segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

20 jovens inovadores brasileiros que querem fazer a diferença

O avanço tecnológico requer talento, criatividade e visão de negócios. O Brasil tem apresentado um número cada vez maior de profissionais com esse perfil, e vários deles apresentam criações de destaque antes mesmo de completar 35 anos.
O prestigiado Massachusetts Institute of Technology (MIT) lançou, em 1999, o prêmio Inovadores com Menos de 35 Anos, chancelado por sua publicação, a MIT Technology Review. São contemplados empreendedores e desenvolvedores cujos projetos oferecem propostas de mudar para melhor a realidade das pessoas. A edição brasileira da premiação está em seu segundo ano.
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Na lista abaixo, você vai conhecer os dez brasileiros inovadores premiados pelo MIT. Os demais são profissionais que também têm se destacado em diferentes áreas e podem apresentar soluções de impacto para um futuro próximo.

Tallis Gomes, 28 anos

 

Presidente e fundador da Easy Taxi, um dos maiores apps para mobilidade urbana do país, com mais de 17 milhões de usuários e que emprega diretamente mais de 1300 pessoas. Trata-se do aplicativo para chamar táxi mais baixado do país, e sua missão envolve a redução no número de carros na rua.

Cláudio Trindade, 33 anos


Cláudio Trindade
Oftamologista e fotógrafo, Trindade desenvolveu um dispositivo intraocular de um quarto de milímetro de espessura e 14 milímetros de diâmetro que atua como uma espécie de diafragma, melhorando a visão de pacientes com problemas de córnea ou com astigmatismo causado por cirurgia de correção da miopia.

Ronaldo Tenório, 30 anos

 

A partir de uma parceria com a Associação de Surdos de Maceió, Tenório e seus sócios desenvolveram o protótipo do se tornou a Hand Talk, uma plataforma de inclusão social que usa um avatar, o boneco Hugo, para traduzir o idioma oral para a linguagem de libras, de modo acessível a qualquer usuário com deficiência auditiva.

Anielle Guedes, 23 anos

Seu projeto, o Urban3D, procura usar impressoras 3D para construir moradias de baixo custo para a população carente. A meta é que as edificações ? de quatro ou cinco andares ? sejam até 80% mais baratas que um prédio convencional com as mesmas dimensões. Anielle já foi editora da Wikipedia, palestrou no exterior (inclusive na ONU) e agora tem a meta de atender uma população de nada menos que 3 bilhões de pessoas que não dispõem de condições para a construção de moradias de qualidade ao redor do planeta.

Fabio Piva, 32 anos

 

Criou o Auto-Checkout Descentralizado (SAMS-Tag), sistema que visa a eliminação das filas em lojas físicas por meio de um sistema de pagamento que se vale do smartphone. Ele permite o pagamento da compra (com cartão de crédito, PayPal e outros meios) e até o desbloqueio do dispositivo antifurto da mercadoria. O sistema é semelhante ao usado no serviço Sem Parar, utilizado em automóveis para passar direto em pedágios, por exemplo.

Mateus de Mendonça, 34 anos

Sua empresa, a New Hope Ecotech, é dedicada a serviços de rastreamento e organização do lixo. Um aplicativo para empresas e pessoas físicas ajuda a encontrar coleta seletiva, outro é dedicado ao monitoramento de resultados de cooperativas de reciclagem e, por fim, um software gratuito de gestão online ajuda a gerenciar as cooperativas. Com esses produtos, Mendonça pretende atender tanto às necessidades legais quanto promover benefícios ambientais, de modo que todos os participantes da cadeia de descarte e reaproveitamento de resíduos se beneficiem.

Tales Gomes, 27 anos

 

Fundador da Plataforma Saúde, uma empresa social que traz soluções para diagnóstico inicial de diabetes, hipertensão e doenças cardíacas, e que já recebeu quatro prêmios de inovação e de empreendedorismo. O público-alvo de suas criações são os 150 milhões de brasileiros que não têm condições de pagar os custos de um plano de saúde privado. A ideia é que os equipamentos que a empresa desenvolve sejam fáceis de transportar até regiões de difícil acesso, favorecendo principalmente aqueles que não moram próximas a unidades de saúde da rede pública.

Danielle Brants, 31 anos

Criou o Guten News, sistema que "traduz" as notícias dos jornais para o universo infantil, gerando jogos, missões e atividades a partir dos fatos noticiados. A ideia é criar o hábito de leitura nos pequenos e também incentivá-los a se interessar por outros temas que não apenas os de interesse imediato dos jovens, como política, cidadania e saúde. Danielle foi analista de finanças corporativas na Morgan Stanley e diretora de novos negócios na GE antes de tomar a decisão de se dedicar integralmente à sua empresa.

Marcelo Cicconet, 32 anos

Seu aplicativo para aprendizado de música serve tanto para músicos já formados como para os interessados em começar a desenvolver as habilidades musicais. Formado em Matemática, Cicconet identificou padrões da ciência nas notações musicais e na construção de acordes (duas ou mais notas combinadas). Com interfaces identificáveis e intuitivas, o invento pode tanto facilitar a exploração de novas formas musicais como o aprendizado de um instrumento.

Diego Aranha, 32 anos

Em 2012, quando era professor da UnB (Universidade de Brasília), Aranha integrou uma equipe que identificou diversos aspectos vulneráveis das urnas eletrônicas. Criou então uma plataforma que fiscaliza o resultado das eleições. A partir daí, vieram as bases para desenvolver o vocefiscal.org, plataforma que recebe fotos do BU (boletim da urna) tiradas pelo usuário. O sistema compila essas informações para compará-la com o resultado das eleições.

Felipe Dib, 27 anos

 

Dib criou a Você Aprende Agora, plataforma de ensino online de inglês que oferece mais de 700 videoaulas gratuitas de três minutos cada. Os princípios do edutainment (educação com entretenimento) diferenciam essa plataforma das demais, assim como o sistema de gratificações oferecidas aos usuários. Recentemente, a plataforma ganhou uma versão em espanhol, Tú Aprendes Ahora, que já teve mais de 13 milhões de visualizações.

Eduardo L'Hotellier, 29 anos

Ele está à frente da Get Ninjas, plataforma de contratação de serviços que interliga mais de 80 000 profissionais de 100 subcategorias em todo o país. Em 2013, a empresa foi escolhida pela Microsoft como A Melhor Startup Brasileira. Embora reconheça que o boca a boca offline ainda é um forte concorrente na recomendação de serviços, L?Hotellier tem conseguido manter a expansão da empresa, que já recebeu mais de 40 milhões de dólares em investimentos. A Get Ninjas pretende aumentar as oportunidades de trabalho para os profissionais e facilitar a vida dos contratantes, criando uma rede confiável de prestadores de serviços.

Eduardo Bontempo, 31 anos

Com o sócio Eduardo Sassaki, criou a Geekie, empresa dedicada a soluções que melhoram o aprendizado de alunos dos ensinos fundamental, médio e superior.  Seu primeiro produto, o Geekie Teste, é uma avaliação de desempenho, mas depois vieram plataformas de ensino adaptativo (Geekie Lab), e até um evento, o Geekie Games, cujos resultados geraram planos de estudo personalizados a partir do diagnóstico das deficiências encontradas.

Lucas Strasburg, 23 anos

Strasburg desenvolveu o Revo Foot, uma prótese ortopédica de baixo custo dedicada a quem sofreu amputações de membros inferiores. Considerando o alto custo (superior a 1500 euros) das melhores próteses de carbono, o jovem engenheiro desenhou uma opção ergonômica e feita com materiais acessíveis ? até mesmo garrafas PET entram na composição da prótese. Agora ela trabalha para produzir a Revo Foot em larga escala e desenvolve, com sua equipe, o protótipo de uma mão protética, a I-hAND.

David Schlesinger, 35 anos

Pós-Doutor em medicina, Schlensiger fundou a Mendelics, empresa que oferece diagnósticos capazes de identificar doenças genéticas hereditárias com mais de 50% de sucesso ? um número alto na detecção desse tipo de problema. Por manipular uma grande quantidade de dados, a empresa foi uma das primeiras no mundo a fazer parceria com o Google Compute Engine, serviço de coleta e tratamento de dados oferecido pelo gigante das buscas.

Gustavo Caetano, 33 anos

 

Receber prêmios, como os do site americano Business Insider e da revista Forbes em menos de cinco anos de atividades não é algo comum nem aos empreendedores do Vale do Silício. Mas a SambaTech, empresa fundada por Caetano, conseguiu esse feito, criando uma plataforma para comunicação digital corporativa. Os produtos se diversificaram, e vão de transmissões ao vivo a projetos de educação a distância, além de ferramentas de endomarketing e publicidade. A ideia é oferecer uma plataforma mais adequada às necessidades de cada cliente e, ao mesmo tempo, manter a oferta de serviços de educação.

Mario Adolfi, 28 anos

Desenvolveu o programa HealthBI, sistema de gestão hospitalar que em 2013 foi eleito o melhor software de saúde digital do Brasil pela ONU. Sua empresa, a Kidopi, oferece outros produtos na área da saúde, mas o HealthBI permanece como destaque, e expandiu suas utilidades: inclui até alertas por SMS para avisar de tratamentos, emitidos de acordo com o prontuário de cada paciente registrado no sistema. A proposta é o uso de big data para oferecer recursos acessíveis e de qualidade à saúde pública.

Lorrana Scarpioni, 24 anos

Seu Bliive é uma plataforma de troca de tempo livre. Funciona assim: usuários cadastrados optam por prestar diferentes tipos de serviços e por eles recebem uma moeda de troca, a TimeMoney, que pode ser convertida em serviços prestados por outros usuários. Mais de 110 mil horas de serviços já foram prestadas pelos usuários do site, que vão de massoterapia a aulas de idiomas (até de alguns menos comuns, como o russo). O serviço está presente em mais de 50 países, e sua fundadora acredita que a economia alternativa é essencial para mostrar às pessoas que colaboração pode ser mais valiosa que dinheiro.

Alykhan Karim, 28 anos

 

Com o objetivo de atuar como fonte de curadoria enológica, Karim criou a Sonoma, com uma mistura de conteúdo e e-commerce. A proposta do serviço é descomplicar o mundo do vinho. Ao reconhecer que os neófitos interessados na bebida começam escolhendo pelo preço, a plataforma privilegia a apresentação dos rótulos que apresentam melhor relação custo-benefício.

Matheus Goyas, 25 anos

 

Goyás estima que quase 1 milhão de jovens já se beneficiaram de sua criação, o AppProva, aplicativo que auxilia estudantes a se preparar para provas como as do Enem e exame de ingresso na OAB. Ele realiza simulados e permite a interação com outros usuários, comparando desempenho e indicando pontos de melhoria. A empresa multiplicou seus serviços, mas o aplicativo ainda é seu principal produto.

Rios invisíveis de São Paulo

Existem 3 mil quilômetros de rios escondidos debaixo de avenidas, ruas e becos da maior cidade do Brasil. A metrópole que menosprezou, sujou e soterrou seus cursos d’água agora quer - e precisa - recuperá-los.

Por Suzana Bizerril Camargo - SuperInteressante

Rios invisíveisVinícius Matsuei

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De cada 100 paulistanos, apenas cinco viram o Rio Pinheiros com curvas e várzeas. Quem tem menos de 70 anos só o conhece como ele é hoje: um canal reto, poluído e cercado por enormes avenidas e prédios espelhados em suas margens. As pessoas que nunca saíram de São Paulo não sabem o que é conviver com um rio. Tocar nas águas geladas de um córrego? Parar para ouvir o barulho de um riacho? Programa de férias. Mas nem sempre foi assim na metrópole mais importante do Brasil. E não por causa dos seus dois rios fétidos (além do Pinheiros, tem o infame Tietê). Mas por causa das centenas de riachos e córregos que a cidade tem. Isso mesmo, centenas.

Estima-se que a capital paulista tenha entre 300 e 500 rios concretados embaixo de casas, edifícios e ruas. São impressionantes 3 mil quilômetros de cursos d?água escondidos. São Paulo deu as costas a seus rios, o que não é nem de longe uma novidade. "Nunca os tratamos bem", diz o geógrafo Luiz de Campos Júnior. "Desde o início, quando uma casa era construída, ela não ficava de frente para um córrego. Os riachos sempre ficavam relegados ao fundo do quintal". A água era vista como um excelente meio para levar embora tudo o que não se quer mais.

Campos é um dos idealizadores do movimento Rios e Ruas, que organiza expedições para que as pessoas encontrem os chamados rios invisíveis da metrópole, que estão debaixo da terra, mas ainda podem ser vistos e ouvidos por bueiros e meios-fios. Triste ironia para a cidade que está passando pela maior crise de abastecimento de águade sua história. Logo ela, fundada no alto de uma colina entre três rios, Tietê, Anhangabaú e Tamanduateí, e que ganhou o nome de Vila de São Paulo de Piratininga devido à abundância de peixes (em tupi-guarani, "pira" é peixe).

Por séculos, os paulistanos usaram os rios. Além de transporte de mercadorias, pesca e criação de animais, sua água era usada para todas as necessidades da casa. No começo do século 20, remar e nadar no Pinheiros e no Tietê eram atividades comuns. Não é à toa que o distintivo do time mais popular da cidade tenha uma âncora e um par de remos. No Corinthians dos anos 30, o remo era um dos principais esportes. Os rios faziam parte da vida da cidade. Stela Goldenstein, diretora da Associação Águas Claras do Rio Pinheiros, lembra que as pedras usadas na construção do Theatro Municipal, um dos edifícios mais icônicos de São Paulo, chegaram em embarcações por meio do Tamanduateí. Ora, usar um rio para transportar materiais para uma obra soa normal, não? Não em São Paulo.

CIMENTO, CIMENTO
A primeira grande reforma do Tamanduateí aconteceu na década de 1910. Em 1928, as obras que eliminaram as curvas do Pinheiros tiveram início. Nas décadas seguintes, o desenvolvimento econômico do país sepultou de vez a bacia hidrográfica paulistana. O carro se tornou símbolo do Brasil pujante dos anos 50. Com as novas fábricas de automóveis instaladas, surgiu a demanda por vias para eles trafegarem. E o único espaço para fazer avenidas era sobre os rios, pois os morros já estavam ocupados. Então, os cursos d?água começaram a ser canalizados e, frequentemente, aterrados, para dar lugar a grandes avenidas. Hoje, muito do que é conhecido por asfalto, concreto, corredores de veículos e arranha-céus era, na verdade, água. O Vale do Anhangabaú, tradicional ponto turístico e de manifestações populares, tem esse nome por conta do Rio Anhangabaú, que nasce perto da Avenida Paulista. Algumas das principais vias da cidade estão sobre rios canalizados.

Rios invisíveisVinícius Matsuei


Isso foi nefasto para São Paulo, até do ponto de vista psicológico. É mais fácil esquecer o que está enterrado e invisível. Para as gerações mais jovens, nem há o que esquecer, já que milhões de pessoas nem sabem que existem rios e córregos debaixo de seus pés. E esses cursos d?água continuam lá, vivos. Rios limpos, com água corrente e margens arborizadas enfeitam qualquer cidade e melhoram a qualidade de vida. Mas eles podem fazer muito mais. Asfalto e concreto impedem que a água da chuva seja absorvida e fazem com que ela leve sujeira das ruas para os rios. Mais rios a céu aberto, então, significa menos enchentes na cidade. Outras vantagens são o incremento do turismo e a criação de melhores e mais saudáveis espaços gratuitos de convivência.

Certo, nesse verão a preocupação foi mais com a falta d?água do que com as enchentes. Mas a seca que ameaça São Paulo (e boa parte do Sudeste) nos últimos tempos também tem a ver com o descaso dado aos rios. A despoluição de um rio e a renaturalização da paisagem ajudam a refrescar o clima e, consequentemente, a trazer mais chuvas, lembra a arquiteta Pérola Brocaneli, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e especializada no assunto. No interior do Estado, uma cidade vivenciou isso. Em 1990, Iracemápolis sofria com falta d?água. A prefeitura procurou ajuda do biólogo Ricardo Rodrigues, da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq-USP), que iniciou um projeto de recuperação da mata ciliar e conservação do solo. Em 2014, Rodrigues voltou à região e viu que, enquanto as cidades vizinhas enfrentam a crise hídrica, Iracemápolis vai bem, obrigado.

A VOLTA DA ÁGUA
Outras metrópoles no mundo também maltrataram seus rios e já começaram a reparar isso. São Paulo não errou sozinha. Felizmente, hoje já surgem na cidade casos que comprovam o poder de mudança que a reabertura de um rio pode trazer - e o quão diferente ela seria se toda essa água viesse à tona. O Córrego Pirarungáua ficou escondido durante 70 anos em uma galeria dentro do Jardim Botânico, no bairro do Ipiranga. As águas corriam por um canal subterrâneo, construído no início do século passado. Quando, em 2007, uma das paredes da galeria ruiu, a administração do local decidiu revitalizar o córrego. No ano seguinte, ele foi reaberto.

Domingos Rodrigues, diretor do Centro de Pesquisa Jardim Botânico e Reservas, explica que o processo de regeneração do rio ajudou no aumento da população de espécies nativas, inclusive algumas ameaçadas de extinção. E, desde que o córrego veio à luz, o número de visitantes no parque se multiplicou. "É um processo inevitável. Vamos ter que limpar nossos cursos d?água", acredita Campos. Na zona oeste da cidade, o Córrego das Corujas, que percorre bairros como a Vila Madalena, ganhou nova vida. A prefeitura, pressionada por moradores, melhorou o acesso a partes do córrego. Hoje, há um parque linear no entorno dele. Em alguns pontos, os vizinhos levam cadeiras e se reúnem no gramado.

São iniciativas tímidas e de pequena escala, mas que mostram como o ambiente urbano pode ser transformado. "Se os rios fossem trazidos novamente à superfície, a população dificilmente permitiria que eles ficassem poluídos", acredita Stela Goldenstein. "A proximidade é importante para a recuperação deles." Em São Paulo, falta água na torneira e sobra no subsolo.

NOVOS RIOS
Desde 2000, a política na União Europeia é bastante rígida com a limpeza de seus rios. Isso acelerou o processo de despoluição em vários deles. O Sena, em Paris, considerado morto em 1960, hoje tem mais de 30 espécies de peixes. Quem se atreve a poluí-lo pode pagar multa de ?100 milhões. O Tâmisa, em Londres, já foi símbolo de rio imundo. Hoje é exemplo de recuperação. Nos Estados Unidos também há casos assim. No entorno do principal rio de Chicago, a prefeitura está construindo ciclovias e calçadões e estimulando os passeios de barco, uma das principais atrações turísticas locais.

RIOS SÃO IMORTAIS
Rios são um fio de água que brota de um lençol freático, lago ou degelo de montanha e seguem de um ponto mais alto a um mais baixo. A vida nele pode acabar. Mas o rio em si continua vivo. Não importa por quantos anos ele seja maltratado, sempre será possível recuperá-lo. Se ele for canalizado e enterrado, ainda assim terá vazão e fluirá. Se a nascente for cimentada, ela procurará outro lugar para sair. Se secar, a água poderá voltar a brotar (foi o que aconteceu no São Francisco em 2014). A água pode se infiltrar no solo e ressurgir mais adiante. "Se pararmos de mexer nas margens e em galerias, o rio tende a se recuperar e até a destruí-las, voltando à superfície", explica Campos Júnior, do Movimento Rios e Ruas.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Chineses estão comprando ar engarrafado produzido no Canadá

A população chinesa está entrando em pânico com os altos níveis de poluição - e a mais nova solução é ar enlatado
No início de dezembro, Pequim, capital da China, emitiu um alerta vermelho por causa dos altos níveis de poluição do ar. Esse sinal é o nível mais grave de uma escala que vai até quatro, e nunca havia sido utilizado na história da cidade. Em menos de duas semanas após o primeiro, outro alerta foi emitido. Ar engarrafado pode não parecer uma boa ideia, mas, segundo a start-up canadense Vitality Air, a alternativa está fazendo sucesso entre os chineses.
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ar enlatado

A garrafa com ares mais puros está disponível em duas opções: oxigênio puro, com 97% de oxigênio e 3% de outros gases, ou "ar fresco e limpo", com 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e uma pequena quantidade de outros gases. Se você escolher a segunda opção, ainda pode ter o seu ar enlatado no Parque Nacional Banff, em Alberta, Canadá, ou pagar um pouco a mais para que ele seja recolhido perto do lago. 

Com R$ 90 reais, é possível comprar 10 litros do oxigênio puro, que garante aproximadamente 200 inaladas, ou 7,7 litros do "ar fresco e limpo", suficientes para 150 inaladas.

A companhia diz que o produto pode melhorar a ressaca, ajudar com problemas de alerta e até facilitar a performance em atividades físicas. E, claro, ele também é vendido como "a solução para a poluição". 

Levando em consideração que uma pessoa respira, em média, 25.000 vezes por dia, e que o ar que mais se aproxima da nossa composição atmosférica atual é o "fresco e limpo", se alguém quisesse viver desse ar puro, teria que gastar cerca de R$ 15 mil reais. Por dia.

"A nossa primeira remessa de 500 garrafas de ar puro acabou em quatro dias", diz o cofundador da marca, Moses Lam. O único problema agora é suprir a demanda, já que cada garrafa é produzida artesanalmente. 

A China da China

Os chineses ganham mal. Mas as empresas de lá querem pagar menos ainda - e estão indo para a África.



Bandeira da China

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Operário chinês come o pão que o diabo amassou.

Ganha pouco, trabalha demais, vive mal. Tanto que, em 2010, houve nada menos do que 14 suicídios na Foxconn, que produz os gadgets da Apple e de várias outras marcas ocidentais. Preocupado com a repercussão negativa, o governo tem tentado melhorar as coisas - na região de Shenzen, onde fica a maior parte das fábricas de tecnologia, o salário mínimo subiu 25% nos últimos dois anos (e hoje é de R$ 766).

Mas isso desagradou às empresas, que estão migrando para um lugar onde a mão de obra é mais barata: a África. ''Para sobreviver, muitas se deslocaram para o interior da China ou para países em desenvolvimento, como os africanos'', diz a chinesa Xiaofang Shen, professora de estudos internacionais da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. Supostamente, isso é necessário para que as empresas chinesas possam manter sua principal característica: os preços ultrabaixos.

Mais de 2.500 empresas chinesas já estão instaladas no continente africano, em países como Nigéria, África do Sul, Zâmbia, Gana e Etiópia, onde os salários são bem pequenos. Na Etiópia, por exemplo, um operário ganha de US$ 30 a US$ 50 por mês. Eles produzem calçados, roupas, material de construção, eletrodomésticos e até automóveis. É possível que, ao comprar alguma coisa bem barata, vejamos cada vez menos a inscrição Made in China - e cada vez mais Made in África.

Corrupção no mundo

No ranking do Índice de Percepção da Corrupção (IPC), 100 pontos significa zero corrupção. Zero pontos, sujeira total. Veja alguns dos mais limpos e mais imundos, dos melhores para os piores.


Corruptos

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1º Dinamarca (92pts)

2º Nova Zelândia (91pts)

3º Finlândia (89pts)

4ºSuécia (87pts)

5ºNoruega (86pts)

10º Canadá (81pts)

17º EUA (74pts)

. . .
69º Brasil  (43 pts) - dividimos essa posição com Bulgária, Grécia, Itália, Romênia, Senegal e Suazilândia. Estamos praticamente no meio da lista, na má companhia de países tradicionalmente corruptos.

80º El Salvador (39pts)

94º Colômbia (37pts)

107º Argentina (34pts)

110º Equador (33pts)

. . .
133º Nicarágua (28pts)

150º Paraguai (24pts)

161º Venezuela (19pts)

170º Iraque (16pts)


174º Somália e Coréia do Norte (8pts)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Mitos e verdades sobre a Coca

Existem muitas lendas urbanas envolvendo o refrigerante mais popular do mundo e seus similares - inclusive algumas coisas que são verdade mesmo


coca cola

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Ela corrói os dentes

Verdade. E mesmo na versão diet. Refrigerante é ácido e erode o esmalte dos dentes (energéticos, bebidas isotônicas e suco de maçã também). Foi o que revelou um estudo da Universidade de Iowa, em 2009, em que os cientistas deixaram dentes mergulhados por 25 horas nesses líquidos. Escove os seus dentes após beber refrigerante.

É boa para tirar manchas (e desentupir privada)

Mito. Não desentope, não. O ácido carbônico contido nos refrigerantes de fato ajuda a retirar manchas de metais como cromo, bronze e cobre. Mas há produtos de limpeza que funcionam muito melhor - e não deixam os objetos melecados.

O adoçante da fórmula dá câncer

Só em excesso. No Brasil, alguns refris diet levam ciclamato de sódio, adoçante permitido no Canadá e na Europa, mas proibido nos EUA. A OMS e a Anvisa permitem o consumo do ciclamato, mas com um limite diário de 11 mg por kg de peso corporal. Para um adulto de 60 kg, equivale a beber 47 latas por dia.

A versão diet/light/zero tem muito sódio

Em termos. Uma lata de Coca normal tem 17 mg de sódio. Já a versão zero tem 49 mg. É mais que o dobro. Só que, mesmo sendo bem maior, essa quantidade representa apenas 2,4% do total de sódio que você pode ingerir por dia (2 gramas).

Também funciona como inseticida

Mais ou menos. Bem mais barata do que agrotóxicos, a Coca é pulverizada por fazendeiros em algumas regiões da Índia - para atrair formigas vermelhas que se alimentam das larvas de insetos nocivos. Ou seja: qualquer outro líquido doce teria o mesmo efeito.

O gosto varia de país para país

Verdade. A receita da Coca-Cola é mundial, mas os ingredientes mudam. Enquanto nos EUA a bebida é adoçada com xarope de milho, a versão mexicana tem esse xarope e também açúcar de cana - e é um pouco mais doce.

O copo ideal para cada tipo de cerveja

Ninguém vai morrer se você tomar uma ale belga em copo de pilsen, mas existem recipientes que destacam melhor as características de cada estilo de cerveja. Confira algumas opções.



dossiê cervejas copos.

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Lager

Popular no Brasil, cai bem com a pilsen, ao destacar a transparência e a efervescência da cerveja, enquanto a borda levemente fechada concentra a espuma.

Pilsner

Conhecido popularmente como tulipa, também favorece a pilsen. A boca aberta ajuda a sustentar o colarinho e a direcionar para o nariz os aromas de lúpulo, mais concentrados na espuma.

Pint

É a pedida nos pubs do Reino Unido, repleto de ale ou bitter. O nome é uma unidade de medida que corresponde a 568 mililitros na Inglaterra e 473 mililitros nos Estados Unido



dossiê cervejas copos.

Caldereta ou shaker

Recebe razoavelmente bem tanto cervejas leves quanto as mais encorpadas. Pela versatilidade, é a opção de muitos bares ? e pode ser também a da casa de alguém não disposto a investir em muitas versões de copo. 

Snifter

O estreitamento no topo ajuda a reter o buquê; a base larga e arredondada pode ser tomada nas mãos para transferir calor e volatilizar aromas. Ideal para cervejas fortes, como imperial stouts e double bocks.

Tulipa

Bem diferente do copo pilsner que, no Brasil, costumamos chamar por esse nome. Lembra o snifter, mas tem uma borda voltada para fora que se ajusta aos lábios e sustenta o colarinho de ale belgas, tripels e lambics. 



dossiê cervejas copos.

Cálice ou goblet

A boca larga o recomenda para cervejas bastante aromáticas, como as belgas, e a haste evita que as mãos esquentem a bebida rapidamente. Às vezes, um entalhe no fundo cria um ponto de onde saem borbulhas constantes (como quando há uma sujeira ou uma risca no copo), repondo o colarinho e liberando aromas.

Weizen

Grandalhão, acomoda todo o conteúdo de uma garrafa de 500 mililitros de cerveja de trigo alemã, garantindo que o fermento remanescente na bebida não filtrada seja despejado junto com o líquido.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Britânica de 11 anos "zera" o teste de QI

Britânica descendente de indianos acerta todas as questões do teste de inteligência e iguala Stephen Hawking.

Kashmea Wahi, de 11 anos, marcou 162 pontos no exame de quociente de inteligência, pontuação máxima possível no teste que mede agilidade mental para resolver problemas de lógica. A britânica de ascendência indiana está entre o 1% da população mundial capaz de "zerar" um teste de QI.

Com o feito, Wahi se tornou a pessoa mais jovem do mundo a acertar todas as 150 questões desenvolvidas pelo Mensa, espécie de clube que opera em 40 países e reúne os 2% dos indivíduos capazes de acertar ao menos 149 alternativas da prova.
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Kashmea Wahi. QI de 162 pontos é maior do que o de Stephen HawkingReprodução

Wahi, estudante do ensino fundamental em Londres, realizou o teste apenas para acabar com as recentes reclamações que recebia de seus pais, que atualmente são funcionários de T.I em um banco na Inglaterra.

Apesar de praticar xadrez, tênis e participar de concursos de matemática, Wahi recebia queixas em casa por não dedicar muito tempo aos livros e estudos. Decidida a acabar com a cobrança, a menina pegou emprestado o tablet do pai e se submeteu ao teste. Ao fim da empreitada, a pontuação de Wahi passou a ser equiparada com a do cientista Stephen Hawking, apontado como dono de um QI de 160 pontos (o número máximo atingido para maiores de 18 anos é de 161 pontos).

Ainda que tenha recebido o resultado com entusiasmo, as comparações com outras grandes mentes a assustaram um pouco. "A comparação (com Stephen Hawking) não é plausível. Acredito que ainda há muitos objetivos a serem alcançados para alguém como eu entrar no mesmo time dessas lendas", explicou Wahi ao India Today.

Os pais da menina ficaram mais tranquilos. "Nós estamos extasiados pela conquista da nossa filha no Mensa. Apesar de sempre termos acreditado em sua capacidade intelectual, é reconfortante saber que realmente ela tem habilidade e energia que, se bem direcionados, podem levar a algo maravilhoso", disseram os pais da garota.

Dentre as 20 cidades mais desenvolvidas do Brasil, nenhuma é capital

O Índice de Desenvolvimento Municipal do Firjan aponta que o desenvolvimento se concentra no interior paulista. Eusébio, no Ceará, é a única representante do Nordeste.


O estado mais rico da federação é também o que congrega o maior número de cidades com um elevado índice de desenvolvimento, segundo revela um estudo do Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) divulgado no final do ano passado com dados de 2013.

Dos 431 municípios que possuem um desenvolvimento considerado alto, quase metade está em São Paulo.
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Mas é de uma cidade de pouco mais de 30 mil habitantes no sudoeste de Minas Gerais o título de cidade mais desenvolvida do Brasil, segundo o índice.

Em menos de uma década, Extrema (MG) pulou da 569ª posição para o primeiro posto do ranking graças a uma série de avanços nas áreas de Educação e Saúde.

Para se ter uma ideia, a cidade possui um mercado de trabalho com capacidade para empregar 65,7% de sua população em idade ativa ? o dobro da proporção média do país. Mas não é só isso. Extrema também erradicou o abandono escolar no Ensino Fundamental e possui um IDEB médio de 6,1 ? enquanto a média do país é de 4,5.

Do método 

Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, melhor é o desenvolvimento da cidade.

A nota é calculada segundo a análise de três conjuntos de indicadores.

Em Emprego e Renda, o índice leva em conta o quanto a cidade gera de empregos formais, sua capacidade de absorver a mão de obra local, quanto de renda formal é gerada, os salários médios e a desigualdade social.

Já em Educação, a Firjan analisa o número de matrículas na educação infantil, a proporção de estudantes que abandonam o ensino fundamental, além da distorção idade-série, o número de professores com ensino superior, a média de aulas diárias e o resultado do Ideb no ensino fundamental.

O índice Saúde é calculado, por sua vez, com base no número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas, óbitos infantis por causas evitáveis e número de internações sensíveis à atenção básica (ISAB).

Em 2013, o IFDM Emprego e Renda recuou 4,3% e ficou com 0,7023 pontos, a menor nota desde a crise de 2009. Já a área de Educação avançou 2,8% com relação a 2012 e ficou em 0,7615. Os indicadores ligados à Saúde ficaram em 0,7684 - um crescimento de 1,9% em relação ao ano anterior.

IFDM.

Cerca de 60,3% das cidades analisadas tiveram um desempenho considerado moderado no ranking. Apenas 431 municípios possuem um índice de desenvolvimento considerado elevado pelo estudo ? ou o equivalente a 7,8% do total analisado. 
Veja,a lista das 20 cidades mais desenvolvidas do país.

1 - Extrema (MG): IFDM 0,9050
Emprego& Renda: 0,8383
Educação: 0,9784
Saúde: 0,8982

2 - São José do Rio Preto (SP): IFDM: 0,9046
Emprego & Renda: 0,7786
Educação: 0,9747
Saúde: 0,9607

3 - Indaiatuba (SP): IFDM: 0,9009
Emprego & Renda: 0,8008
Educação: 0,9776
Saúde: 0,9244

4 - São Caetano do Sul (SP): IFDM:  0,9006
Emprego & Renda: 0,7562
Educação: 0,9783
Saúde: 0,9674

5 - Vinhedo (SP): IFDM: 0,8994
Emprego & Renda: 0,7837
Educação: 0,9650
Saúde: 0,9495

6 - Concórdia (SC): IFDM: 0,8933
Emprego & Renda: 0,8325
Educação: 0,9189
Saúde: 0,9286

7 - Votuporanga (SP): IFDM: 0,8914
Emprego & Renda: 0,7828
Educação: 0,9651
Saúde: 0,9264

8 - Paraguaçu Paulista (SP): IFDM: 0,8907
Emprego & Renda: 0,8069
Educação: 0,9662
Saúde: 0,8989

9 - Jundiaí (SP): IFDM: 0,8892
Emprego & Renda: 0,7518
Educação: 0,9658
Saúde: 0,9501

10 - Santos (SP): IFDM: 0,8846
Emprego & Renda: 0,7875
Educação: 0,9402
Saúde: 0,9260

 11 - Araraquara (SP): IFDM: 0,8839
Emprego & Renda: 0,7491
Educação: 0,9592
Saúde: 0,9435

12 - Itupeva (SP): IFDM: 0,8823
Emprego & Renda: 0,8396
Educação: 0,9150
Saúde: 0,8924

13 - Lajeado (RS): 0,8813
Emprego & Renda: 0,8194
Educação: 0,8882
Saúde: 0,9362

14 - Barueri (SP): IFDM: 0,8795
Emprego & Renda: 0,7566
Educação: 0,9530
Saúde: 0,9289

15 - Santana de Parnaíba (SP): IFDM: 0,8794
Emprego & Renda: 0,7925
Educação: 0,9235
Saúde: 0,9222

16 - São João da Boa Vista (SP): IFDM: 0,8782
Emprego & Renda: 0,7551
Educação: 0,9532
Saúde: 0,9263

17 - Eusébio (CE): IFDM: 0,8782
Emprego & Renda: 0,8461
Educação: 0,9255
Saúde: 0,8630

18 - Ariranha (SP): IFDM: 0,8763
Emprego & Renda: 0,7320
Educação: 0,9502
Saúde: 0,9466

19 - Arroio do Meio (RS): IFDM: 0,8758
Emprego & Renda: 0,7490
Educação: 0,9244
Saúde: 0,9542

20 - Franca (SP): IFDM: 0,8754
Emprego & Renda: 0,7826
Educação: 0,9326
Saúde: 0,9109


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Passaporte brasileiro é o 17o. mais aceito no mundo; entenda o ranking

Comparação leva em conta o número de países nos quais cada cidadão pode entrar

rankingpassaportesReprodução

O passaporte brasileiro dá direito a entrar, sem visto, em 128 países. Pode parecer bastante, mas não é: nos coloca na modesta 17a. posição no ranking global de passaportes, ao lado da Romênia - e significa que precisamos pedir visto para ingressar em 71 países. Na lista, que foi produzida pelo fundo de investimentos Anton, estamos atrás da Argentina (cujos cidadãos têm livre acesso a 129 países), mas à frente de Chile (124), México (119), Uruguai (113) e Paraguai (103). O ranking é encabeçado, como seria de se esperar, por EUA e Reino Unido, cujos nativos podem ingressar livremente em 147 países. Em seguida, vêm Coreia do Sul, Alemanha e França (145), Itália e Suécia (144), Holanda e Japão (143). Entre os países desenvolvidos, surpreende a situação da Rússia - seu passaporte abre as fronteiras de apenas 98 países.   
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A lista também revela quais países têm os passaportes menos aceitos no mundo. O pior de todos é o do Sudão do Sul, que dá direito a entrar em apenas 28 nações. Isso acontece porque o país, que tem 11 milhões de habitantes, é recente (foi criado em 2011, como uma dissidência do Sudão) e vive envolto em uma guerra civil. Além dele, dividem a lanterna Mianmar e Palestina.

Os 5 crimes mais inusitados do Brasil


O povo brasileiro sempre foi conhecido pelo seu carisma e o famoso ʺjeitinho brasileiroʺ e parece que no mundo do crime não é diferente. Os criminosos andam cada vez mais criativos e corajosos.
Para se surpreender com oʺjeitinho brasileiroʺ dos foras da lei, confira agora com o JurisOffice os 5 crimes mais inusitados do Brasil.
1. Nem os personagens de desenho infantil escapam mais das mãos dos criminosos. Neste caso, foi a Peppa que se deu mal.

2. A fama do bom velhinho ajudou este criminoso a roubar um helicóptero e fugir. Será que ele queria usar o helicóptero para entrar nas chaminés?

3. Para não ser preso vale de tudo, inclusive comer papel.

4. Imagina a decepção deste avô que deve ter criado o neto com todo o amor e carinho.

5. Estes criminosos inovaram a prática do roubo para facilitar a vida dos que são assaltados.

Felizmente, todos esses crimes inusitados acabaram com a punição dos responsáveis.
Fonte: BuzzFeed

10 traços de um cônjuge realmente horrível

  •  


    Sempre ouvi dizer quando era solteiro(a), que eu iria beijar muito sapo(a) antes de encontrar o princesa ou príncipe. E foi verdade! Mas o pior, é quando você beija o príncipe (ou a princesa) e ele/ela vira sapo!
    Muitas pessoas costumam mudar após o casamento, embora muitos estudiosos do comportamento digam que a pessoa não muda, ela apenas revela o que escondia durante o namoro e noivado.
    Sendo ou não verdade, o fato é que de repente, a pessoa casada se encontra em uma situação em que sente não conhecer, ou reconhecer mais a pessoa com quem se casou. O romance se extingue, o respeito parece nunca ter existido e o cônjuge que não conhecia sua cara-metade começa a sentir que está dormindo com o inimigo.
    Se você, pessoa casada, está fazendo algumas das coisas abaixo, pare agora mesmo ou seu casamento não durará muito e saiba que você está sendo um mau cônjuge, na verdade, um cônjuge horrível se você:
  • 1. Critica

    Se você é do tipo de pessoa que sente que tem que dar seu palpite em tudo que o outro faz e geralmente para criticar, preste atenção em seus motivos. Pode ser que você esteja querendo que o outro seja exatamente como você, ou seja, está tentando mudar o outro. Pode ser até inveja.
  • 2. Grita

    Durante uma discussão ao invés de discutir o problema de maneira a chegar a uma solução, você começa a gritar e culpar o outro fechando qualquer possibilidade de um entendimento.
  • 3. Prioriza os amigos

    Você dá mais valor aos amigos que ao seu cônjuge. Fala deles com entusiasmo, prefere estar com eles. Se você é mulher e passa o tempo todo na casa da vizinha ou amiga ou homem que gosta de toda noite arranjar uma desculpa para ver os amigos, tem algo de muito errado aí que precisa mudar. Ter amigos é ótimo. Mas, seu cônjuge deve vir em primeiro lugar.
  • 4. Não cuida

    Quando seu cônjuge adoece, ele quer ser cuidado e saber que tem alguém que se importa, que vai cuidar dele, alimentá-lo e deixá-lo descansar. Se você não faz isso quando sua cara-metade está doente, mude seus modos imediatamente.
  • 5. Não mostra afeto

    Um beijo antes de sair e de dormir, um toque carinhoso, um abraço num momento a sós, um carinho ou afago no rosto ou cabelos são importantes demonstrações de afeto. Inclua-os na sua relação (junto com outros cuidados) se não quiser ser um péssimo cônjuge.
  • 6. Tem ciúme exagerado

    Todo mundo sabe que sentir ciúmes de quem se ama é normal e até esperado. O problema é o ciúme exagerado, que é injusto, que é falta de amor, pois você está suspeitando mal, julgando sem conhecer os fatos e tornando a vida do seu cônjuge um inferno. Controle-se ao invés de tentar controlar o outro.
  • 7. Controla/abusa

    Depois do ciúme costuma vir o controle. O cônjuge ciumento imagina coisas e crê serem reais e o outro pode passar a ser alvo de abuso e controle. Um casamento assim não costuma durar e o final nem sempre é livre de tragédias e sofrimento.
  • 8. Mal-humorado

    É difícil conviver com alguém que está sempre de mau humor. Que é ríspido, não sabe fazer ou aceitar uma brincadeira. Ainda que você esteja passando por momentos difíceis ou esteja deprimido, busque o autocontrole e ajuda profissional e não desconte no seu cônjuge.
  • 9. Desinteressado

    Uma das piores coisas que pode acontecer a um casal é quando um (ou ambos) perdem o interesse tanto um pelo outro quanto pela vida um do outro. A esposa pergunta a opinião do marido e ouve um: "Você decide...". O marido pergunta: onde vamos jantar? Ela responde: "Tanto faz...". A vontade que se tem é de não decidir nada e nem ir a lugar algum.
  • 10. Se faz de vítima

    Esse talvez seja um dos traços mais destrutivos. A vítima nunca é culpada de nada, é o coitadinho, o infeliz. Como não tem culpa de nada, também não tem como mudar nada. Se você se enquadra no grupo das vítimas, um conselho: Não tem como ser vítima e ser vencedor ao mesmo tempo. Se quer alcançar um casamento de sucesso, tome as rédeas de sua vida agora mesmo, antes que se torne uma vítima do divórcio.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Lei "Bullying" entra em vigor!

Atenção Escolas, Clubes, Entidades Recreativas Públicas e Privadas. 

 

Entrando em vigor novo diploma legal, que define os casos e as formas de "bullying", inclusive por meios telemáticos e Web! Pais, Educadores e Gestores devem ter atenção redobrada para o tema com a volta as aulas...

A responsabilização de algumas entidades especialmente Clubes, Escolas e entidades recreativas poderá ser arguida, se constatada ação ou omissão que dê origem aos comportamentos e ações elencados na Lei!

Veja a nova Lei:
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional.

§ 1o No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
§ 2o O Programa instituído no caput poderá fundamentar as ações do Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, bem como de outros órgãos, aos quais a matéria diz respeito.
 Art. 2o Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:

          I - ataques físicos;

II - insultos pessoais;

III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;

IV - ameaças por quaisquer meios;

V - grafites depreciativos;

VI - expressões preconceituosas;

VII - isolamento social consciente e premeditado;

VIII - pilhérias.

Parágrafo único. Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.

Art. 3o A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como:

I - verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;

II - moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;

III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar;

IV - social: ignorar, isolar e excluir;

V - psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar;

VI - físico: socar, chutar, bater;

VII - material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;

VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.

Art. 4o Constituem objetivos do Programa referido no caputdo art. 1o:

I - prevenir e combater a prática da intimidação sistemática (bullying) em toda a sociedade;

II - capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;

III - implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação;

IV - instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores;

V - dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores;

VI - integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade, como forma de identificação e conscientização do problema e forma de preveni-lo e combatê-lo;


VII - promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua;

VIII - evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil;

IX - promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência, com ênfase nas práticas recorrentes de intimidação sistemática (bullying), ou constrangimento físico e psicológico, cometidas por alunos, professores e outros profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar.

Art. 5o É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying).

Art. 6o Serão produzidos e publicados relatórios bimestrais das ocorrências de intimidação sistemática (bullying) nos Estados e Municípios para planejamento das ações.

Art. 7o Os entes federados poderão firmar convênios e estabelecer parcerias para a implementação e a correta execução dos objetivos e diretrizes do Programa instituído por esta Lei.

Art. 8o Esta Lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias da data de sua publicação oficial.

Brasília, 6 de novembro de 2015; 194o da Independência e 127o da República.
DILMA ROUSSEFF Luiz Cláudio Costa Nilma Lino Gomes
Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.11.2015

10 erros imperdoáveis da mulher ao tentar conquistar um homem

  • Fonte: Família.com.br -
  •  Marcelo Todaro é paulistano radicado em Itajaí/SC, SUD, fotógrafo profissional e bacharel em Sistemas de Informação. 


  • Após publicarmos o artigo 10 erros imperdoáveis dos homens no processo de conquistar uma mulher, fui surpreendido com o convite para ser eu o autor deste artigo.
     
  • Muito embora os itens relacionados abaixo tenham um forte componente pessoal por serem fruto de minhas experiências com o sexo oposto, creio encaixarem-se na realidade da grande maioria dos casos. Em rápidas palavras, vamos a eles.
  • 1. Usar o sexo como arma

    Não me refiro apenas a relações sexuais em si, mas ao uso do corpo como instrumento de conquista. A mulher precisa ter em mente que sua imagem é como um ímã que atrai exatamente o tipo de homem interessado na mensagem que sua imagem transmite. Se a mensagem chamar a atenção para seu corpo, atrairá homens superficiais e ocos; se destacar sua cultura e inteligência, homens educados e sensíveis. A mulher inteligente usa a mente, não o corpo, e sabe que sua beleza é reflexo muito mais de seu conteúdo do que de sua aparência. A forma, o corpo ou o sexo podem trazer satisfação passageira, mas é o conteúdo que torna uma relação gratificante. Esse deve ser seu foco.
  • 2. Desleixo com o conteúdo

    Creio ser necessário martelar essa tecla insistentemente. Homens de conteúdo não se interessarão por você se o seu intelecto não estiver à altura do deles. Eleve seus padrões! Expanda seu conteúdo conquistando uma profissão de nível superior, lendo livros inspiradores, frequentando museus e exposições de arte, viajando para conhecer outras culturas quando possível, etc. Se seus padrões forem elevados, você atrairá homens com padrões semelhantes e eles se interessarão por você.
  • 3. Desleixo com a forma

    Não é porque o conteúdo deve prevalecer sobre a forma que esta deve ser esquecida. E aqui não me refiro a formas esculturais e curvas generosas, e sim a estar em forma e manter boa aparência (isso ajuda até a arrumar emprego, além de namorado!). Seu corpo é uma preciosa dádiva divina que deve ser bem cuidada, protegida e preservada. Se você não se cuida, demonstra não se respeitar e não gostar de si mesma (ainda que pense o contrário). Se age assim, o recado que estará passando aos homens é: "Se não me respeito e não gosto de mim mesma, por que você deveria fazê-lo?".
  • 4. Timidez não combina com conquista

    Você precisa vencer o medo de se aproximar de quem lhe interessa ou de permitir que essa pessoa se aproxime de você. Timidez denota insegurança, que por sua vez é indício de imaturidade. Não há absolutamente nada errado em ser você quem vai tomar a iniciativa da aproximação, até porque se ele não a estiver notando e você não se fizer notar, outra o fará. E isso pode eventualmente significar a perda de uma grande oportunidade, talvez até um casamento que poderia ser eterno.
  • 5. Desprezo à Regra de Ouro

    A regra que diz "trate os outros como gostaria de ser tratado" é uma prática eficaz capaz de trazer resultados gratificantes quando aplicada com homens imbuídos do mesmo princípio (e se um homem não viver esse princípio, não serve para você). Não espere que ele a trate como rainha se você não o tratar como rei. E não é preciso esperar que ele tome a iniciativa primeiro. Como dizia o grande Geraldo Vandré, "esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer". E se ele tomar a iniciativa e você não retribuir, cuidado: ele pode acabar se cansando de você. Reciprocidade é tudo.
  • 6. Tentar se impor ou controlá-lo

    É uma das coisas mais desagradáveis e irritantes no comportamento de uma mulher. Ninguém gosta de receber ordens! Homens fogem de mulheres que tentam mudar seus hábitos. É bem verdade que alguns maus hábitos (como sair com amigos e deixá-la sozinha) precisam ser melhorados, mas não por imposição. Se você preza seu relacionamento, saiba que tentar se impor ou controlar seu companheiro pode vir a estragar tudo. Se você já o conheceu assim, viu que ele tem hábitos desagradáveis e não se importa em melhorar, não deveria estar com ele. Procure outro.
  • 7. Ser ciumenta

    Reputo essa como sendo a maior praga de uma relação. Ninguém gosta de ser sufocado! Quem quer que já tenha tido um companheiro ciumento sabe quão deprimente isso pode ser. A menos que você queira um atalho rápido para ficar sozinha, tente amar a si mesma tanto quanto ama seu homem. Analise seus sentimentos próprios e as possíveis causas de sua insegurança, depois analise sua relação (como é e como gostaria que fosse) e converse com ele, tentando negociar uma solução. Você só tem a ganhar!
  • 8. Ser grudenta

    Sou exceção entre os homens, pois adoro uma boa mulher grudada em mim, mas a grande maioria detesta mulheres pegajosas. Vá com calma! Não é tendo um comportamento obsessivo que você garantirá a "posse" dele (até porque ele não é mercadoria). Você deve conquistá-lo, não sequestrá-lo. É como vi escrito numa rede social dia desses: "Dê a quem você ama asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar" (Frase atribuída a Dalai Lama).
  • 9. Ser mascarada

    Outra coisa bastante irritante numa mulher é esconder-se atrás de uma imagem e deixar o homem voando em relação ao que ela realmente pensa e sente. Franqueza e sinceridade precisam ser uma via de mão dupla. É muito mais fácil lidar com uma pessoa transparente do que com uma mascarada. E os homens detestam mulheres que cobram deles atitudes que elas mesmas não tomam, como se não servissem para si mesmas. É o bom e velho "faça o que digo, mas não faça o que faço". Todo mundo sabe que nome isso tem.
  • 10. Fazer-se de difícil

    Só homens fracos ou imaturos aceitam tal comportamento. A menos que você queira um escravo em vez de um homem maduro e determinado, esperar que ele lamba seus pés não contribui em nada para uma relação equilibrada e gratificante. E se você fecha a cara e empina o nariz para os homens ao redor, tudo que está conseguindo é passar a mensagem de que é antipática e arrogante. Só um masoquista se sentiria atraído por uma mulher assim.
    Há muito mais que se poderia dizer, mas o espaço é curto. Creio poder reduzir tudo no conselho abordado no item 5. Procure a reciprocidade naquela atitude e há grandes chances de encontrar o amor último e definitivo.
    E lembre-se: mesmo depois de casados, conquista é algo que deve ser feito diariamente!

Libertem os mamilos

Porque é que as nossas sociedades toleram melhor os mamilos de um homem do que o seu equivalente feminino?



 

O movimento Free the Nipple está a ganhar algum protagonismo no mundo ocidental. Trata-se de um grupo de pessoas, mulheres na sua maioria, que defendem que os seios femininos e masculinos devem ter o mesmo direito de exibição pública. Mais concretamente, lutam pelo direito das mulheres a mostrar os seus mamilos, tal como os homens já fazem em muitos contextos, sem que isso seja social ou legalmente punido.

Porque é que as nossas sociedades toleram melhor os mamilos de um homem do que o seu equivalente feminino? Porque é que um homem, na praia, pode passear-se livremente de peito ao léu sem, por isso, despertar qualquer interesse e uma mulher o faz num clima grandemente envolto de tensão e censura? Mesmo entre as mulheres que se renderam ao top less, vemos que muitas o fazem timidamente deitadas na toalha, como se sentissem que estão a fazer algo errado. Aliás, quando se levantam da toalha cobrem rapidamente os seios, por não se sentir completamente à vontade para os mostrar, em vez de os exibir sem receio do olhar de reprovação ou do olhar descaradamente guloso.

Há países inclusivamente em que a exibição pública dos seios e mamilos femininos é considerada atentado ao pudor, acto punível por lei, enquanto os homens o podem fazer livremente. Um desses países é o Brasil e eu descobri-o da pior maneira. Nas belíssimas praias do Brasil as mulheres estão proibidas de fazer top less. A histeria à volta das mamas e dos mamilos é tão grande que, mesmo em contexto de amamentação, muitas mães são repreendidas ao fazê-lo publicamente. A censura é de tal ordem que alguns estados brasileiros se viram obrigados a multar quem proibisse as mulheres de amamentar publicamente.

A histeria em muito advém da conotação sexual associada a esse órgão mamário e, como acontece em muitos casos, quem paga a factura são as mulheres. O facto de uma mulher mostrar os seios num local público, seja numa zona balnear, seja num banco do jardim enquanto amamenta o seu filho, não pode ser lido como um convite sexual, ou uma agressão à moral e bons costumes. Não quero com esta crónica instigar as mulheres a fazê-lo, apenas defendo que elas o possam fazer se assim o entenderem.

As fronteiras que separam aquilo que é ou não aceitável numa sociedade em termos da sexualidade, corpo e intimidade são muito difíceis de traçar. Trata-se de assuntos que no entender de muitos são exclusivamente do foro privado, mas outros defendem que devem ser regrados e enquadrados do ponto de vista legal. Quanto a isto, se todos, em conjunto, enquanto sociedade, decidirmos que é para tapar os mamilos, pois bem, deem fatos de banho ou biquínis aos homens também!

Socióloga, autora do blog super-mulher

Deputado compara Brasil aos EUA e gera polêmica na internet

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Deputado compara Brasil aos EUA e gera polmica na internet
Foto:Reprodução/Facebook

O deputado federal do Acre, Sibá Machado (PT), causou polêmica nas redes sociais com uma postagem que compara o Brasil aos Estados Unidos.

A imagem acima foi acompanhada da legenda: "Cada Povo e seu Governo define suas Prioridades".

Até a manhã do domingo, dia 14 de fevereiro, mais de 400 pessoas comentaram a postagem que foi alvo de críticas por parte dos internautas:

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Esta ponte maluca no Japão parece uma montanha russa

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Quem olha pela primeira vez para a ponte Eshima Ohashi, no Japão, se assusta: a rampa ridiculamente íngreme dá a impressão de que ela é uma montanha russa para carros. Sério, olha isso.

Você teria coragem de dirigir aí? É como se fosse uma estrada para o espaço, ou apenas um atalho para passar mal de tanto nervoso.

A Eshima Ohashi é a terceira maior ponte de estrutura rígida do mundo (a maior do Japão!) e tem cerca de 1,6km de extensão e 44 metros de altura. A inclinação das rampas em cada uma das extremidades é de 5,1% e 6,1%. Esta foto do China Times me dá calafrios:

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Mas, graças às maravilhas da engenharia civil e às grades de proteção bem altas, a ponte-montanha-russa não assusta tanto quando você dirige por ela:

Cirurgia Plástica x Danos Morais

Publicado por Lize Borges

Cirurgia plastica x Danos Morais

Em 2014 o Brasil liderou o ranking das cirurgias plásticas no mundo, superando até mesmo os Estados Unidos. Nos tempos em que o culto ao corpo está em alta e as formas de pagamento das cirurgias são mais atraentes, já era de se esperar esse posto, não é mesmo?

Confesso que já andei por consultórios, mas nunca tive coragem de me submeter à qualquer procedimento. Você que já se submeteu ou tem vontade, sabe quais são seus direitos?
Pois bem, quando se fala em cirurgia, é necessário diferenciar aquelas cirurgias tidas como REPARADORAS/RECONSTRUTORAS das cirurgias ESTÉTICAS.

As cirurgias reparadoras, como o nome já diz, são reparadoras, servem para ajustar algo. Já há um quadro patológico preexistente que precisa da intervenção. Podem inclusive melhorar a aparência, mas esse não é o objetivo principal. Muitas encontram cobertura dos planos de saúde ou são oferecidas pelo SUS.

Já nas cirurgias estéticas, grande parte dos pacientes não está doente, mas pretendem corrigir alguma particularidade do seu corpo visando melhoria na aparência. Concordam que na cirurgia estética o principal é o resultado? Ninguém procura um cirurgião plástico para sair da mesa de cirurgia pior do que entrou, não é verdade?

Aí é que entra o pulo do gato! Nas cirurgias reparadoras, a obrigação do cirurgião é a obrigação de meio, onde é possível discutir eventual erro médico, mas o que importa é a saúde do paciente, se o procedimento foi feito do meio e da forma correta.

Nas cirurgias estéticas, a obrigação do cirurgião é a obrigação de resultado, de chegar ao “resultado esperado”. Quando a cirurgia é malsucedida, é cabível o dever de indenizar ($), que pode abranger o dano moral em razão do prejuízo estético e o dano material, decorrente de eventuais valores despendidos para tratamentos e até mesmo novas cirurgias.

Contudo, se faz necessário destacar algumas excludentes de ilicitude, ou seja, alguns casos que, se devidamente comprovados, não chegam a dar direito à indenização, tais como:

A) Cuidados do pós operatório – há casos em que o próprio paciente contribui com o resultado negativo do procedimento, impossibilitando assim a obtenção do resultado almejado, em que pese todo o esforço e conhecimento do cirurgião.

B) Características inerente ao próprio paciente – cada corpo reage de um jeito, não é? Se alguma circunstância não seja de possível identificação antes da cirurgia, claramente não vai gerar o dever de indenizar.

Há casos que, embora tenha nítido caráter estético, a ideia de correção é incontestável, portanto prevalece o entendimento da “obrigação de meio”, como no atendimento de vítimas de deformação ou queimaduras, tratamento de varizes ou lesão congênitas.

Lize Borges
advogada

Baiana, advogada, especializada em Direito Civil pela Faculdade Baiana de Direito, pós graduanda em Processo Civil pela Escola Paulista de Direito - EPD, entusiasta do direito de família. Conselheira do CCJA da OAB/BA durante 2014-2015.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

5 filmes para entender a ditadura no Brasil



5 filmes para entender a ditadura no Brasil

Relembrar e entender determinados momentos históricos é uma das grandes características que fazem do cinema um poderosos instrumento de reflexão e transformação. A ditadura no 

Brasil foi um dos capítulos mais vergonhosos de nossa história, porém através desses 5 filmes podemos entender melhor esse momento histórico para termos uma visão mais crítica do presente para evitar repetir erros passados.

1. Pra frente, Brasil (1982) - Direção: Roberto Farias

Um dos primeiros filmes a retratar a ditadura brasileira, Pra Frente, Brasil conta a história de um homem comum que ao voltar para casa é confundido com um “subversivo” e submetido a sessões de tortura para confessar seus supostos crimes.

5 filmes para entender a ditadura no Brasil
Foto: Wikipédia

2. Nunca fomos tão felizes (1984) - Direção: Murilo Salles

Depois de oito anos preso, um pai reencontra seu filho que vivia em um colégio interno. Os anos de ausência e confinamento vão ser colocados à prova num apartamento vazio, onde o filho vai tentar descobrir qual a verdadeira identidade de seu pai.

5 filmes para entender a ditadura no Brasil
Foto: TV Brasil

3. Cabra marcado para morrer (1984) - Direção: Eduardo Coutinho

Documentário sobre a morte de um líder camponês em 1964. As filmagens foram interrompidas por causa do golpe e foram retomadas 20 anos depois, pouco antes de cair o regime, mesclando o que já havia registrado com a vida dos personagens duas décadas depois.

5 filmes para entender a ditadura no Brasil
Foto: Wikipédia

4. O que é isso, companheiro? (1997) - Direção: Bruno Barreto

Adaptação do livro de Fernando Gabeira que narra o sequestro do embaixador americano no Brasil por grupos de esquerda. Foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

5 filmes para entender a ditadura no Brasil
Foto: Wikipédia

5. O ano em que meus pais sairam de férias (2006) - Direção: Caó Hamburger

No ano do tricampeonato mundial da seleção brasileira de futebol, um menino de doze anos é deixado pelos pais, militantes de esquerda, na casa do avô. Enquanto espera a volta deles, o garoto começa a perceber o mundo a sua volta.

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Foto: Wikipédia

Bom filme!

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5 comportamentos nas redes sociais que queimam sua imagem

Imagem "queimada": você pode até não dar importância, mas a sua reputação tem grande influência no destino da sua carreira.

 

Pesquisar sobre um candidato em redes sociais faz parte do trabalho de um recrutador. Geralmente, perfis no Linkedln são os mais acessados na hora de buscar mais informações sobre o profissional.

Mas outras redes sociais como Facebook ou até mesmo o Twitter também podem ser analisadas, mesmo que mais rapidamente.

Gerir a presença online para que perfis profissionais e pessoais não transmitam mensagens ambíguas sobre você é uma atitude importante para evitar prejuízos à sua reputação. Pesquisa realizada pela OfficeTeam, empresa que pertence à Robert Half, com 300 gerentes de RH aponta que, para 45% deles, postagens inadequadas podem custar a participação em processos seletivos.

Além disso, um em cada três recrutadores entrevistados considera que fotos inadequadas também são motivo para cortar um profissional de uma seleção.

A seguir confira os piores comportamentos na internet, segundo a equipe da OfficeTeam:

1. O crítico mal-humorado

Como age: não há limites para suas críticas. De colegas de trabalho a temas de política, nada escapa de suas ácidas observações.
Por que se queima: pode ofender ou causar mal-estar por conta de tornar pública sua opinião sobre pessoas ou fatos.

2. O viciado em selfies

Como age: pública selfies a todo momento e em todos os lugares, inclusive no trabalho. 
Por que se queima: passa a impressão de uma pessoa vaidosa e de ego inflado. Caso colegas de trabalho, chefes e recrutadores vejam fotos inadequadas, sua imagem profissional pode ser comprometida.

3. O detalhista

Como age: festas, viagens, refeições, restaurantes, reuniões, livros. A cada passo, uma postagem. 
Por que se queima: a compulsão em publicar e atualizar seu status nas redes além de chata, aumenta as chances de que alguma postagem inadequada apareça para chefes, colegas de trabalho ou recrutadores. Principalmente, se configurações de privacidade não forem utilizadas.

4. O acumulador de conexões
Como age: não seleciona as pessoas em sua rede e manda convites para qualquer um. Quantidade parece ser mais importante do que qualidade. 
Por que se queima: forma uma rede de contatos vazia, ineficiente e que em nada acrescenta a sua carreira.

5. O ausente
Como age: não age, na verdade. Não pública nada, não atualiza seu perfil. Por que se queima: ao deixar de atualizar perfis em redes como o LinkedIn, por exemplo, ou fóruns e grupos de discussão o perde visibilidade no mercado e, consequentemente, oportunidades profissionais.

Fonte: Exame. Com. Br
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