quarta-feira, 23 de abril de 2014

Como somos vistos lá fora? #TerçasdeNegócios

O jornal The Economist mais uma vez ao se referir ao Brasil, associa o Brasil a algo negativo.
Desta vez, fomos chamados de preguiçosos, onde o título diz que precisamos acordar de uma soneca de 50 anos.
Para argumentar esta chamada, são usados dados do PIB:
“A produtividade total, que mede a eficiência com a qual o capital e o trabalho são utilizados, é menor hoje do que era em 1960. A produtividade do trabalho foi responsável por 40% do crescimento do PIB brasileiro entre 1990 e 2012, comparado a 91% na China e 67% na Índia, de acordo com a consultoria McKinsey”.
A reportagem segue, explicitando razões:
Razões
A reportagem é ilustrada pela imagem de um homem descansando em uma rede na praia e sugere que os trabalhadores brasileiros são “gloriosamente improdutivos” e precisam “acordar do seu repouso”.
No entanto, os fatores que a revista cita para explicar a baixa produtividade brasileira não tem nada a ver com preguiça e sim com obstáculos bem conhecidos do brasileiro – como a falta de infraestrutura, a má qualidade da educação e a gestão ineficiente nas empresas.
O texto também critica o fechamento da economia, que protege as companhias locais de concorrentes estrangeiros mais eficientes e dificulta a importação de tecnologias que poderiam melhorar a produtividade.
A revista recomenda que para amenizar o problema, o país olhe para dois setores que se tornaram mais eficientes no passado recente: o financeiro e o doagronegócio.
Pois bem.
Começo com uma pergunta: O que você pensa disto?
Muitos dirão que não somos preguiçosos, que trabalhamos muito, que o brasileiro é honesto e trabalhador na sua maioria.
Quero acreditar que sim. Quero muito.
A realidade em inúmeros lugares é bem diferente. Percebemos que uma grande maioria quer apenas os benefícios e não os ônus do trabalho.
Muitos querem salários maiores, que trabalham muito e que precisam ganhar cada vez mais, quando, em fato, o que produzem é simples, repetitivo e pode ser facilmente substituído ou feito por uma máquina.
Ou criamos diferenciais ou estaremos fora de competitividade.
Por óbvio, existem trabalhadores, existem mentes brilhantes por aqui. E também óbvio que no estrangeiro temos trabalhadores simplórios e outros não.
Igualmente lógico que nossa burocracia e burrocracia nos atrapalha por demais.
Ainda neste sentido, temos muitos “gersons” e aproveitadores (como em qualquer lugar existem).
Talvez nos falte mais educação.
Talvez falte cultura.
Talvez falte estrutura e até oportunidades.
Impressões para reflexão, apenas isto.
E você, como vê o seu Brasil?
E porque pensa que lá fora somos vistos diferentes?
#Ficaareflexão

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