convênio possibilitará a utilização de pontos do cartão de crédito da Caixa para o pagamento da anuidade da OAB. É possível usar os pontos já acumulados até o momento. O pagamento será feito pelo site Caixa Mais Vantagens, sendo necessário apenas a transferência dos pontos e o número do código de barras do boleto de cobrança. O sistema ficará pronto em 30 dias. Em 2015 será lançado um cartão exclusivo da OAB, que facilitará a identificação dos advogados nas agências bancárias.
Pessoas Físicas
Não será mais exigida a carência de três meses para o financiamento de veículo, que também terá uma taxa menor da encontrada no balcão: em vez de 1,23% a.m. será cobrado 0,93% a.m. Também haverá vantagem para o Crédito Imóvel Próprio Caixa, com taxa diferenciada e enquadramento na Faixa 1, a partir de 1,17% a.m. + TR. Os advogados serão dispensados de condições como possuir ao menos dois produtos comercais, ser funcionário público ou financiamento habitacional ativo ou liquidado a até 750 dias. É uma grande incentivo para os advogados montarem seu escritório próprio, afirmou Marcus Vinicius.
A Caixa Econômica Federal também oferecerá taxas de juros diferenciadas no Cheque Azul, benefício que estará disponível dentro de 60 dias. Nas aplicações financeiras LCI/LCA, será ofertada aos inscritos na Ordem remuneração considerando a faixa imediatamente superior à correspondente ao valor aplicado. Também será criado um fundo de investimento a ser constituído exclusivamente para a OAB, com taxa de administração competitiva, valor de aplicação inicial liberado e opção de adesão à funcionalidade de resgate automático.
A partir de novembro deste ano serão oferecidos também três produtos de seguradora da Caixa. No consórcio imobiliário, os inscritos na OAB com conta na Caixa serão dispensados do pagamento na Tarifa de Administração Antecipada; correntistas de outros bancos pagarão 1% sobre o valor da cota. Haverá desconto no preço final do seguro de automóvel conforme perfil do condutor e características do seguro, com débito em conta Caixa. Os advogados também terão acesso ao Clube de Compras Segura Preço, que oferece diversos produtos com desconto.
Pessoas Jurídicas
Os escritórios de advocacia também aproveitarão de diversas vantagens no convênio firmado entre a OAB e a Caixa Econômica Federal. As pessoas jurídicas, por exemplo, terão gratuidade na adesão da folha de pagamento Folha Caixa Web, assim como isenção total da cobrança da Cesta de Serviços por seis meses. Também haverá isenção de 50% da primeira anuidade do cartão de crédito empresarial, desde que a empresa possua domicílio bancário na Caixa.
Atendimento Prioritário
Além de todas as vantagens citadas acima, os advogados também terão direito a atendimento e poderão ser correntistas nas unidades da Caixa na Justiça Federal. Na internet, terão automatização de abertura de contas judiciais pelo Portal Judicial, no site da Caixa. Também será possível fazer Identificador de Depósito no endereço eletrônico, assim como a confirmação dos depósitos efetuados (Guia de Depósito Judicial).
O atendimento pela internet permitirá ainda o pagamento de custas judiciais por GRU-Judicial, na Justiça Federal e Trabalhista, para os advogados que forem correntistas da Caixa. Haverá o desenvolvimento do Convênio de Centralização de Alvarás, acessível pelo Portal Judicial. Nele, as empresas de advocacia poderão gerenciar os processos em que são parte, com consulta de saldos e extratos das contas judiciais.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Vascaíno perde ação após queda e ouve ironia de juiz: mudar de time

Sócio, torcedor reclama na Justiça indenização por danos morais diante da situação do clube, e veredicto no TJ/RJ vem acompanhado de citação indireta ao Flamengo.

O torcedor do Vasco, Fabio de Souza Lobo, perdeu uma ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em que pleiteava indenização do clube por danos morais após o segundo rebaixamento para a Série B. O juiz responsável pelo caso, Richard Roberto Fairclough, usou ironia na sentença e sugeriu que o advogado carioca trocasse de time caso não quisesse mais ser "motivo de chacota". O despacho é da última terça-feira, do Juizado Especial Cível de Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro, e está registrado sob o número 0002387-23.2014.8.19.0024.
Vascano perde ao aps queda e ouve ironia de juiz mudar de time
As alegações do cruz-maltino, segundo o texto, são a desvalorização de seu título de sócio e o fato de sentir-se "envergonhado, humilhado e diminuído" com a sequência de maus resultados. O magistrado citou indiretamente o arquirrival Flamengo, único carioca que não jogou a Série B.
"Caso o autor não queira mais ser motivo de chacota, pode optar por torcer por outro time, um que nunca tenha sido rebaixado. Este magistrado até poderia indicar um time carioca que nunca foi rebaixado, não fosse à imparcialidade que me impõe o ofício."
E minimizou os efeitos do sentimento do torcedor.
"Não passam de mero aborrecimento, inerente ao fato de ser torcedor, onde um dia se vangloria da vitória, e noutro se entristece pela derrota."
Em sua sentença, o juiz ainda enumera o histórico de vice-campeonatos e condena o Vasco a emitir a carteirinha de sócio que o torcedor não recebeu em até 30 dias, sob pena de o clube ter que pagar R$ 100 a cada dia de atraso.
O escritório de advocacia contratado pelo clube carioca afirmou que ainda não teve ciência da decisão e que não pode falar a respeito da decisão ou de seus desdobramentos.
Vascano perde ao aps queda e ouve ironia de juiz mudar de time

terça-feira, 21 de outubro de 2014

05-10 - Tire dez dúvidas sobre sexo que você nunca teve coragem de perguntar



Imagem 6/11: EJACULAÇÃO FEMININA: esse é um tema controverso até entre médicos e sexólogos. O ginecologista, sexólogo e professor do Ambulatório de Sexualidade da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Amaury Mendes Junior diz que a mulher não possui um órgão ejaculador como o homem. Segundo ele, o que existe são mulheres multiorgásticas que produzem grande quantidade de líquido vaginal. "Elas relaxam de tal forma que podem inclusive urinar neste momento", afirma. Para a psicóloga, sexóloga e professora de educação afetivo sexual Walkíria Fernandes, não existe ejaculação feminina, já que a mulher não produz jatos. "Algumas mulheres liberam um líquido de uma glândula localizada atrás da parede da uretra, que não é urina, porém isso acontece raramente e não pode ser considerada ejaculação", diz a sexóloga

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Sexo de manhã faz bem? Confira os benefícios de fugir da preguiça


A aproximação entre o casal pode prevenir até problemas de saúde

Sexo de manhã: faz bem para a saúde e aumenta a imunidade

Além de ser uma boa maneira de começar o dia, o sexo logo pela manhã libera ocitocina, conhecido popularmente como “hormônio do amor”. Ele é responsável pela sensação de prazer, o que pode contribuir para o bom humor ao longo do dia. 
sexo-de-manha-faz-bem.jpg
(Thinkstock)

Quais são os benefícios?

•    Dá para acordar no seu ritmo e sem pressa. Se não quiser perder a hora, vocês não precisam ficar na cama: acelere as coisas no chuveiro.
•    Segundo pesquisa realizada no Reino Unido pela Universidade Queen's de Belfast, fazer sexo de manhã e pelo menos três vezes por semana, aumenta a imunidade e auxilia no funcionamento do corpo, diminuindo o risco de contrair doenças.
•    Após uma boa noite de sono, o corpo está mais disposto e relaxado, com o metabolismo mais lento. Isso auxilia na liberação da ocitocina, melhorando a pressão arterial.
•    Ele estará disposto: durante o sono, o homem produz maior quantidade de testosterona, que se estabiliza no decorrer do dia. Isso significa que a relação poderá ser mais prazerosa, graças ao ânimo do parceiro.
•    O sexo vai contribuir para que permaneça um desejo a mais para a noite: com o nível de testosterona lá no ápice, o parceiro pode querer repetir a dose mais tarde.
•    Não precisa despertar: você pode aproveitar o sexo sem muito esforço. Dá para explorar outras posições, o que permite uma relação mais preguiçosa e até aconchegante, como na posição de “conchinha”, por exemplo.




Curiosidades históricas do Imposto de Renda do Brasil

Dentre as curiosidades, uma dedução ininterrupta desde 1926 e um regulamento personalizado com o nome do primeiro Delegado-Geral do Imposto de Renda.

O Imposto de Renda, um dos tributos mais temidos pelos contribuintes, tem uma história controversa e que se confunde com a história republicana nacional. Apesar de ser instituído ainda no Império, mesmo que sem a nomenclatura atual, tomou corpo e adquiriu as características atuais com o amadurecimento da República.
E com sua história, diversas curiosidades sobre esse tributo devem ser lembradas, algumas que assustariam ainda mais o contribuinte, ou o faria desejar voltar ao tempo e usufruir de certas oportunidades fiscais do período. Veja abaixo essas curiosidades:

1. Cargos políticos pagavam mais imposto sobre seus vencimentos

Entre os exercícios fiscais de 1914 e 1915 foi instituído pela Lei nº 2.919 de 31 de dezembro de 1914, que orçava a Receita Geral da República dos Estados Unidos do Brasil, que os vencimentos do Presidente da República, senadores, deputados e ministros de Estado teriam seu imposto com alíquota mais elevada.

2. Fiscais da Receita com atuação limitada

Entre 1923 a 1939 os fiscais da Receita Federal não podiam consultar os livros contábeis dos contribuintes em suas auditorias. A proibição que tinha como origem oCódigo Comercial de 1850 só foi revogada por meio do Decreto-lei nº 1.168 de 22 de março de 1939.

3. Isenção para os rendimentos da primeira profissão

Quase simbólica essa regra foi instituída pelo Decreto nº 16.581 de 1924, que isentou os rendimentos dos que se iniciavam numa profissão no decurso de um exercício financeiro. Porém, raramente os rendimentos do primeiro emprego ultrapassariam o limite de obrigatoriedade de apresentação da declaração de rendimentos.

4. Uma dedução que existe ininterruptamente desde 1926

A dedução para dependentes é permitida ininterruptamente desde o exercício de 1926. Em alguns anos, o contribuinte pôde optar pelo desconto padrão/simplificado que substituiu, entre outras, a dedução para encargos de família, mas o modelo completo contemplava a despesa com dependentes. É a dedução mais antiga entre as que estão em vigor.

5. Na declaração em separado, só o marido pode considerar filho como dependente.

O Decreto nº 21.554 de 20 de junho de 1932 só permitia ao marido fazer a dedução de encargos de família relativa aos filhos, na constância da sociedade conjugal, no caso de os cônjuges fazerem separadamente declarações de rendimentos.

6. Isenção de imposto de renda para escritor, jornalista e professor.

Entre 1934 e 1964 escritores, jornalistas ou professores não tinham obrigatoriedade em pagar o Imposto de Renda. De acordo com o artigo 113 nº 36 da Constituição Federal de 1934: “Nenhum imposto gravará diretamente a profissão de escritor, jornalista ou professor”.

7. Desconto de imposto para pagamento antecipado

Entre 1947 e 1975, o pagamento antecipado do Imposto de Renda dava descontos para o contribuinte. Caso ele pagasse em janeiro teria 5% de desconto, em fevereiro 3% e março 1%. Esse desconto vigorou até o exercício de 1975, ano-base de 1974, quando os percentuais eram 8% se o pagamento efetuado fosse em janeiro, 6% se em fevereiro e 4% se em março.

8. Maiores rendimentos sem desconto na fonte

Diferente de hoje, o imposto na fonte não era retido para quem auferisse valores mais elevados. Nesse caso o imposto era apurado na declaração de rendimentos. Ou seja, só tinha desconto na fonte rendimentos do trabalho assalariado entre Cr$4.167,00 a Cr$10.000,00 mensais. A política tributária da época era restringir a quantidade de declarações.

9. Uma Declaração de Bens nos mínimos detalhes

A partir de 1963 o contribuinte passou a ser obrigado a apresentar detalhes dos seus bens, informando assim coisas como: prédios, terrenos, direitos reais sobre imóveis, veículos, joias, metais preciosos, dinheiro e ou qualquer outro bem patrimonial.
Entretanto, em 1982, um contribuinte apresentou uma declaração muito mais detalhada. Nela informou peças íntimas do vestuário, quantidade de talheres, pratos, louças, panelas, sapatos, camisas, calças, meias, lâmpadas, móveis, material de cama e mesa, discos, livros.

10. Leis que foram personalizadas

Poucas leis nacionais receberam nomes de pessoas. Dentre elas podemos elencar aLei Sarney (Lei nº. 7505/1986) e Lei Rouanet (Lei nº. 8313/1991), ambas referentes a projetos culturais e homenageando respectivamente José Sarney e Sergio Paulo Rouanet.
Porém, o Regulamento do Imposto de Renda de 1926 (Decreto nº. 17.390/1926) também homenageou uma pessoa. Ficou conhecido como Regulamento Souza Reis por sua importância na redação do texto e em homenagem ao insigne tributarista e primeiro Delegado-Geral do Imposto de Renda.
Mais curiosidades sobre o Imposto de Renda podem ser encontrados no site Memória Receita Federal. E você, possui alguma curiosidade sobre o Imposto de Renda? 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

04-10 - Tire dez dúvidas sobre sexo que você nunca teve coragem de perguntar



Imagem 5/11: TAMANHO NÃO É DOCUMENTO: o tamanho do pênis ainda costuma ser uma das inquietações mais frequentes nos consultórios. Segundo a psicóloga, sexóloga e professora de educação afetivo sexual Walkíria Fernandes, essa é uma preocupação predominantemente masculina. "O que importa para a mulher é o que está grudado no pênis, ou seja, aquele homem que está com ela", diz. Walkíria afirma que muitos homens ficam encucados porque se baseiam em filmes pornôs e que, na maioria das vezes, possuem pênis de tamanho médio. "O pênis normal tem de 12 a 18 cm", esclarece. O sexólogo e cirurgião vascular Alfredo Romero também destaca que muitas vezes o homem confunde uma ereção ruim, incompleta, com pênis pequeno. "Eles pensam que o problema é o tamanho do pênis, mas é a ereção", diz

Não há inocentes. 8 milhões já pagaram propinas


01. Diz o nosso correspondente que o “sabe de nada, inocente”, no Brazilquistão, só tem sentido quando se quer debochar de alguém. O povo majoritariamente sabe muito bem o que é certo e o que é errado, ou seja, tem noção muito boa sobre o que é ético e moralmente adequado, embora viva mergulhado na corrupção e na malandragem. Pesquisa do Datafolha de 2009 revelou que 94% acham errado oferecer propina e vender o voto. Na teoria, dizem os nativos, somos muito parecidos com a Escandinávia (chamamos isso aqui na nossa Ilha de Brazildinávia). Na prática somos outro tipo de gente: somos mesmo do Brazilquistão. A pesquisa mostrou que 13% dos ouvidos (maiores de 16 anos) já trocaram voto por emprego, por dinheiro ou por presente (dentadura, saco de cimento, uma licitação, fornecimento de materiais a uma grande empresa etc.). Num universo de 150 milhões de pessoas (maiores de 16 anos), 13% significam quase 20 milhões! Outros 12% afirmaram estarem sempre dispostos a aceitar dinheiro para mudar o voto; 79% acreditam que os eleitores vendem seus votos; 33% dos entrevistados concordam que não se faz política sem um pouco de corrupção; 92% acreditam que há corrupção no Congresso e nos partidos políticos; para 88%, na Presidência da República e nos ministérios.
02. Dos entrevistados, 13% já ouviram pedido de propina (isso significa quase 20 milhões de pessoas) e 36% destes (quase 8 milhões de pessoas) já pagaram; 5% (7,5 milhões de pessoas) já ofereceram propina a funcionário público; 4% (6 milhões) pagaram para serem atendidos antes em serviço público de saúde; 2% (3 milhões) compraram carteira de motorista; 1% (1,5 milhão de pessoas) compraram diploma falso. Mais: 83% (125 milhões de pessoas) admitiram ao menos uma prática ilegítima ao responder a pesquisa (7% reconheceram a prática de 11 ou mais ações ilegítimas, admissão considerada "pesada"; 28% dizem ter praticado de 5 a 10 ações; 49% tiveram uma conduta "leve", com até quatro irregularidades). A pesquisa ainda mostra que 31% dos entrevistados (quase 50 milhões de pessoas) colaram em provas ou concursos (49% entre os jovens); 27% receberam troco a mais e não devolveram; 26% admitiram passar o sinal vermelho; 14% assumiram parar carro em fila dupla. Dos entrevistados, 68% compraram produtos piratas (mais de 105 milhões de pessoas); 30% compraram contrabando; 27% baixaram música da internet sem pagar; 18% compraram de cambistas; 15% baixaram filme da internet sem pagar.
São os mais ricos e mais estudados os que têm as maiores taxas de infrações (97% dos que ganham mais de dez mínimos assumem ter cometido infrações e 93% daqueles que têm ensino superior também), sendo que 17% dos mais ricos assumem frequência pesada de irregularidades (11 ou mais atos). Entre os mais pobres, 76% assumem infrações; dos que têm só o ensino fundamental, 74% afirmam o mesmo. Apesar disso, 74% dizem que sempre respeitam as leis, mesmo se perderem oportunidades. E 56% afirmam que a maioria tentaria tirar proveito de si, caso tivesse chance.

Luiz Flávio Gomes
Professor
Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. 

O poder aquisitivo do brasileiro aumentou?

Neste período vemo-nos na obrigação moral de convidar os brasileiros, enquanto consumidores, a refletirem.
Tem-se ouvido muito que na última década o poder aquisitivo do brasileiro aumentou. No entanto, isto não parece verdadeiro.
O que ocorreu foi mudança na política de concessão de crédito, fazendo com que a facilidade para financiar compras incentivasse o consumo. O "IPI ZERO", por exemplo, foi uma política pontual para alavancar o setor.
O resultado disso foi o nível de inadimplência alcançando níveis bastante altos, implicando em nomes negativados junto a órgãos como SPC e SERASA e renegociações de crédito que elevavam saldos devedores. Hoje, por exemplo, já é comum a discussão judicial sobre fenômenos como superenvidamento e suas consequências jurídicas sobre a vida dos consumidores e fornecedores.
O "efeito cascata" é ainda maior, se considerarmos que endurece a política de concessão de crédito, e muitos projetos importantes deixam de ser realizados por brasileiros comuns.
Portanto, todos nós, enquanto consumidores, devemos refletir e diferenciar poder aquisitivo e facilidade para adiar pagamentos, e evitar que sua vida seja prejudicada por uma "bola de neve".
Lembremo-nos: o poder de compra não se mede pelos limites dos cartões de crédito ou os carnês emitidos, nem pelo bom nome na praça. Mede-se por até onde vai a renda. Elejamos prioridades e direcionemos esforços. Não deixemos o supérfluo comprometer nosos orçamentos. Façamos planejamento familiar.
Reflitamos: factualmente, ninguém é de classe média tendo R$ 291,00 (duzentos e noventa e um reais) em renda per capita. Uma coisa é o que diz a estatística. Outra é o que o bolso diz.
O consumo deve ser incentivado sim, contanto que de forma responsável.
Não pretendemos com isto, envolvimentos em discussões políticas e nem entrar no mérito sobre qual candidato é melhor. Tudo que posso dizer a respeito disso é que sejam feitas escolhas conscientes. Nosso real objetivo é convidá-los a uma reflexão, e dela também participar.

Criminosos bons de votos

Diário do Brazilquistão.


01. De acordo com nosso correspondente no longínquo Brazilquistão, 40% dos três deputados federais mais votados e dos senadores eleitos em 2014 (40 em um grupo de 108) são réus ou estão sendo investigados pela polícia ou Justiça brasileira (Globo 12/10/14: 3). A folha de antecedentes completa (e, desgraçadamente, repleta de ocorrências) de todos os parlamentares eleitos deve sair em breve. Pela pequena amostragem já se pode imaginar a baixa reputação moral do novo Congresso (com as ressalvas de costume). Muitos novatos já estão chegando com a FA cheia, o que confirma que é por meio das democráticas eleições que se busca a suposta (mas quase certa) impunidade. Os crimes ou infrações cometidos por eles vão de desvio de recursos públicos e improbidade administrativa a crimes de tortura e violação da Lei Seca, passando pelo peculato, lei das licitações, porte ilegal de armas, homicídio, uso indevido de funcionários, apropriação irregular de terras, “farra na publicidade”, crime ambiental, desmatamento ilegal, falsidade ideológica, crime de responsabilidade, lavagem de dinheiro, Lei da Ficha Limpa, promoção pessoal em jornal púbico, compra de votos, doação irregular de terreno público etc. Transitam pelas leis penais com a mesma desenvoltura com que Einstein cuidava da relatividade.
02. Ninguém sabe se dessa radiografia da política e dos políticos brazilquistaneses (assim como dos seus comparsas doleiros, banqueiros, marqueteiros, empreiteiros, empresários etc.) sairão alguns frutos, como a louvável emenda e correção, ao menos das mais horrendas anomalias da capenga e sempre desvirtuada vida democrática deste País de potencialidade incrível, mas desperdiçada a cada governo, pouco importando seu matiz ideológico (esquerda, centro ou direita), em virtude da má governança assim como da precaríssima qualidade das lideranças que têm em suas mãos os destinos da nação. Nosso correspondente tem dito que, pelos exemplos de jactanciosa temeridade (Lisboa), não ousa criar nenhuma expectativa robusta e consistente, sobretudo nesses tempos líquidos (Bauman) de dúvidas e incertezas atrozes sobre a democracia, a economia, a Justiça e o futuro da nação. Seu consolo, ultimamente, tem sido o de que suas páginas, no mínimo, possam servir de registro e memória dos sombrios tempos presentes, que não constituem nenhuma novidade, no entanto, quando olhamos a história obscurecida pela ganância e pelo parasitismo, os costumes frouxos e as tradições corruptivas dessa Ilha de beleza exuberante e riqueza inigualável, mas perdida nos seus próprios meandros cada vez mais apocalípticos.
03. A descrença do nosso correspondente não está lastreada em pueril leviandade, sim, em levantamentos precedentes, como o realizado pela ONG Transparência Brasil, divulgado pela maior revista da Ilha (em setembro de 2013), que apontou o seguinte: dos 594 parlamentares em exercício, 190 entre deputados e senadores já tinham sido condenados pela Justiça ou tribunais de conta. As sentenças e as decisões dos tribunais decorreram de irregularidades em convênios, contratos e licitações, atingindo 66 parlamentares (11% do Congresso). Em segundo lugar aparecem as condenações da Justiça Eleitoral por irregularidades em contas de campanha, com 57 deputados e senadores encrencados (9,6% do Congresso). Em terceiro estão os atos de improbidade administrativa (como enriquecimento ilícito e dano ao erário), que levaram à condenação 41 congressistas (6,9% do Congresso). Dentre esses parlamentares, 14 foram condenados à pena de prisão. Um deles, um senador de Rondônia, foi condenado por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a quatro anos, oito meses e 26 dias de prisão, em regime semiaberto, por fraude em licitações. Na Câmara, 13 deputados federais receberam penas de reclusão, em alguns casos convertida em prestação de serviços e pagamento de multas.
04. Diante dos macabros antecedentes, era de se imaginar que das urnas saísse um novo Congresso Nacional, rejuvenecido e preparado para os hercúleos desafios que o mundo moderno impõe às sociedades complexas. Nada disso. De decepção em decepção o Brazilquistão vai flertando com o pantanoso mundo da ingovernabilidade absoluta (sendo disso conivente, muitas vezes, boa parcela da própria população, que não se constrange em reeleger nem sequer quem já foi publicamente reconhecido como ladrão do dinheiro público).