segunda-feira, 30 de abril de 2018

Dólar turismo e dólar comercial: qual a diferença?

Quem viaja para o exterior paga mais pela moeda americana do que exportadores e bancos quando fazem transações financeiras; entenda.

 Dólar turismo e dólar comercial: qual a diferença?

 O preço do dólar na casa de câmbio é diferente do preço da moeda em outras transações. Por que?

 O G1 explica que o dólar comercial tem uma cotação diferente da moeda usada pelas pessoas para viajar, pois ele vale para as empresas e bancos que fazem transações no mercado de câmbio, como exportação, importação, transferências financeiras.

O dólar turismo é usado para compra de passagens aéreas de empresas estrangeiras e demais despesas relacionadas a viagens. Este é o câmbio que os consumidores pagam quando compram algo no exterior, ou mesmo quando compram produtos de outros países em sites estrangeiros.

O valor do dólar turismo geralmente é mais caro, pois considera custos administrativos e financeiros.

A publicação explica que, um dos motivos para ser mais caro é que as pessoas físicas compram volumes menores que as empresas e outros bancos. Isso faz com que os custos administrativos sejam maiores nessas operações. Além disso, há as taxas de transação das corretoras e o lucro da casa de câmbio.

No entanto, o Banco Central proíbe que turistas comprem o dólar comercial. "A regulamentação impede o turista de fazer uma compra pelo dólar comercial”, explica o professor Cláudio Carvajal, da FIAP. O BC tem regras para compra e venda tanto do dólar comercial quanto do turismo.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Leonardo revela 'segredo' sobre morte de Leandro: 'Só eu sabia'

O sertanejo falou, ainda, sobre a falta que o irmão faz no dia a dia

 Leonardo revela 'segredo' sobre morte de Leandro: 'Só eu sabia'

 

O cantor Leonardo revelou, em conversa com Pedro Bial, um detalhe sobre a perda do irmão e parceiro Leandro, morto em junho de 1998, vítima de um raro câncer de pulmão.

“O médico contou só para mim o estado real dele, e me disse que ele tinha 60 dias de vida. Não passei essa conversa pra ninguém, nem para o Leandro, nem para os meus irmãos, nem para a minha mãe. Então, eu ia visitá-lo e tinha que chegar com o astral pra cima, rindo, fazendo piada”, revelou Leonardo.

 O sertanejo falou, ainda, sobre a falta que Leandro faz no dia a dia, 20 anos após sua partida: "Lembro dele todos os dias, nas músicas que eu canto hoje. Gosto de cantar as músicas daquela época, não tem como esquecer. O tempo dá uma amenizada, mas não dá pra esquecer jamais. Ele era meu mentor", declarou.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Pe Fábio de Melo diz que pensou não ter fé quando sua irmã se suicidou

O religioso, que levanta a bandeira da saúde mental, já relatou ter passado uma semana trancado em casa

 

 Pe Fábio de Melo diz que pensou não ter fé quando sua irmã se suicidou

 O padre Fábio de Melo, 47, costuma alertar seus fãs e falar sempre que pode sobre os perigos da depressão e outras doenças psicológicas. Em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini para o programa Conexão Repórter, ele conta como passou pelo suicídio de sua irmã, Cida, fato que marcou sua vida e sua carreira.

"Eu achei que tinha sido tudo uma mentira, uma bobagem. Porque no meio de tudo aquilo eu não fui capaz de resgatar a minha irmã. Eu não fui capaz de ser para ela o que eu considero ser para muitas pessoas. É como se fosse um excelente médico e o paciente está morrendo ao meu lado e eu não o vejo."

No programa, que foi ao ar nesta segunda (23) às 23h30, ele diz que um dos desafios que enfrenta é a síndrome do pânico, um tipo de transtorno de ansiedade que leva a crises de desespero e medo. Melo relata que no auge das crises pensava muito na irmã. "Era a lembrança que mais me doía, eu não consegui chegar ao sepultamento."


O padre, que levanta a bandeira da saúde mental, já relatou ter passado uma semana trancado em casa e afirma ter "mais respeito pelo sofrimento" hoje. Na época da morte da irmã, ele diz ter questionado a própria fé. "Nem foi questionar. Eu cheguei a pensar que não tinha [fé]. Sabe quando você não tem onde se agarrar?"

No intuito de ajudar outras pessoas que passam por problemas parecidos, Melo também compartilha frases motivacionais em suas redes sociais. Ele também é conhecido por seus comentários bem humorados nas publicações de colegas como Evaristo Costa.

 

terça-feira, 24 de abril de 2018

Equipamento descobre senha de iPhone em 6 minutos

Saiba como tornar seu aparelho mais seguro

 Equipamento descobre senha de iPhone em 6 minutos

  Senhas de quatro dígitos de iPhones podem ser decodificadas em apenas 6 minutos com o aparelho GrayKey, da empresa Grayshift. Já para senhas de 6 dígitos, um estudo do pesquisador norte-americano Matthew Green revela que é preciso 11 horas para descobrir os números secretos.

Aparelhos como este são usados por policiais americanos. Mesmo que esta realidade possa parecer "longe", este cenário nos mostra como a segurança digital deve ser levada a sério.

Há solução?

Para evitar que descubram a senha do seu iPhone ou iPad tão rapidamente, prefira códigos numéricos ou alfanuméricos mais longos. Para ativar uma senha maior do que seis dígitos, vá nos Ajustes do aparelho e selecione a opção Touch ID e Código. Depois de manter sua digital salva no sistema, toque em Opções de Código. Em seguida, escolha Ativar Código e selecione o botão Código Numérico Personalizado. Digite uma senha de sua escolha e, para finalizar o processo, toque em OK.

 

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Quantos dias sobrevivemos sem beber água?

O corpo humano perde diariamente cerca de 2 litros de água, que são eliminados na urina, suor e fezes; em dias quentes, perde-se até 4 litros de água.

 Quantos dias sobrevivemos sem beber água?

Beber água é algo tão comum e corriqueiro que nem paramos para pensar sobre isso. Está com sede? É só ir até o filtro, geladeira ou torneira e encher um copo com água.

Mas afinal, o que acontece quando ficamos muito tempo sem beber água?

O corpo humano perde diariamente cerca de 2 litros de água, que são eliminados na urina, suor e fezes. Em dias quentes, podemos perder até 4 litros de água.

Quando não repomos os líquidos que perdemos, ocorre a desidratação: com isso, o organismo começa a ter dificuldade de realizar as suas funções normais.

Os sintomas de desidratação leve a moderada são: boca seca, sede, sonolência, pele seca, dor de cabeça, tontura e pouca produção de urina.

Quantos dias sobrevivemos sem água?
Em climas mais frios, os seres humanos conseguem sobreviver até 7 dias sem água. Em temperaturas mais quentes, como as do Brasil, não é possível viver mais do que 4 dias sem beber água.

A desidratação severa causa o aceleramento dos batimentos cardíacos, da respiração, diminuição da pressão arterial, febre e até delírios, inconsciência e morte.

 

Famílias de bebês trocados na maternidade sofrem com 'destroca'

Crianças foram 'destrocadas' e os pais tentam se adaptar aos 'novos filhos'

 Famílias de bebês trocados na maternidade sofrem com 'destroca'

 Um casal de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, descobriu que o filho de quase 11 meses havia sido trocado na maternidade e conseguiu 'destrocar' o bebê. As crianças voltaram para as famílias biológicas.

O filho de Afonso Souza Vieira, de 30 anos, e Erivânia da Silva Santos, de 24 anos, foi trocado com um bebê de outro casal que mora no município. A troca aconteceu em maio de 2017, no Hospital Regional de Alta Floresta, e foi confirmada por exames de DNA.

Em uma audiência de conciliação, na 3ª Vara Cível do município, as famílias dos meninos concordaram em desfazer a troca.

De acordo com a reportagem do G1, a situação está sendo difícil para ambas as famílias. “Não está sendo fácil. Achei que ia superar a ausência dele. Já chorei muito e está me machucando”, disse Afonso.

Os pais contaram que ainda não conseguiram se desvencilhar do outro bebê que cuidaram por quase um ano. “É um amor incondicional. Foram 10 meses com a gente, chorando, beijando e cheirando ele. A ausência não está fácil. Nos apegamos muito no outro bebê. Ainda não tem amor envolvido como tinha no outro”, declarou o pai.

Os pais dos dois bebês concordaram em tentar não manter uma convivência, para que as famílias possam se adaptar aos ‘novos’ filhos. “Vai ser melhor para eles se desvincularem. Amanhã eles completam 11 meses de vida”, afirmou Afonso.

 

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Tuberculose ganglionar: entenda a doença que a cantora Simaria contraiu

Especialista explica que essa versão ganglionar é apenas uma apresentação mais rara da infecção

 Tuberculose ganglionar: entenda a doença que a cantora Simaria contraiu

 Desconhecida até então para algumas pessoas, a tuberculose ganglionar recentemente está nos holofotes após a cantora Simaria, da dupla com Simone, adquiri-la.

 

Ela estava internada desde o dia 12 de abril no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Simaria teve alta nesta terça, mas vai continuar o tratamento em casa, sob observação médica.
Infectologistas explicaram ao 'G1' melhor esse tipo de infecção; entenda:

Mais rara

De acordo com o infectologista Eduardo Martins, do Instituto Brasileiro para Investigação da Tuberculose, essa versão ganglionar é apenas uma apresentação mais rara da infecção.

"É o mesmo bacilo da tuberculose pulmonar. A pulmonar é apenas o tipo mais frequente de apresentação da tuberculose, com 85% dos casos. De uma forma geral, é uma bactéria que dá em todos os órgãos: pulmão, coração, pleura e também nos gânglios".

Diagnóstico

No diagnóstico são utilizados os seguintes exames: baciloscopia, teste rápido molecular para tuberculose e cultura para micobactéria, além da investigação complementar por exames de imagem.

Tratamento

O tratamento do tipo ganglionar é o mesmo da tuberculose comum. O paciente deve ser tratado com antibióticos durante pelo menos seis meses, segundo orientações do Ministério da Saúde e do médico especialista.

"A pessoa precisa manter o tratamento por no mínimo seis meses a um ano. Não pode parar, porque se nem todas as bactérias forem atingidas pelo antibiótico, podem surgir cepas resistentes. Tuberculose tem cura, mas precisa seguir de forma bem rigorosa a prescrição do médico", disse o infectologista Edimilson Migowski.

Causas

A tuberculose ganglionar pode se desenvolver devido a uma baixa no sistema imunológico. "É uma doença agressiva por si só. Quando você tem sarampo, uma doença viral extremamente agressiva, baixa a imunidade e você tem pneumonia como consequência. Já a tuberculose tem essa coisa de reativar, mas ela é agressiva por si. A bactéria fica incubada e pode ser que o aumento do estresse, baixa imunidade, reativem a doença", explica Eduardo Martins.

"A quantidade enorme de shows, comendo mal, viajando de um lugar pro outro, estresse, podem causar a tuberculose", contou Edimilson Migowski

Sintomas

Os sintomas, de acordo com os especialistas, são febre, calafrios, inchaço com dor, perda do apetite, suor excessivo.

"Os sinais são pouco significativos e não chamam muito a atenção no início: uma febre baixa, que acontece geralmente no final do dia, cansaço, mal estar, sensação de fraqueza, tosse, dor no corpo, suor noturno e inapetência", explica a colunista do G1, Dr Ana Escobar.

Prevenção

A principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é com a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Normalmente já administrada para os bebês na maternidade, com 48 horas de vida, e faz parte do calendário público de vacinação.

'Alckmin é um corredor de maratona, não de 100 metros', afirma FHC

Ex-presidente minimizou o fato de o pré-candidato do PSDB ao Planalto, o ex-governador de São Paulo, aparecer estagnado nas mais recentes pesquisas de intenção de voto, na faixa dos 8%.

 'Alckmin é um corredor de maratona, não de 100 metros', afirma FHC

 A seis meses das eleições, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) minimiza o fato de o pré-candidato de seu partido ao Palácio do Planalto, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, aparecer estagnado nas mais recentes pesquisas de intenção de voto, na faixa dos 8%. "Geraldo é um corredor de maratona, não de 100 metros", disse FHC nesta quarta-feira, 18, ao jornal O Estado de S. Paulo, em seu escritório na capital paulista.

O tucano, de 86 anos, cita como exemplo sua própria campanha em 1994, quando só decolou em junho na esteira do Plano Real. Sobre uma eventual candidatura do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, Fernando Henrique afirma: "Foi um juiz competente, teve coragem, mas isso qualifica você para presidente? Por isso só, não". "Não sei o que ele pensa."

Questionado se o fato de o senador Aécio Neves (PSDB) ter se tornado réu pode contaminar a campanha tucana, Fernando Henrique cita o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Qual foi o impacto na inclinação pelo Lula? Até agora nenhum". Ao comentar a prisão do petista, condenado na Lava Jato, ele rebate a tese do partido adversário, dizendo que não se trata de um preso político. "É um político preso."


Fernando Henrique lança nesta sexta-feira, 20, o livro "Crise e reinvenção da política no Brasil", pela Companhia das Letras. Leia abaixo os principais trechos da entrevista:

No seu livro, o sr. fala que um líder deve ser capaz de explicar, passar uma mensagem. Que mensagem é essa e quem seria capaz de transmiti-la hoje?

Sempre fomos um País que achávamos que daria certo, grande pela própria natureza. Somos, mas não basta. Temos que ser grandes pela criatividade, tecnologia, capacidade. Tem que ter um rumo, essa é a mensagem. Para melhorar a vida das pessoas, com segurança, garantida a liberdade, crescendo a economia, emprego e bem-estar. Para isso, é preciso um governo que funcione. É simples, mas é preciso que quem emita a mensagem, tenha chama, toque no outro. O povo, por enquanto, não está nem aí. Política é assim, estamos aquecendo os motores.

O livro fala ainda em uma "nova onda de direita". Quem representa esse movimento?

No Brasil, temos gente que não é nem de direita nem de esquerda, é atrasada. O nome mais falado agora é o de (Jair) Bolsonaro. Não sei o que ele representa. Um sentimento de 'quero ordem, mata bandido?' É um sentimento que não tem expressão política. O que significa na economia, na vida social? É só uma explosão.

Sobre o Judiciário, o sr. diz que teria se tornado mais consciente da sua autoridade e mais "permeável" à sociedade. O STF tem sido alvo de críticas por isso.

Fomos nós da Assembleia Constituinte que demos esse poder ao Supremo. Você pode requerer ao tribunal que, no vácuo da lei, ele legisle. Ele tem abusado? Não creio. Nas áreas comportamentais, como o Congresso fica receoso de avançar, às vezes o Supremo avança.

E nos casos da Lava Jato?

A Lava Jato fez simplesmente o que todo mundo queria que se fizesse, pegou poderosos e ricos. O Supremo às vezes dá um habeas corpus e a população reclama, mas é que a lei permite liberar. Não acho que a Lava Jato tenha, no geral, extrapolado. E muito menos que ela seja facciosa, pegue um só partido. Estamos vendo agora, pegou os partidos que estavam no poder. Os que não estavam é natural que tenham menos foco na Lava Jato, porque não estavam metidos na cumbuca. Não é que a Justiça favorece os tucanos, favorece porque não estão no poder. Lava Jato foi um fato político muito importante, mas não dota aquele que foi o protagonista de qualidades para ser líder político. Mas há uma tentativa também de atacar o (juiz Sérgio) Moro. Acho que ele é apenas um juiz correto, tenta aplicar as leis tal qual ele entende.

O STF tornou réu Aécio Neves e, na próxima semana, Eduardo Azeredo, outro ex-presidente do PSDB, pode ser preso. Qual o reflexo disso na imagem do partido do qual é presidente de honra?

Eu não posso ficar contente quando vejo personalidades importantes sendo julgadas e presas. O Lula, você acha que eu fico satisfeito? Não, mas não vou contra a Justiça. No caso do Aécio, foi apenas iniciado o processo. Ele disse que vai demonstrar que não havia dinheiro público envolvido. Eu não sei. Agora, eu não posso ser contra o que a Justiça decidiu. Nem num caso, nem no outro. Tem efeito claro, prejudica os partidos. Mas juiz não tem de ver se tem efeito político, tem de ver os autos. Tem indício de crime, abre o processo. Tem crime, condena. Foi o que eles fizeram.

Isso pode ter algum impacto na candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin?

Digo isso até com constrangimento, mas qual foi o impacto na inclinação pelo Lula (nas pesquisas)? Até agora nenhum. Eu acho que devia ter, mas não sei se vai. É provável que as lideranças (tucanas) discutam esse assunto. Como ele (Aécio) tem direitos políticos, ele que vai decidir (se será candidato), mas acho que a liderança vai ponderar e dizer: 'Presta atenção, olha as consequências'.

Joaquim Barbosa se filiou ao PSB. O sr. acha que ele pode ser esse novo na eleição?

Não sei o que ele pensa. O que ele pensa sobre economia? Sobre a sociedade? Pode ser que sim, mas eu não sei. Um perfil parecido com o dele, no imaginário, é o de Moro. Eu não sei se o Moro seria um bom presidente. O Joaquim Barbosa foi um juiz competente, teve coragem, mas isso qualifica você para ser presidente? Por isso só, não.

Alckmin, entre os nomes colocados, parece ser o candidato de centro que mais tem viabilidade eleitoral, mas não decolou. Como isso vai se resolver?

Quando eu fui ministro, deixei o Ministério da Fazenda para ser candidato à Presidência da República em abril, acho. Quando chegou em maio, eu falei à Ruth (Cardoso, ex-primeira-dama, que morreu em 2008), 'não dá mais, vou desistir', porque eu tinha apenas 11%, o Lula tinha 40%. Quem me apoiava? Ninguém. Que recurso eu tinha? Nenhum. Em junho, comecei a ganhar. Em agosto, estava na frente. Em outubro, ganhei no primeiro turno. O Geraldo é um corredor de maratona, não é de 100 metros rasos. Às vezes, você vai correr maratona e sai com velocidade de 100 metros e queima na largada. Vamos ver como vai ser, o que vai acontecer nesse jogo, que está apenas começando. Há elementos para (se viabilizar como o candidato), mas precisa ver se vai conseguir.

O que representa a prisão de Lula para o processo eleitoral?

Lula tem um peso simbólico, foi líder sindical, criou um partido. Ele não está sendo processado pelo que fez politicamente. O PT está dizendo: é um preso político. Não é. É um político preso. A narrativa do PT é de preso político. Se fosse, eu estaria protestando. É preso por outras razões. Você pode dizer: decisão não foi correta. Apela. A condição (de preso) vai pesar contra (no processo eleitoral), com o passar do tempo. Aí na campanha os partidos vão transformar um fato numa versão. Na política, não adianta eu ter razão, adianta ter capacidade de convencer, explicar. Melhor que não tivesse acontecido, mas aconteceu, e agora vamos ter que explicar à população. A força simbólica de Lula não é sobre o que ele faz e diz, mas sobre o que ele fez. E foi capaz de, ao fazer, cantar, cacarejar. Um dos defeitos do PSDB e meu é cacarejar pouco sobre o que se fez, quando se fazia. O Lula tem a virtude de que ele cacareja: eu fiz, eu fiz, agora sou ideia. A ideia pode ser boa ou pode ser má, não sei (risos). Mas foi uma boa sacada.

O que uma eventual 3ª denúncia contra Temer representaria para o País, às vésperas da eleição?

Acho que seria insensato, porque vai ter uma luta de novo. É difícil que o Congresso a dois meses da eleição vá tomar uma posição contra o presidente. Acho que deveria ter um pouco de pensamento institucional.

Do Ministério Público?

Inclusive. Tem de ter uma certa visão institucional do País. Se houve coisa errada, ele vai deixar de ser presidente, vai ser julgado. Por que balançar mais ainda a situação que já é em si frágil? Tem coisas tão importantes para fazer, retomar o crescimento, dar emprego, botar segurança na rua. Se fosse uma coisa afrontosa... Mas se for começar ver pelo em ovo para poder arranjar argumento para fazer um impeachment, processar presidente... Se fosse no começo do governo, eu entendo. Mas no fim, com eleição à vista? Tem de ter um pouco de moderação.

E o que o sr. acha das manifestações de militares da ativa e da declaração do general Villa Bôas na véspera do julgamento do habeas corpus de Lula?

Melhor que os militares não falem. Alguns ameaçaram, o chefe do Exército não fez isso. Basicamente, foi uma mensagem interna corporis. Ele falou antes que outros falassem coisas mais desabusadas. Não considero que a declaração do ministro tenha sido uma ameaça. Ele disse o que todo mundo diz: a impunidade não pode prevalecer, a Constituição diz isso. Ele não disse 'condene fulano e beltrano'. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Dia 19 de abril celebra-se o Dia do Índio

Um milhão de indígenas brasileiros buscam alternativas para sobreviver

 Há, no Brasil, cerca de 1 milhão de indígenas de mais de 250 etnias distintas vivendo em 13,8% do território nacional. Em meio às ameaças de violência, riscos de perda de direitos em decorrência da pressão dos latifundiários, mineradoras e usinas, alguns povos indígenas lutam por mais autonomia, tentando conquistar, com a comercialização de seus produtos e com o turismo, alternativas para diminuir a dependência dos recursos cada vez mais escassos da Fundação Nacional do Índio (Funai).

 

Segundo especialistas consultados pela Agência Brasil, estes são alguns dos principais desafios a serem lembrados neste 19 de abril – o Dia do Índio.

Para serem bem-sucedidos, nessa empreitada visando a venda de suas produções e a exploração dos recursos naturais das terras indígenas (TIs), os povos indígenas têm como desafio buscar maior representatividade no Congresso Nacional, uma vez que cabe ao Legislativo Federal criar políticas específicas que deem segurança jurídica para que eles consigam o desenvolvimento financeiro do qual sempre foram excluídos.

Alguns povos indígenas que tiveram suas terras homologadas têm conseguido bons resultados por meio da comercialização de seus produtos. Levantamento apresentado à Agência Brasil pelo Instituto Socioambiental (ISA) aponta que, somente na safra 2017/2018, índios da etnia Kaiapó do 

Pará obtiveram cerca de R$ 1 milhão com a venda de 200 toneladas de castanha. Outros R$ 39 mil foram obtidos com a venda de sementes de cumaru, planta utilizada para a fabricação de medicamentos, aromas, bem como para indústria madeireira.

A castanha rendeu aos Xipaya e Kuruaya, no Pará, R$ 450 mil, dinheiro obtido com a venda de 90 toneladas do produto. Cerca de 6 mil peças de artesanato oriundo das Terras Indígenas do Alto e do Médio Rio Negro renderam R$ 250 mil aos índios da região. Já os indígenas da TI Yanomami (Roraima e Amazonas) tiveram uma receita de R$ 77 mil com a venda de 253 quilos de cogumelos.

Os exemplos de produções financeiramente bem-sucedidas abrangem também os Baniwa (AM), que venderam 2.183 potes de pimenta, que renderam R$ 46,3 mil. As 16 etnias que vivem no Parque do Xingu obtiveram R$ 28,5 mil com a venda de 459 quilos de mel.

O presidente da Funai, general Franklimberg Ribeiro Freitas, disse que cabe aos indígenas a escolha do modelo de desenvolvimento a ser adotado. “A Funai deve apoiá-los para atingir seus objetivos”, afirmou à Agência Brasil. “Em diversas regiões, os índios estão produzindo visando à comercialização de seus produtos ou mesmo serviços, como o turismo ecológico. Essas experiências mostram que a extração sustentável, a comercialização de produtos e o turismo podem ajudar a ampliar o desenvolvimento das Terras Indígenas”, disse o presidente do órgão indigenista.
Franklimberg destacou que entre as etnias que produzem e avançam na comercialização de produtos e serviços estão os Kaiapós do Pará.  “Eles produzem toneladas de castanha e agora reivindicam máquinas para beneficiar o produto”, ressaltou. “Há também o cultivo e a venda de camarão, pelos Potiguara da Paraíba, que está bastante avançada. Tem até a lavoura de soja dos Pareci, no Mato Grosso”.

O presidente da Funai acrescentou ainda que: “No caso do minério e dos recursos hídricos, é preciso ainda normatizar e regulamentar essas atividades, o que cabe ao Congresso Nacional fazer”.

Para o antropólogo e professor da Universidade de Brasília Stephen Baines, os indígenas são preteridos na relação com os empresários e donos de terras. “Há uma desproporção absurda no Legislativo brasileiro a favor daqueles que querem o retrocesso dos direitos dos povos indígenas, previstos na Constituição de 1988 e na legislação internacional”, disse à Agência Brasil.
 “Temos atualmente um Congresso Nacional extremamente conservador que representa – por meio de parlamentares ligados à bancada ruralista, ao agronegócio, às empresas de mineração e aos consórcios de mineração e de usinas hidrelétricas – a maior ameaça e o maior ataque aos direitos dos povos indígenas", afirmou o antropólogo.

Segundo Baines, é difícil para os índios planejar grandes voos do ponto de vista de recursos, sem que, antes, seja resolvida a questão da gestão territorial, o que inclui a segurança jurídica que só é possível a eles após terem suas terras demarcadas e homologadas.
 “É fundamental que se tenha respeito pelos índios e pela sua forma de viver e produzir. Para tanto, é necessária a efetivação dos direitos previstos tanto na Constituição como pelas convenções internacionais”, disse Baines citando convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os direitos dos povos indígenas.

 Stephen Baines afirmou que a violência contra os índios ainda é intensa em várias comunidades, como nos estados do Pará, Mato Grosso e Roraima. “Há muitas ameaças contra os índios, feitas por latifundiários, empresas e pelos capangas, que matam lideranças locais que lutam pelos seus direitos.

Quer saber onde os índios correm mais riscos? Basta olhar para as terras indígenas que estão próximas a latifúndios”, disse.

Baines citou como exemplo o ocorrido na Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR), onde fazendeiros que vieram de outras regiões se instalaram. “Eles invadiram as áreas indígenas para desenvolver produção industrial de arroz. Para expulsar os índios da região, usavam capangas. Até indígenas foram pagos por eles para intimidar as lideranças”, afirmou.  “Atualmente, muitos daqueles invasores são atualmente influentes políticos locais e federais e, com a ajuda da mídia, passam a falsa ideia de que há muita miséria entre os indígenas. Os indígenas negam isso, mas não conseguem espaço na mídia para desmentir a história falsa.”

À Agência Brasil, o integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária e líder do PSDB na Câmara, deputado Nilson Leitão (MT), disse que "nenhum projeto" aprovado pelo Congresso Nacional traz prejuízos aos interesses dos indígenas. "Pode ir contra o interesse de intermediários, interventores ou organizações sociais, que dizem trabalhar para o índio. Nenhum deputado que eu conheço, que defenda o setor produtivo, trabalha contra o índio", disse.

Nilson Leitão afirmou que o "verdadeiro parceiro do índio são os produtores". "[Indígenas e produtores] são vizinhos, moram na mesma localidade, têm as mesmas peculiaridades e colaboram um com o outro. Não existe conflito entre eles a não ser aqueles provocados por organizações sociais", disse.

O antropólogo alertou sobre "marco temporal", medida que divide opiniões, busca produzir a área das terras indígenas, colocando como referência para as demarcações as terras que estavam ocupadas na época em que a Constituição foi promulgada [1988], ou seja, quando os "indígenas foram removidos e expulsos de suas terras em todo o Brasil”.

Neste cenário, as manifestações indígenas ganharam mais força, como o caso do Acampamento Terra Livre, organizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). Formado em 2004, é a maior mobilização de povos indígenas do país. Em 2017, mais de 3 mil indígenas de 200 povos participaram da manifestação em Brasília.

MANIFESTAÇÃO

No próximo dia 23, haverá a 15ª edição da mobilização, em Brasília, em defesa da manutenção e efetivação dos diretos dos povos indígenas.

Os diversos grupos indígenas apelam por mais mecanismos de segurança jurídica para o desenvolvimento e comercialização de seus produtos. “A segurança jurídica não pode ficar restrita a grandes grupos econômicos. Além de ter seus direitos respeitados e a liberdade para explorar as terras como acharem melhor, os indígenas precisam também de incentivos para produzir, respeitando seus próprios modos de produção”, argumentou Stephen Baines

Segundo o antropólogo, o conhecimento tradicional sobre a relação com o ambiente faz parte dos produtos indígenas e, ao mesmo tempo, valoriza a questão ambiental. “Não há dúvida de que o fato de serem feitos por indígenas dá ao produto um diferencial, por serem ecologicamente seguros. Inclusive há lojas na Europa muitas lojas que vendem produtos industrializados como sendo indígenas. Alguns até usam uma pequena quantidade de óleo de castanha kaiapó para associar a imagem do produto à ideia de produção sustentável em suas campanhas de marketing”.

Em menor escala, a forma de produção indígena é bastante diferente da exploração industrial, que, segundo ele, é desastrosa e provoca impactos ambientais irreversíveis. “Quando eles optam pela mineração, eles o fazem por meio de uma maneira própria de garimpagem em pequena escala. Extraem somente o necessário, pensando nas gerações futuras. Não querem empresas porque sabem que elas tiram tudo de uma vez, não deixando nada para o futuro”.

Para Baines, é importante a adoção de cotas indígenas no ensino superior, como fez de forma pioneira a Universidade de Brasília (UnB). Em 2017, havia 67 alunos indígenas de 15 povos. Destes, 42 faziam graduação e 25 pós-graduação.

O assessor parlamentar da Funai Sebastião Terena disse que as lideranças indígenas têm trabalhado também para ampliar a representatividade de índios na política brasileira nas eleições de 2018, em especial no Congresso Nacional. As dificuldades, no entanto, não são poucas. Na história do Parlamento brasileiro, o único indígena eleito foi Mário Juruna, em 1982, para a Câmara dos Deputados.

Pelos dados de Terena, há apenas 117 vereadores indígenas cumprindo mandato em 25 unidades federativas, além de quatro prefeitos e um vice-prefeito. “Apesar da falta de recursos e de infraestrutura, pela primeira vez teremos pré-candidatos indígenas em pelo menos 10 estados e no Distrito Federal”, disse Terena à Agência Brasil. A definição dessas candidaturas deve ocorrer em julho.

O antropólogo Stephen Baines lamenta que “apenas uma pequena minoria de parlamentares luta pelos direitos indígenas”. “Em parte, isso se explica porque muito do dinheiro do agronegócio e das empresas e consórcios acaba sendo usado em campanhas eleitorais das bancadas contrárias aos povos indígenas. E muito provavelmente parte do financiamento vantajoso que é direcionado ao agronegócio acaba servindo também para financiar as campanhas dessa bancada que faz de tudo para inviabilizar candidaturas indígenas”, acrescentou.

Na avaliação de Baines, a data de hoje – Dia do Índio – é importante não só para o protagonismo indígena, mas também para chamar a atenção das pessoas interessadas na defesa dos direitos indígenas. Com informações da Agência Brasil.

terça-feira, 17 de abril de 2018

STF aceita denúncia e Aécio Neves vira réu

Senador é acusado de corrupção e obstrução da Justiça

 STF aceita denúncia e Aécio Neves vira réu

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio, relator do inquérito sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG) derivado da delação da JBS, votou nesta terça (17) por receber a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o tucano, acusado de corrupção passiva e obstrução da Justiça, e outros três denunciados.

 Luís Roberto Barroso e Rosa Weber acompanharam o voto do relator, formando placar parcial de 3 a 0 - a maioria da turma. Ainda faltam votar os ministros Luiz Fux e Alexandre de Moraes, presidente do colegiado.

Nesta tarde, os cinco ministros da Primeira Turma do STF julgam o recebimento da denúncia, oferecida em junho do ano passado. Se a maioria entender que há indícios suficientes de que Aécio cometeu crimes, será aberta uma ação penal e o senador virará réu pela primeira vez.

Aécio foi denunciado por causa do episódio em que foi gravado, em março do ano passado, pedindo R$ 2 milhões a Joesley Batista. O valor foi entregue em parcelas a pessoas próximas, segundo a acusação. A Polícia Federal chegou a filmar a entrega de dinheiro vivo a um primo do senador.

Além de Aécio, foram denunciados, sob acusação de corrupção passiva, Andréa Neves, irmã dele, Frederico Pacheco, o primo, e Mendherson Souza Lima, assessor do senador Zezé Perrella (MDB-MG), que é aliado do tucano.

Aécio também é acusado de tentar embaraçar as investigações da Lava Jato por meio de sua atuação no Congresso. No ano passado, ele chegou a ser afastado do mandato pelos ministros da Primeira Turma, mas, posteriormente, o Senado reverteu a decisão. Com informações da Folhapress.

Homem que faturou R$ 226 milhões em esquema de pirâmide se entrega

Empresário Ricardo Dantas estava foragido desde 2016

Homem que faturou R$ 226 milhões em esquema de pirâmide se entrega 

Um homem suspeito de chefiar um grupo acusado de crimes contra o sistema financeiro foi preso nesta segunda-feira (17) pela Polícia Federal em Palmas. O empresário Ricardo Dantas estava foragido desde 2016.

De acordo com o G1, o esquema era praticado em todo o Brasil, por meio de uma empresa denominada Aliança Online. Segundo as investigações, o modelo de pirâmide financeira captou cerca de R$ 226 milhões entre dezembro de 2015 e abril de 2016. O esquema prometia ganhos de até 200%.
O mandado de prisão de Ricardo Dantas foi decretado em 2016, mas o empresário conseguiu fugir para o Paraguai, onde viveu durante os últimos anos. Na manhã desta segunda, ele se apresentou à Polícia Federal.
Durante audiência de custódia, a Justiça Federal determinou uma fiança de R$ 2 milhões. No entanto, o empresário disse que não tinha o dinheiro e ele foi transferido para a Casa de Prisão Provisória de Palmas. A MPF informou que a procuradoria vai analisar o caso.
Notícias ao Minuto

 

segunda-feira, 16 de abril de 2018

2016: brasileiros foram os que mais receberam nacionalidade portuguesa

A nacionalidade lusitana foi concedida a pouco mais de 25 mil pessoas, entre as quais quase 8 mil brasileiros

 2016: brasileiros foram os que mais receberam nacionalidade portuguesa

Cidadãos brasileiros foram os que mais receberam nacionalidade portuguesa no ano de 2016.  Neste ano, em Portugal como um todo, a nacionalidade lusitana foi concedida a pouco mais de 25 mil pessoas, entre as quais quase 8 mil brasileiros. Os dados foram divulgados hoje (9) pelo Eurostat, o escritório de estatística da União Europeia (UE). Segundo o órgão, em 2016 cerca de 995 mil pessoas adquiriram nacionalidade de algum país da UE.

Os brasileiros, se somados os pedidos de nacionalidade em todos os países da União Europeia, ficaram em 10º lugar no total de requerimentos (21.500). Em primeiro lugar ficou o Marrocos, com 101.100 naturalizações na UE, seguido da Albânia (67.500) e da Índia (41.700).

Em relação ao ano de 2015, Portugal concedeu, em 2016, 23% a mais de documentos de nacionalidade, sendo que os brasileiros representaram 31,3% do total, seguidos dos cabo-verdianos com 14,4% e dos ucranianos com 12,9%.

Portugal, Itália e Espanha

Entre os brasileiros que adquiriram, em 2016, nacionalidades europeias, 36,3% foram obtidas em Portugal; 27% na Itália e 15,4% na Espanha.

Do número total de pessoas que obtiveram nacionalidade em países europeus, apenas 12% eram cidadãos de outro Estado-membro da UE. Entre eles, os romenos (29.700 pessoas) e os poloneses (19.800) são os dois maiores grupos. A grande maioria era de não-cidadãos europeus ou apátridas.
Marroquinos, albaneses, indianos, paquistaneses, turcos, romenos e ucranianos representaram juntos um terço (33%) do número total de cidadanias europeias concedidas em 2016. Com informações da Agência Brasil.

 

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Trump diz que comércio com a China é 'estúpido'

Presidente dos EUA fez a declaração por meio do Twitter

Trump diz que comércio com a China é 'estúpido'

 O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou hoje que o comércio de seu país com a China não é "livre" nem "justo", mas "estúpido".

Em mensagem no Twitter, Trump citou que carros exportados pela China para os EUA pagam tarifa de 2,5%, enquanto carros americanos vendidos para os chineses são tarifados em 25%.
"Isso parece comércio livre e justo?", questionou Trump. "Não, parece COMÉRCIO ESTÚPIDO - que acontece há anos!", acrescentou.

 

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Parkinson: 7 dicas para ter qualidade de vida com a doença

No dia 4 de abril é celebrado o Dia Nacional do Parkinsoniano

 Parkinson: 7 dicas para ter qualidade de vida com a doença

Com a expectativa de vida maior, os riscos de doenças crônicas como a de Parkinson aumentam. Para conscientizar e informar a população sobre esse problema que afeta cerca de 200 mil brasileiros acima de 60 anos, foi criado o Dia Nacional do Parkinsoniano, celebrado em 4 de abril.

“Apesar de ainda não ter medicações que impeçam a evolução da doença, o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e o acompanhamento geriátrico e neurológico são fundamentais para manter a autonomia do idoso”, afirma o Dr. Rodrigo César Schiocchet da Costa, geriatra da Cora Residencial Senior.

Ele explica que é muito importante que os sintomas sejam diagnosticados logo no início, para que os tratamentos (com remédios e terapias não medicamentosas) possam amenizar os sintomas característicos da doença.

“Lentidão motora, rigidez nas articulações, tremores e desequilíbrio são os principais sintomas, mas também há outros, como diminuição do olfato, alterações intestinais e problemas com o sono”, orienta o geriatra.

O que é?

O Parkinson, descrita pela primeira vez em 1817 pelo médico inglês James Parkinson, é uma doença neurológica, progressiva e não tem cura. Costuma se manifestar por volta dos 60 e 70 anos e atinge o sistema nervoso central, afetando a movimentação muscular do idoso. É caracterizada pela lentidão nos movimentos, tremor que aparece principalmente quando a pessoa está em repouso, rigidez da musculatura e instabilidade da marcha.

Segundo a Associação Brasil Parkinson, esta doença é uma degeneração de células cerebrais que produzem a substância dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo.

Com a diminuição, ou até mesmo a falta desta substância, os movimentos são afetados, fazendo com que a pessoa desenvolva a doença de Parkinson.

Tratamento

Com um diagnóstico precoce é possível que o indivíduo tenha uma melhor qualidade de vida e consiga conviver com a doença por anos. São diferentes tipos de medicamentos que podem ser utilizados no tratamento, mas cada paciente precisa de um acompanhamento individualizado.

O acompanhamento médico regular é fundamental e só tomar os remédios não é o suficiente. Por isso, faz-se necessário uma complementação com fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos, que são peças-chaves na melhora da qualidade de vida dos portadores de Parkinson.

“Além do tratamento clinico, também existem algumas cirurgias que minimizam os sintomas. Mas é preciso uma avaliação criteriosa para saber quem pode ou não se beneficiar com este procedimento", explica o Dr. Rodrigo.

“Hoje, vemos pacientes com Parkinson com 15 anos de doença, o que antes não era comum. Isso ocorre porque os pacientes são mais bem conduzidos do ponto de vista médico”, avalia o Geriatra.

Ele explica que orientar a família em relação aos riscos e aos cuidados mais direcionados permite aumentar a sobrevida e a funcionalidade dos idosos. Assim, com exercícios e adaptações, o portador da doença de Parkinson pode melhorar sua autonomia e preservar sua independência – mesmo com a evolução da doença.

Estratégias para o bem-estar

1 - Diagnóstico precoce

É importante que o diagnóstico seja feito na fase inicial, para que o médico possa orientar as mudanças no estilo de vida. Quanto mais cedo começar o tratamento com o idoso e a família, melhor será o controle da evolução da doença. Com as medicações introduzidas no momento certo, ela pode ser mais lenta, tornando-se menos agressiva ao paciente.

2 – Apoio da família

A doença envolve toda a família e as pessoas que cuidam do idoso. Por isso, todos devem participar do tratamento para conhecer melhor o problema, aprender a lidar, tirar dúvidas do dia a dia e, assim, contribuir para o bem-estar do paciente.

3 – Atenção multidisciplinar

O apoio de profissionais de várias áreas, junto com o tratamento medicamentoso específico, pode reduzir os sintomas. Além do médico, os cuidados de uma enfermeira; de um fonoaudiólogo, que consegue conciliar a melhora da fala e da deglutição; de fisioterapeutas e educadores físicos, que estimulam a parte motora; e de nutricionistas, que orientam a alimentação, melhoram o cotidiano do paciente.

4 – Vida social

O idoso deve ser estimulado também a participar das atividades sociais e manter sempre o contato com os amigos. Essas relações são essenciais para a qualidade de vida.

5 - Controle dos sintomas

As medicações atenuam os sintomas da doença, mas é imprescindível um tratamento realizado por uma equipe de profissionais de saúde que envolva exercícios e adaptações, para melhorar a autonomia e preservar a independência do paciente.

6 – Risco de queda

É importante gerenciar o risco de queda, adaptando equipamentos e móveis na casa, pois é um grande risco para perda de funcionalidade no idoso.

7 – Saúde em dia

A prática de atividade física regular, a manutenção de atividades mentais e de relacionamentos interpessoais são muito importantes para envelhecer com saúde. Controlar a hipertensão, o diabetes, o colesterol, respeitar o horário do sono, visitar o médico periodicamente e evitar o cigarro e álcool são medidas preventivas essenciais.
 

Indústria fecha bimestre com crescimento de 4,3%, diz IBGE

Produção industrial teve em janeiro e fevereiro expansão de 4,3% na comparação com primeiro bimestre de 2017, a maior alta para um primeiro bimestre desde os 4,7% de 2011

 Indústria fecha bimestre com crescimento de 4,3%, diz IBGE
  

A produção industrial brasileira fechou os dois primeiros meses do ano com crescimento acumulado de 4,3% na comparação com o primeiro bimestre de 2017, a maior alta para um primeiro bimestre desde os 4,7% de crescimento verificado em 2011.

A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (3), no Rio de Janeiro, a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Brasil (PIM-PF Brasil) de fevereiro, quando o parque fabril fechou com expansão de 0,2% frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, impulsionado pelo comportamento do segmento de bens duráveis.

Crescimento veio depois de queda

Os dados indicam que o crescimento de fevereiro ocorre depois de uma queda de 2,2% em janeiro, comparativamente a dezembro do ano passado, interrompendo uma série de quatro resultados positivos consecutivos.

Em relação a fevereiro de 2017, na série sem ajuste sazonal, a indústria cresceu 2,8%. É a décima taxa positiva consecutiva na base de comparação e a menos acentuada desde os 2,6% de setembro de 2017. Já o acumulado nos últimos 12 meses avançou 3%, também o melhor resultado desde os 3,6% de junho de 2011.

Para o IBGE, o crescimento de 2,8% na comparação fevereiro 2018/fevereiro 2017 é a décima taxa positiva consecutiva da produção industrial, impulsionada pela alta de 15,6% na produção de bens de consumo duráveis. Com informações da Agência Brasil.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Hoje completam 45 anos desde a primeira ligação de celular

Feito foi realizado pelo engenheiro Martin Cooper, que liderava a equipe de desenvolvimento de telefonia móvel da Motorola.

 Hoje completam 45 anos desde a primeira ligação de celular

o dia 3 de abril de 1973, há 45 anos, era realizada a primeira ligação de celular da história. O feito foi realizado pelo engenheiro Martin Cooper, que liderava a equipe de desenvolvimento de telefonia móvel da Motorola.

O engenheiro ligou para uma amiga, que liderava um projeto similar na empresa AT&T, Cooper disse que estava caminhando pelas ruas de Nova York enquanto conversava num telefone portátil. O modelo em questão era o Motorola Dynatac 8000X, um verdadeiro precussor na telefonia móvel.Mesmo sendo uma grande evolução tecnológica na época o Dynatac 8000X era bastante limitado.

Sua bateria durava apenas 20 minutos, e o aparelho pesava quase 1Kg.Cerca de seis anos depois desta primeira ligação, as primeiras redes celulares comerciais começaram a funcionar no Japão e na Suécia.

No Brasil, no entanto, a tecnologia se tornou funcional apenas em 1990, no Rio de Janeiro. Atualmente a telefonia móvel evoluiu tanto que existem mais linhas funcionais do que pessoas vivas no mundo.

 

 

Piloto cai de parapente e morre em campeonato Pan-Americano no ES

Alessandro Heringer de Jesus, de 40 anos, deixa a esposa e três filhos

 Piloto cai de parapente e morre em campeonato Pan-Americano no ES

 O piloto Alessandro Heringer de Jesus, de 40 anos, caiu de parapente durante o campeonato Pan-Americano em Baixo Guandu, no Espírito Santo, na tarde desta segunda-feira (2). Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local

Alessandro era policial civil em Campo Grande, no Rio de Janeiro. Ele deixa a esposa e três filhos, de quatro, 12 e 16 anos.

Segundo o G1 com informações do Corpo de Bombeiros de Colatina, o piloto perdeu altitude logo depois do salto, bateu em uma pedra e caiu.

A prefeitura informou que a queda aconteceu por volta das 13h, mas o resgate foi realizado apenas por volta das 16h por equipes do Corpo de Bombeiros e do Núcleo de Operações e Transportes Aéreo (NOTAer), pois Alessandro caiu em um local de difícil acesso. Ele foi encontrado sem vida.

De acordo com a Polícia Militar, o corpo deve passar por uma perícia.
Campeonato

O campeonato Pan-Americano de Parapente está sendo realizado durante esta semana na rampa do Monjolo, a 900 metros de altitude, em Baixo Guandu. 150 pilotos de 22 países estão concorrendo. O torneio vale pontos para o Mundial.

De 2008 pra cá, apenas duas 'zebras' chegaram às semis da Champions

Mônaco e Shalke 04 conquistaram as vagas em 2011 e 2017

De 2008 pra cá, apenas duas 'zebras' chegaram às semis da Champions

O Sevilla vai a campo nesta terça contra o Bayern de Munique à espera de uma classificação para as semifinais da Champions. O clube ficou 60 fora das quartas da competição e tentará ser a 'zebra' da vez.

Acontece que os números recentes jogam contra o time espanhol, treinado pelo italiano Montella. Nos últimos 10 anos, apenas dois times que não pertencem ao grupo de 'gigantes' europeus conseguiram a proeza: Mônaco e Schalke 04.


O primeiro caso aconteceu em 2011. O time alemão conseguiu eliminar a então atual campeã Internazionale com uma vitória impressionante por 5 a 2 na ida e depois por 2 a 1 na volta.

Ano passado, foi a vez do Mônaco. O time francês eliminou o Borussia Dortmund, também com duas vitórias.

A má notícia para  o Sevilla é que, mesmo chegando às semis, ambos foram eliminados e não foram às finais. O último europeu mais discreto, embora já houvesse vencido a Liga dos Campeões em 1987, a conseguir a façanha de ser campeão foi o Porto, em 2004, com os brasileiros Deco, Carlos Alberto e Derlei no elenco.


Só restará reação armada, diz general sobre possível decisão do STF

Lessa afirmou que, se o tribunal permitir que Lula se candidate e se eleja presidente, não restará outra alternativa do que a intervenção militar

Só restará reação armada, diz general sobre possível decisão do STF

O general de Exército da reserva Luiz Gonzaga Schroeder Lessa afirmou que, se o Supremo Tribunal Federal (STF) deixar Luiz Inácio Lula da Silva solto, estará agindo como "indutor" da violência entre os brasileiros, "propagando a luta fratricida, em vez de amenizá-la".

Lessa foi além. Disse que, se o tribunal permitir que Lula se candidate e se eleja presidente, não restará outra alternativa do que a intervenção militar. "Se acontecer tanta rasteira e mudança da lei, aí eu não tenho dúvida de que só resta o recurso à reação armada. Aí é dever da Força Armada restaurar a ordem. Mas não creio que chegaremos lá."

As declarações de Lessa se inserem na onda de manifestações de oficiais generais da reserva contra a concessão de habeas corpus para impedir a prisão de Lula e a possibilidade de o petista se candidatar à Presidência. "Nosso objetivo principal nesse momento é impedir mudanças na lei e colocar atrás das grades um chefe de organização criminosa já julgado e condenado a mais de 12 anos de prisão que, com o respaldo desse supremo fortim (o STF), tem circulado livre e debochadamente por todo o território nacional, contando mentiras, pregando o ódio e a luta de classes", escreveu o general Paulo Chagas, que é pré-candidato ao governo do Distrito Federal.

Lessa já havia se manifestado na semana passada à Rádio Bandeirantes, de Porto Alegre, quando também foi enfático. Disse que a confrontação não será pacifica. "Vai ter derramamento de sangue, infelizmente é isso que a gente receia." E acrescentou que essa crise "vai ser resolvida na bala." Nesta segunda-feira, 2, à reportagem, disse: "O que querem no momento é abdicar da Justiça e fazer politicagem na mais Alta Corte do País."

Lessa foi comandante militar do Leste e da Amazônia e presidiu o Clube Militar. "Vejo o general Villas Bôas (comandante do Exército) preocupado com a estado atual e defendendo solução pela via democrática, constitucional, pois a interferência das Forças Armadas, sem dúvida, vai causar derramamento de sangue.

"No mesmo sentido, Chagas afirmou que se "as Forças Armadas se julgarem na obrigação de agir, haverá muito mais sangue do que o das 60 mil vítimas anuais da violência, porque, dessa vez, somam-se aos interesses globalistas, políticos e ideológicos, os do crime organizado."

O Exército informou que as declarações de Lessa representam a "opinião pessoal" dele. "O Exército brasileiro pauta sua atuação dentro dos parâmetros legais balizados pela Constituição Federal e outras normas que regem o assunto." O STF disse que não se manifestaria sobre o caso. Com informações do Estadão Conteúdo.

 

10 Mentiras sobre sexo que você precisa saber