segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Capitais têm 11 milionários eleitos; patrimônio médio é de R$ 10,6 milhões

  • João Doria (PSDB) tem o maior patrimônio entre os prefeitos eleitos nas capitais
  • João Doria (PSDB) tem o maior patrimônio entre os prefeitos eleitos nas capitais
Onze dos 26 prefeitos eleitos nas capitais em 2016 têm patrimônio superior a R$ 1 milhão, segundo declaração de bens entregue ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O número de milionários cresceu em relação a 2012, quando nove eleitos tinham patrimônio superior à cifra, conforme dados informados ao TSE e já corrigidos pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do período.
Ao todo, os bens dos 26 novos prefeitos somam R$ 275 milhões, o que dá uma média de R$ 10,6 milhões para cada novo chefe de Executivo. O valor é 8% menor que na eleição de 2012, quando a soma do patrimônio dos eleitos era de R$ 298 milhões.
Entretanto, a divisão de bens não passa longe de ser igual e, entre o mais rico e o mais pobre, há uma diferença de 17.300%.
Segundo as declarações, o prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), é o mais rico, com patrimônio de R$ 179 milhões. Depois dele aparece o prefeito reeleito em Salvador, ACM Neto (DEM), com patrimônio declarado de R$ 27 milhões. Carlos Amastha (PSB), reeleito em Palmas, vem em seguida no ranking com R$ 21 milhões.
Em 2012, um patrimônio de prefeito também se destacava e puxava a média para cima. Trata-se do prefeito de Belo Horizonte, Mário Lacerda (PSB), que declarou bens num total de R$ 157 milhões, em valores corrigidos pela inflação.
Entre os com menor patrimônio em 2016 está o prefeito reeleito de Manaus, Artur Vigilio Neto (PSDB), que declarou bens num valor de R$ 160 mil.
Levantamento feito pelo UOL em setembro revelou que, dos 20 candidatos à reeleição nas capitais, 14 declararam ter perdido patrimônio após os quatro anos de mandato.
Veja o patrimônio de cada prefeito eleito nas capitais
  • Manaus – Artur Virgílio Neto (PSDB) – R$ 160.784,29
  • São Luís - Edivaldo Holanda (PDT) – R$ 193.186,48
  • Recife - Geraldo Júlio (PSB) – R$ 490.500,00
  • Natal - Carlos Eduardo (PDT) – R$ 1.994.985,41
  • Rio Branco - Marcus Alexandre (PT) – R$ 485.000,00
  • São Paulo - João Dória (PSDB) – R$ 179.765.700,69
  • Fortaleza - Roberto Claudio (PDT) – R$ 601.020,91
  • Boa Vista - Teresa (PMDB) – R$ 212.627,44
  • Macapá - Clecio (Rede) – R$ 328.391,74
  • Porto Velho - Dr. Hildon (PSDB) – R$ 11.261.219,90
  • Teresina - Firmino Filho (PSDB) – R$  285.296,13
  • Palmas  - Carlos Amastha (PSB) – R$ 21.093.095,53
  • Curitiba - Rafael Greca (PMN) – R$ 573.442,75
  • Campo Grande - Marquinhos Trad (PSD) – R$ 1.400.126,51
  • Maceió - Rui Palmeira (PSDB) – R$ 835.090,38
  • Belém -  Zenaldo Coutinho (PSDB) – R$ 1.249.574,51
  • Vitória - Luciano Rezende (PPS) – R$ 672.424,08
  • Salvador - ACM Neto (DEM) – R$ 27.886.721,62
  • João Pessoa - Luciano Cartaxo (PSD) – R$ 1.131.560,69
  • Aracaju - Edvaldo Nogueira (PCdoB) – R$ 951.243,57
  • Rio de Janeiro - Marcelo Crivella (PRB) – R$ 701.651,81
  • Cuiabá - Emanuel Pinheiro (PMDB) – R$ 1.357.151,46
  • Belo Horizonte - Alexandre Kalil (PHS) – R$ 2.787.609,13
  • Porto Alegre - Nelson Marchezan Jr. (PSDB) – R$ 738.443,90
  • Florianópolis - Gean Loureiro (PMDB) – R$ 536.744,97
  • Goiânia - Iris Rezende – R$ 17.871.579,12
      
Total - R$ 275.565.173,02

Fátima Bernardes copia quadro do 'Mais Você' e gera revolta na Globo

A atração copiada foi o “Muro dos Desejos”

Fátima Bernardes copia quadro do 'Mais Você' e gera revolta na Globo
Com dois programas semelhantes, a Globo não consegue ver uma maneira de diversificar suas atrações matinais. Como consequência, um programa acaba copiando o outro. Como foi o caso do “Encontro”, que decidiu realizar um quadro semelhante a um já feito no “Mais Você”.

A atração copiada é o “Muro dos Desejos”. A produção de Ana Maria Braga está revoltada, pois o povo lá defende a apresentadora com unhas e dentes. Eles não se conformam com a cara de pau. É o que informa a jornalista Fabíola Reipert.
Neste muro, a loira aborda temas e os telespectadores na rua completam uma frase em relação ao que esperar do novo ano. Já Fátima decidiu, com o uso da mesma cenografia, colocar frases relacionadas ao que se ainda falta fazer antes de morrer.

Em média, cada magistrado soluciona 7,3 processos por dia no Brasil

Em mdia cada magistrado soluciona 73 processos por dia no Brasil
O Poder Judiciário brasileiro encerrou 2015 com quase 74 milhões de processos em tramitação, com o ingresso de 27.280.287 novos casos e 28.479.058 ações baixadas. Os dados do anuário estatístico Justiça em Números 2016, divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta segunda-feira (17/10), apontam que a carga de trabalho do magistrado é alta. "Esse relatório deveria se tornar o livro de cabeceira de cada juiz e de cada gestor de tribunal brasileiro. Que se estudem esses números para identificar os gargalos e melhorar os atos de gestão", afirmou o conselheiro Norberto Campelo, ao comentar os números sobre produtividade. Em média, cada juiz ficou responsável por solucionar 6.577 processos e conseguiu baixar 7,3 por dia, 1.760 ao ano.
Nos tribunais superiores, esse índice é de 7.703, enquanto na Justiça Federal ficou em 2.169. A Justiça Estadual registrou 1.804 casos por magistrado e a Justiça do Trabalho, 1.279.
Em mdia cada magistrado soluciona 73 processos por dia no Brasil
A Justiça Estadual é o segmento responsável por 69,3% da demanda e 79,8% do acervo processual do Poder Judiciário. Em segundo lugar, está a Justiça Federal (13,4% do total da demanda) e, em seguida, a Justiça do Trabalho (14,9% do total). A Justiça Federal foi a única que conseguiu reduzir o número de casos pendentes em 2015 (‑3,7%). No total, o crescimento dos casos pendentes foi de 2,6% no último ano e 21,8% no período 2009‑2015.
Comparativo - Anualmente, o relatório Justiça em Números apresenta o resultado do IPC-Jus (Índice de Produtividade Comparada da Justiça), indicador que mede a eficiência comparada dos tribunais, independentemente do porte. Os tribunais considerados 100% eficientes são os que conseguem produzir mais com menos recursos.
Na Justiça Estadual, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) e o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) permanecem, desde 2009, com 100% de eficiência. A edição deste ano destaca o desempenho da Corte de Roraima, que passou de 57,8% para 100% em apenas dois anos. O cálculo do IPC-Jus é realizado de forma distinta na Justiça Federal, pois cada seção judiciária é avaliada individualmente. Sendo assim, Rio Grande do Norte (TRF 5ª), Alagoas (TRF 5ª), São Paulo (TRF 3ª) e Maranhão (TRF 1ª) atingiram 100% de eficiência. Norberto Campelo destacou a importância de todos os tribunais analisarem os resultados e buscarem informações sobre aqueles que atingiram bom desempenho. "Melhorar a qualidade do serviço oferecido pelo Judiciário é algo possível, pois algumas cortes conseguiram esse objetivo", observou o conselheiro ao apresentar os dados sobre a Melhoria da Eficiência e do Desempenho do Judiciário na 2ª Reunião Preparatória para o 10º Encontro Nacional do Poder Judiciário.
Na Justiça do Trabalho, o destaque ficou com os tribunais regionais da 15ª e da 2ª regiões, ambos de grande porte localizados no estado de São Paulo. Entre as cortes de médio porte, o índice foi alcançado pela 11ª região (Amazonas e Roraima) e pela 6ª região (Pernambuco). Este ano, o IPC-Jus passou a ser calculado separadamente entre primeiro e segundo graus. Assim, é possível verificar que alguns tribunais são eficientes na segunda instância, enquanto outros, são na primeira. A única Corte que conseguiu eficiência em ambos os graus de jurisdição foi o TJRS.
Agência CNJ de Notícias

Sabrina Petraglia rouba a cena em 'Haja Coração' e causa ciumeira

A personagem Shirlei caiu tanto nas graças do público que a atriz vem aparecendo mais que outras estrelas do elenco.

Destaque como Shirlei em 'Haja Coração', o sucesso de Sabrina Petraglia anda irritando alguns colegas de trabalho na Globo.


Segundo informações da colunista Fabíola Reipert, do site 'R7', a personagem Shirlei caiu tanto nas graças do público que a atriz vem aparecendo mais que outras estrelas do elenco, causando muita ciumeira.
As cenas de Shirlei se tornaram de mais importância que a de outras atrizes mais conhecidas que ela, como Mariana Ximenes, Claudia Raia, Marisa Orth e a humorista Tatá Werneck.
A química entre Sabrina e Marcos Pitombo, seu par na novela, é perfeita. Os telespectadores torcem pelo casal. Inclusive já tem fãs nas redes sociais.
O casal principal que seria Mariana Ximenes e Malvino Salvador, que fazem Tancinha e Apolo, ficaram quase esquecidos depois do sucesso de Shirlei e Felipe (que foi batizado de "Shirlipe" na internet).

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Governo acredita que isenção de visto pode estimular a economia

Para o Planalto, o Itamaraty deveria prorrogar, por dois anos, a isenção de vistos para turistas dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão

Nesta quarta-feira (26), em um encontro com as demais pastas, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, pediu que os ministérios definissem os projetos prioritários diante da forte restrição orçamentária.

Para o Planalto, o Itamaraty deveria prorrogar, por dois anos, a isenção de vistos para turistas dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão.
Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o governo acredita que esses países possam gerar empregos, sem ter o risco de migratório.

Rejeitada, 'A Lei do Amor' é menos vista que novelas da Record e SBT

A trama de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari já tem média próxima a do mega fiasco “Babilônia”


Não vem sendo nada fácil a Globo conseguir emplacar uma novela com boa audiência no horário das nove nos últimos anos.

A trama de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, que já tem média próxima a do mega fiasco “Babilônia” é menos vista do que novelas da Record e até do SBT em algumas localidades do Brasil.
Em Goiânia, há dias em que “Chiquititas”, “Cúmplices” e até o “Caldeirão da Sorte” marcam mais audiência que a novela das 21h da Globo. Na Record, “A Terra Prometida” também vai bem na cidade e teve mais audiência média na semana passada do que TODAS as novelas da Globo, com 22,1 pontos x 21,4 de “Haja Coração” e 17,5 de “A Lei”.
Em Manaus, a novela protagonizada por Reinaldo Gianecchini teve baixa média na semana passada: apenas 21,3 pontos. Em Belém do Pará a situação foi menos pior: média semanal de 24,4 pontos. A Terra Prometida marcou 26 na mesma semana.
Em Vitória, a média de audiência da semana passada da novela das nove da Globo foi de pífios 20,5 pontos. “A Terra” apareceu na cola, com 17,9.

Quinto HÁBITO que você deve perder para ser mais produtivo

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Deixar as tarefas mais importantes para o fim do dia
Você começa a estudar ainda meio sonolento e prefere começar com tarefas mais fáceis e deixa o que for mais pesado, embora mais importante, para depois?
Se a resposta for sim, saiba que está no caminho errado. Pode parecer a saída mais esperta, mas seus efeitos vão contra você: não só nossa energia, mas também nossa força de vontade diminui ao longo do dia.
Logo, se você deixar o que for mais importante para depois, as chances de não conclui-las são altíssimas. Priorize suas coisas – de preferência, na noite anterior – e comece o dia já atacando o que tem de ser feito primeiro.

Ex-marido traído ganha direito à indenização de R$ 7mil por danos morais

Ex-marido trado ganha direito indenizao de R 7mil por danos morais
A 1ª Turma Recursal do TJDFT confirmou sentença do juiz do 1º Juizado Especial Cível de Planaltina que condenou uma mulher a pagar indenização por danos morais ao ex-marido. Ela foi flagrada pelo cônjuge, nua, em conjunção carnal com outro homem, na residência e na própria cama do casal. Porém, a indenização, inicialmente fixada em 14 mil reais pelo juiz, foi reduzida para 7mil reais pela turma recursal.
O autor da ação impetrou o pedido de indenização após a homologação da separação litigiosa pela vara de família competente. Na época do litígio, ficou comprovada a culpa da esposa que, segundo a sentença homologatória, “incorreu em quebra do dever de fidelidade, previsto no art. 1.566 do Código Civil”. Testemunhas ouvidas em juízo confirmaram o flagrante.
Insatisfeita com a condenação, a requerida entrou com recurso na 1ª Turma Recursal. Várias foram as alegações feitas: a incompetência do juizado para julgar o pedido por se tratar de assunto de origem familiar; o fato de já ter sido apenada com a perda do direito à pensão alimentícia à época da separação; e não possuir condições financeiras para arcar com o exagerado valor estabelecido pelo juiz a título de indenização.
Em resposta à contestação, os julgadores do recurso foram unânimes em confirmar tanto a competência do juizado para julgar o pedido quanto o dever de indenizar da ex-esposa. No entanto, por maioria de votos, decidiram que o valor determinado pelo juiz deveria ser reduzido para 7 mil reais, por conta da condição financeira da ré que é professora contratada.
Segundo o acórdão da Turma, “a possibilidade de haver indenização deriva de mandamento constitucional que diz ser inviolável a honra das pessoas, sendo assegurado o direito à indenização pelo dano moral decorrente de sua violação (Art. XCF).” Para o relator do recurso, “o caso em questão não versa sobre uma mera negligência da relação de casamento que poderia ficar limitada à vara de família, mas sim a uma situação fática que colocou o autor da ação em uma delicada situação de exposição.”
Ainda de acordo com o voto do relator, “a infidelidade sozinha não gera nenhuma causa de indenizar, pois pode ser tratada como um vexame pessoal que, quando muito, provoca o desencanto no final de um relacionamento amoroso. Todavia, por exceção, como nesse caso concreto, quando a situação adúltera causa grave humilhação e exposição do outro cônjuge, aí sim, a responsabilidade civil tem vez.”
Desde março de 2005, a Lei 11.106 alterou diversos dispositivos do Código Penal Brasileiro. Dentre as mudanças, houve a descriminalização do adultério, antes considerado crime com previsão de pena de 15 dias a seis meses de detenção.
Não cabe mais recurso da decisão.
Nº do processo: Segredo de Justiça

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Quarto HÁBITO que você deve perder para ser mais produtivo

Resultado de imagem para Você sabe o que deve priorizar em sua vida?
Não priorizar as coisas
É legal ter um plano B para a sua vida caso as coisas não corram exatamente como você espera, e talvez seja sábio ter um plano C também.
Mas muita gente dá um peso igual a todos esses planos enquanto ainda ataca outros objetivos menos importantes. É importante ter interesses variados e diversificar suas atividades, mas se perder de vista quais são as coisas mais importantes para você, vai ficar à deriva e nem saberá mais por que está fazendo as coisas que faz.
Isso vale não só para grandes planos de vida, mas para o seu planejamento de tarefas do dia a dia também. Por isso, lembre-se sempre de priorizar.
Anote seus planos todos e depois separe os dois ou três que são realmente importantes – e foque neles. O mesmo com suas atividades diárias: organize-as em ordem de importância e siga essa ordem na hora de executá-las.
Assim, se não conseguir concluir algo durante esse dia, pelo menos terá completado o que for mais importante. É bem provável que você acabe percebendo que as tarefas do fim da lista são dispensáveis. Ou pode perceber que é preciso delegá-las para outra pessoa fazer.

O DNA da corrupção, infelizmente, está em um cada um de nós!

Não podemos continuar transferindo a nossa responsabilidade!




Por Herval Sampaio e Joyce Morais
A afirmação supra é dita como regra geral e as indiscutíveis exceções, felizmente existentes, confirmam essa regra, a qual só nós podemos mudá-la.
Quando nós falamos em corrupção, logo os políticos são lembrados e viram o principal alvo da conversa. Mas será que eles são os únicos corruptos deste país? Será que os cidadãos refletem sobre a licitude e honestidade de suas atitudes no dia a dia?
A população muitas vezes se revolta e se sente uma vítima desse mal - que se alastra no seio das sociedades, não se obstando por limites culturais, temporais ou territoriais - e ignora sua parcela de culpa. Em uma sociedade corrompida que finge ser contra a corrupção, ninguém é inocente. E os políticos são apenas um reflexo das pessoas que representam.
Os recorrentes noticiários de escândalos de corrupção ativa e passiva através de oferecimento e recebimento de propinas, desvios de dinheiro e licitações fraudulentas, envolvendo principalmente governantes, servidores públicos e empresas, têm despertado na população um alerta sobre a importância do combate à corrupção. Nessa perspectiva de luta pelo fim dessa prática, nas eleições municipais deste ano foram vedadas as doações de pessoas jurídicas para candidatos e partidos políticos.
Muitas pessoas acreditam que o poder econômico dos candidatos define os vencedores, uma vez que a compra direta ou indireta de votos e a possível aferição de benefícios podem atrair o eleitorado. Mas os motivos que determinam a escolha de cada cidadão variam e dependem de fatores como classe social, econômica e intelectual, assim como as ideologias e propostas daqueles que almejam o voto. Vivemos em um Estado Democrático de Direito que assegura essa livre preferência. O que não é admissível é que essa escolha seja viciada, sobrepondo os interesses privados em detrimento do interesse público.
A corrupção é, sem dúvidas, um dos piores males vividos nos estados democráticos modernos, mas ela não é um acontecimento recente, nem tampouco uma criação brasileira. O desvio de conduta, a desonestidade, a ambição desregrada são intrínsecas à natureza humana. O homem quando em sociedade, vive em constantes escolhas e decisões que o colocam muitas vezes entre a satisfação dos desejos próprios e a prática do correto, ou seja, a observância das regras morais frente à possibilidade de ser beneficiado ilegitimamente.
Com o decorrer do tempo, os crescentes episódios de corrupção e o consequente enfraquecimento dos mecanismos coibidores e fiscalizatórios, aumentam os casos de impunidade dos corruptos e dos corruptores, gerando desconfiança na população.
No Brasil, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que são desviados no Brasil por ano, aproximadamente, R$ 200 bilhões (duzentos bilhões de reais). Por isso, é necessário que se reflita que o momento atual de crise política, econômica e social que o país vive não é apenas resultado de ações recentes.
Em verdade, desde seu descobrimento e colonização, o Brasil sofre com uma crise de identidade e valores que subsiste até hoje refletida em uma má distribuição de renda, que muitas vezes fomenta a geração de corrupção, e consequentemente o crescimento de desigualdades.
Quando eleitos, muitos gestores trabalham como se os órgãos públicos funcionassem pra suprir necessidades próprias e não coletivas. Nesse mesmo sentido, muitas pessoas são incorporadas às instituições não por suas especialidades ou competências, mas pela sua influência e amizade com tais administradores, caracterizando claramente uma espécie de suborno e enfraquecendo o serviço público.
Entretanto, a corrupção é assim: traz junto com ela a ineficiência e descrédito dos serviços e das instituições públicas, reduz o crescimento econômico, concentra a renda, eleva a pobreza, transforma direitos dos cidadãos em moeda de negócio e prejudica a vida de todas as classes sociais, ainda que de maneiras diferentes, assim como afeta todos os setores da vida em sociedade. Por isso, ela deve ser refletida inicialmente sobre os potenciais danos que pode causar e posteriormente sobre os meios de combate a esse círculo vicioso.
Um importante instrumento são os mecanismos de controle social e fiscalização que o país possui, pois quanto mais fortes e eficientes, menos abertura para o corrompimento, a improbidade administrativa, o suborno e aliciamento haverá. Outra maneira não menos relevante é o trabalho pedagógico de conscientização da população, que desde jovem deve observar com criticidade que mesmo os atos do cotidiano que são aparentemente de menor gravidade, são atos ilegítimos, ilegais e que muitas vezes iniciam uma série de atos corruptos que resultam em graves consequências.
Diante de todo esse quadro, é valoroso também que chegue ao conhecimento da população os programas e atividades realizadas pelos órgãos públicos voltados ao combate à corrupção. É preciso que os cidadãos saibam e apoiem essas ações. Nesse sentido, podemos destacar o trabalho do Ministério Público brasileiro, em todos os seus ramos, no que se refere à repressão e prevenção da corrupção, bem como na conscientização da população. O MP acredita que nós podemos e devemos lutar por um país mais justo, com menos corrupção e impunidade, fenômenos intimamente relacionados. E quando comprovado os desvios, espera-se do Judiciário que faça a sua parte.
Assim, para quebrar o círculo vicioso de corrupção existente no Brasil, é necessário uma autorreflexão, uma educação voltada pra ética, mas sobretudo uma vivência pautada em ações honestas e probas, que respeitem os ideais republicanos, onde viceje a consciência política, onde as pessoas compreendam que o combate à corrupção é responsabilidade de todos.
Essa é uma luta de todos nós, e que alguém não se engane se acha que aparentemente ganha, porque na verdade perde, perde muito mais, e até mesmo individualmente, porque a sociedade que deveria ser beneficiada, torna-se a sua maior vítima e nós sentimos, por incrível que pareça, todos os dias, justamente na má prestação dos serviços públicos.
Finalizamos esse pequeno texto com um alerta do parceiro do nosso site e de luta contra a corrupção, Affonso Guizzo, que se amolda como uma luva ao que enunciamos acima, citando uma conhecida autora sobre essa problemática mundial:
“MOBILIZAÇÃO SOCIAL E CONTROLE DA CORRUPÇÃO: Somente os cidadãos e os grupos organizados podem impulsionar a mudança necessária para a criação e o fortalecimento de uma nova cultura de controle político e social. Com transferência, acesso às informações e uma estrutura técnica para correta interpretação dos acontecimentos, podemos denunciar práticas corruptas escamoteadas e cobrar uma apuração. A luta contra o fenômeno da corrupção exige uma mobilização nacional destinada a pressionar nossos representantes políticos para que passem a agir com mais transparência e visibilidade. Também cabe individualmente a cada cidadão denunciar às autoridades competentes (Ministério Público, por exemplo) os subornos e os ilícitos que permitem a continuidade do mercado de atividades ilegais institucionalizadas na máquina pública. Todavia, vale a advertência de Susan Rose-Ackerman, para fazer que as reclamações (denúncias) tenham algum valor, as investigações (processos) devem ser imparciais, rápidas e eficazes.”
Com a palavra agora, cada um de nós!
José Herval Sampaio Júnior, Juiz de Direito

um cidadão indignado com a corrupção
Mestre e Doutorando em Direito Constitucional, Especialista em Processo Civil e Penal, Professor da UERN, ESMARN, Coordenador Acadêmico do Curso de Especialização de Direitos Humanos da UERN. Autor de várias obras jurídicas, Juiz de Direito e ex-Juiz Eleitoral.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Terceiro HÁBITO que você deve perder para ser mais produtivo

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Ficar procurando coisas inúteis no Google
Você está concentrado nos seus estudos, mas aí olha para a janela, vê uma nuvem estranha e começa a se perguntar se vai chover. Então fica pensando em como sua avó conseguia prever o tempo só olhando para o céu, e resolve pesquisar no Google como fazer isso porque você também quer aprender.
Quarenta minutos depois, você se vê assistindo a um vídeo sobre teorias da conspiração e não faz ideia de como chegou ali.
É meio perturbador se ver pesquisando sobre armas secretas da Rússia, sereias ou civilizações do centro da terra quando alguns minutos atrás você estava super determinado a terminar um relatório, mas às vezes essas grandes questões da vida aparecem na nossa cabeça e aparentemente a única solução possível é parar tudo e ir para o Google.
Mas você sabe que esse é um hábito horrível se você tem trabalho a fazer, né? Parar uma tarefa para fazer outra no lugar quebra sua concentração e faz com que você perca um tempo valioso.
Quando lhe vier à mente algo sobre o qual queira pesquisar ou alguma outra ideia, anote num papel e volte a fazer o que estava fazendo. Sim, isso já é uma interrupção, mas você já havia perdido o seu foco e pelo menos está lidando com isso de uma forma que não lhe faz perder ainda mais tempo.

Contrato de intercâmbio serviu para mascarar relação de emprego de brasileiro na Irlanda

Contrato de intercmbio serviu para mascarar relao de emprego de brasileiro na Irlanda
A Terceira Turma do Tribunal do Superior do Trabalho manteve decisão que reconheceu o vínculo de emprego de um brasileiro como gerente de uma residência de estudantes de intercâmbio na Irlanda. Embora ele tenha feito um contrato com a Casil Viagens e Turismo Ltda. Para aprender inglês no exterior, para o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) isso teria como intuito "apenas o mascaramento do vínculo de emprego, em evidente fraude trabalhista".
O autor do processo declarou que foi contrato em outubro de 2013 para gerenciar uma casa mantida pela Casil em Dublin para abrigar estudantes de intercâmbio. Alegou ainda que, como condição para assumir o cargo, teve que pagar as despesas de viagem, incluindo passagens aéreas, e um curso de inglês, valores que seriam ressarcidos depois pela empresa.
O Tribunal Regional, como anteriormente havia decidido a 1ª Vara do Trabalho de Gramado (RS), reconheceu o vínculo de emprego, com o direito ao salário de € 500 (não há prova de seu pagamento pela Casil) e verbas rescisórias, além das despesas com a viagem e com o curso no exterior. O TRT não aceitou a tese da empresa de que o brasileiro teria somente contratado uma viagem de intercâmbio na Irlanda, com aprendizado de inglês e estágio não remunerado, e, portanto, que a relação seria apenas de consumo, e não de emprego.
O TRT destacou provas testemunhais e documentos, incluindo e-mails e recibos de pagamento, que provariam que o brasileiro foi efetivamente contratado para substituir o gerente anterior. De acordo com uma testemunha, ele era o responsável pela administração em geral da residência, realizando tarefas como traslado dos estudantes, limpeza e preparo do café da manhã, pois não havia outros empregados no local.
Outro ponto ressaltado foi que, embora o curso de inglês contratado por ele tenha sido de apenas quatro semanas, houve a aquisição de um seguro com validade de outubro de 2013 a maio de 2014, época do seu desligamento. As passagens aéreas de ida e de volta abrangeram o mesmo período.
TST
Por unanimidade, a Terceira Turma do TST não conheceu recurso de revista da empresa. De acordo com o ministro Mauricio Godinho Delgado, relator do processo, como o TRT decidiu pela existência de relação de emprego com base em elementos factuais e jurídicos, "não pode o TST, em sede de recurso de revista, revolver o conjunto fático-probatório para conferir-lhe enquadramento jurídico diverso (Súmula 126)".
(Augusto Fontenele/CF)
Processo: RR-687-67.2014.5.04.0351

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Aplicativo de startup capixaba inova na política e cria "santinhos eletrônicos"

O aplicativo ganhou interesse das campanhas de Hillary e Trump, nos Estados UnidosResultado de imagem para aplicativos


A partir de uma necessidade pessoal de fazer marketing de maneira dinâmica, prática e rápida, o empreendedor Marcos Ribeiro começou a pesquisar e desenvolveu um aplicativo chamado "Frame You". A startup surge, nesse primeiro momento, voltada apenas para as eleições.
Basicamente, a plataforma permite criar frames com as logomarcas de campanha e divulgar as imagens em rede, conseguindo alcance e engajamento considerável e de forma gratuita. "É um gerador de santinho dinâmico e instantâneo, por assim dizer", comenta Marcos, que comenta que 20% de todos os candidatos do País aderiram ao aplicativo.

496 supersalários pagos só em setembro no Tribunal de Justiça do ES

Valores chegam a R$ 184 mil e beneficiam servidores e magistrados



A folha de pagamento de setembro mostra que 496 juízes, desembargadores e servidores do Judiciário capixaba, ativos e inativos, receberam mais do que um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) – R$ 33.763. Ao todo, 4.690 estão na folha. O drible no limite constitucional se dá por uma série de benefícios que tornam-se direitos adquiridos sem incidência no teto remuneratório constitucional, portanto sem descontos.
De acordo com o Portal da Transparência do Tribunal de Justiça, em setembro, o maior ganho bruto foi de um juiz aposentado: R$ 184,5 mil. Um servidor inativo recebeu R$ 148,3 mil - 91,5% correspondem às vantagens eventuais.
Se considerados apenas os 345 juízes de Direito, a média salarial, em setembro, foi de R$ 42.629,97. Ou seja, os magistrados receberam, em média, R$ 8.866,97 a mais que o teto. Um juiz do interior chegou a embolsar R$ 83.247,14.
Entre os 28 desembargadores, apenas um tem salário dentro do limite. Todos os outros, considerando o rendimento bruto já descontado tudo aquilo que incide no teto, os membros do Tribunal de Justiça receberam entre R$ 34.681,45 e R$ 91.005,48.
Voltando ao juiz aposentado que recebeu R$ 184,5 mil, R$ 154,6 mil foram provenientes de “vantagens eventuais”. Entre esses benefícios são incluídas desde férias a serviço extraordinário, abonos, férias e gratificações natalinas. Contudo, o Portal da Transparência do Poder Judiciário não especifica quais benefícios renderam as vantagens pessoais, eventuais ou indenizações. Por isso, não é possível retirar da base de cálculo os adicionais a que todos os servidores têm direito, como férias, 13º e o “abono permanência”.
No Brasil
No domingo, reportagem do jornal O Globo, com base nas folhas salariais de agosto, mostrou que três de cada quatro juízes brasileiros recebem acima do teto. No levantamento, os juízes capixabas apareceram com ganho médio de R$ 43.337,31, sendo que 96% deles ganharam acima do teto.
Na magistratura, apenas os subsídios e gratificações por exercício de função sofrem o “abate-teto”. Os demais penduricalhos, como auxílio-moradia (R$ 4,3 mil) e auxílio-alimentação (R$ 1,9 mil), não.
Especialista em Administração Pública da UNB, José Matias-Pereira chama atenção para o fato de boa parte dos penduricalhos serem direitos criados pelos próprios juízes. “O Brasil está passando por um processo de mudanças profundas. A sociedade precisa repensar uma série de questões. Aumentos salariais concedidos no passado precisam ser rediscutidos. A questão dessas vantagens precisam ser analisadas à luz desse novo foco”.
Discutíveis
Na avaliação do secretário-geral da Associação Contas Abertas, o economista Gil Castello Branco, os salários do Judiciário são perfeitamente discutíveis. “Ainda que legais, são imorais. Superam os salários dos ministros do STF. Na dificuldade de aumentar salários, criaram penduricalhos”.
Juízes que defendam os ganhos altos dizem que os valores devem ser mantidos para que a magistratura atraia os profissionais mais competentes. “Não considero esse argumento coerente. Se fosse, teríamos dificuldades em escolher ministros do STF, do STJ e do Executivo”, comentou Castello Branco.
Desde janeiro, os inativos do Judiciário aparecem na folha por determinação do Conselho Nacional de Justiça, mas recebem pelo IPAJM, o instituto de previdência dos servidores do Estado.
Diante dos números, TJ não se manifesta
O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) foi o nono do país que mais gastou com benefícios para magistrados e servidores ativos e inativos em 2015, de acordo com os dados do relatório Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Apenas para auxílios e gratificações, foram gastos, no total, R$ 94,7 milhões no ano passado.
Juízes e desembargadores têm direito, por exemplo, a auxílio-moradia de R$ 4,3 mil mensais, auxílio-alimentação de R$ 1,9 mil por mês, e auxílio-saúde de até R$ 11 mil ao ano. Já os servidores recebem R$ 988 por mês de auxílio-alimentação.
A reportagem procurou os representantes do Poder Judiciário para comentar sobre o recebimento de benefícios, que, somados ao salário, extrapolam o teto constitucional, mas o presidente, Annibal de Rezende Lima, não quis dar entrevista, e a assessoria de imprensa não quis se posicionar nem mesmo por nota.
Limites
De acordo com último relatório de gestão do TJES, o montante gasto com pessoal equivale a 6,18% da receita corrente líquida do Estado. A despesa está acima do limite permitido. A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece 6%.
Amages defende os benefícios

Para o presidente da Associação dos Magistrados do Espírito Santo (Amages), Ezequiel Turíbio, os benefícios e vantagens para juízes e desembargadores são necessários para valorizar a categoria.
“A magistratura é bem remunerada no mundo inteiro. Há essa necessidade pois temos dedicação exclusiva, não podemos exercer outra atividade. Além disso, é preciso valorizar a qualificação profissional que a maioria tem, com mestrado e doutorado, em muitos casos. A magistratura tem que ser hiperqualificada.”
Ele destaca que os três auxílios que recebem atualmente (moradia, alimentação e saúde) não devem ser considerados como “penduricalhos”, visto que têm natureza indenizatória, e outras categorias de servidores também recebem.
O magistrado ressaltou ainda que, na verdade, é o Estado que descumpre seu papel ao não conceder a revisão anual dos salários.
“O ideal é que tivéssemos um subsídio adequado e não precisássemos dessas rubricas. É desgastante. Nossos auxílios estão todos congelados, sem correção, assim como nosso salário”, aponta.
Já o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário defende que o razoável, pelo menos neste momento de crise, seria suspender o pagamento dos benefícios.
“Enquanto nós, servidores, estamos quase pagando para trabalhar, eles, que já têm altos salários, recebem diversos adicionais”, critica a presidente da entidade, Adda Lobato.

24/10/2016 - 23h39 - Atualizado em 25/10/2016 - 07h11
Autores: Natalia Devens | ncosta@redegazeta.com.br




Vinícius Valfré | vpereira@redegazeta.com.br.














Segundo HÁBITO que você deve perder para ser mais produtivo

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Trabalhar com o e-mail aberto
Ler e responder e-mails enquanto estuda entra na categoria “fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo”, então a regra acima se aplica também aqui.
É uma prática comum entre pessoas produtivas só checar o e-mail durante alguns períodos específicos do dia – logo de manhã, na hora do almoço e no fim da tarde, por exemplo. Deixe seus colegas saberem que, se tiverem algo urgente para tratar com você, devem lhe telefonar.
O mesmo serve para redes sociais ou WhatsApp.


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Débitos de Condomínio

Novo CPC ajudou a deixar cobrança de atrasados mais rápida



O novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015) trouxe alento para gestores de condomínios, e preocupação para grandes devedores das taxas condominiais.
O novo procedimento prevê que, se o condomínio optar pela execução da dívida, apresenta o pedido a um juiz, que determinará a citação imediata do condômino. Ele terá, então, três dias para efetuar os pagamentos, sob pena de incidência de multa e de o condomínio tomar medidas constritivas, como por exemplo, pedido de penhora de bens ou da própria unidade.
Contudo, para evitar o processo, o devedor pode reconhecer o débito, depositar o valor de 30% da dívida e requerer o pagamento do restante em até seis vezes.
O objetivo do novo Código de Processo Civil é compensar a morosidade do Judiciário, bem como tentar diminuir o número de ações de cobrança de débitos condominiais”, diz Raquel.
Ainda segundo o novo Código, o prazo para a cobrança (a quantidade de dias em atraso do boleto) deve ser estabelecido em assembleia.
No início do ano são realizadas as reuniões para a aprovação de orçamento anual e também para definir o valor da cota condominial, momento oportuno para deixar claro os valores e os novos prazos para cobrança.
Além da importância de ter aprovação em assembleia, é fundamental que os condomínios estabeleçam prazo para o encaminhamento do boleto para execução.
O recomendável é que o prazo para envio seja de 60 dias após o vencimento.
Por outro lado, existe uma aparente desvantagem no processo de execução que pode fazer o condomínio optar pelo procedimento comum: o procedimento de execução não permite a inclusão na condenação dos débitos que vencerem após a distribuição da ação. Ou seja, se o devedor continua deixando de pagar, o condomínio tem que mover ação(oes) de execução adicional(is) para os débitos que vencerem após a distribuição da primeira ação. Para alguns casos, pode ser mais interessante utilizar o procedimento comum (o que é permitido pelo art. 785 do novo CPC).
Mesmo nos casos em que o devedor continua devendo durante o processo, o condomínio poderá mover novas ações de execução e distribuí-las por dependência, para que tenham seus créditos julgados junto da primeira execução ou, ainda, aguardar a penhora do imóvel e, no edital do leilão, se certificar de que o arrematante não se desobriga a pagar os débitos existentes, na forma do art. 1.345 do Código Civil.
Deve ser realizado acordo informal (extra-judicial) entre o síndico e o inadimplente, para que este possa quitar suas dívidas. Está dentro das atribuições do síndico propor um parcelamento da dívida (não inclui redução de valor), sem precisar da aprovação da assembleia e do Conselho.
Entretanto, o síndico não pode dispensar o inadimplente da multa e dos juros, a não ser que tenha sido autorizado por assembleia.

Advogada em Ribeirão Preto formada em 2009 Atuante em Direito Civil, Trabalhista, Imobiliário e Condominial. Membro da comissão de direito imobiliário e condominial.