sábado, 4 de março de 2017

Estudos comprovam: ouvir música faz bem à saúde

Perda auditiva pode impedir esse hábito que traz inúmeros benefícios ao tratamento de doenças físicas e mentais.


Quem não gosta de ouvir música, não é mesmo? Não importa o estilo, o fato é que em casa, no carro ou na rua a música é sempre uma boa pedida. A música faz bem à alma, ao coração e à mente, pois além de promover alegria ou relaxamento, também é capaz de trazer recordações de bons momentos, ajudando a manter o cérebro mais ativo. Porém, para nos mantermos conectados aos sons da vida, é essencial estar com a saúde dos ouvidos em dia.

Entre todas as dificuldades que nos afetam ao longo da vida uma das piores é a perda auditiva. A surdez impede que o indivíduo sinta os prazeres que a música proporciona e faz com que muitos se isolem do convívio em sociedade por se sentirem envergonhados de não interagir em uma conversa, por não conseguirem ouvir uma antiga canção ou mesmo por perderem o compasso em uma dança. Essa exclusão social pode acarretar até mesmo depressão.
Estudo de neurologistas alemães mostrou, inclusive, que as músicas que marcaram uma época ou um momento especial em nossas vidas podem ser usadas com êxito no tratamento do Mal de Alzheimer. Eles provaram que, com base nessas músicas, os pacientes conseguem relembrar datas específicas e marcantes da vida deles enquanto ouvem essas canções.
A música tem mesmo um papel-chave na qualidade de vida dos indivíduos. Diversos estudos, como o da American Music Therapy Association (AMTA, EUA) e o da World Federation of Music Therapy (WFMT, em Gênova, na Itália), mostram que a música traz benefícios para a saúde como um todo, além de influenciar diretamente na vida social das pessoas. Os pesquisadores revelaram que, de acordo com o ritmo musical que a pessoa escuta e a situação a que ela está submetida, a respiração fica mais ofegante ou tranquila e isso se reflete na pressão sanguínea, que fica mais ou menos forte. Isso previne doenças cardíacas. Além disso, o aumento da pressão sanguínea melhora o sistema imunológico, o sistema endócrino e a coordenação motora, ajudando ainda na prevenção e tratamento de diferentes doenças físicas e mentais, incluindo estresse e depressão.
“Cuidar da saúde auditiva é tão importante quanto cuidar do resto do corpo, pois uma boa audição traz mais alegria de viver. Recomendo às pessoas que sentem que algo não vai bem com a audição a fazer uma avaliação chamada audiometria. É o exame que revela se o paciente já tem perda auditiva e como deve proceder, a partir daí, para evitar o agravamento do problema”, aconselha a fonoaudióloga da Telex.
A principal evidência de que há algo errado com a audição é a dificuldade para se entender uma conversa ou ouvir um programa da TV, por exemplo. O zumbido no ouvido também pode ser um sinal de dano auditivo. O processo é diferente em cada um, mas depois dos 65 anos, a perda auditiva, conhecida como presbiacusia, pode prejudicar de forma impactante a audição e a comunicação do indivíduo.

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