segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Conheça a jovem de 19 anos que luta contra o vício em filmes pornô desde os 8

garota filme porno
Ao olhar para Rebbeca, 19 anos, talvez não dê pra imaginar que a moça tenha um sério vício: ela é completamente obcecada por filmes de sexo explícito desde quando era uma garotinha de 8. A primeira vez que teve acesso ao material pornográfico, ela estava sozinha no quarto navegando pela internet e logo ficou fascinada. A dependência a atingiu tão profundamente que ela começou a procurar aquela “estranha sensação” diariamente e, após os 16, só buscava relacionamentos abusivos e violentos.
“O primeiro filme que vi era sobre sequestro, mas claro que havia  umas cenas no meio, com muito nu e sexo, de que não gostava. Mas algo me encantou ali. Talvez o fato de saber que não podia ver aquilo, que era proibido, me fez procurar mais vídeos como aquele. Fiquei confusa com o que vi. Entendi bem depois que era um filme heterossexual, bem comum. Mas claro que uma criança não deveria ver aquilo”, contou ela numa  chocante entrevista para a ABC.
rebbeca pornografia 2
Rebbeca afirma ter transado com muitos homens que achavam que bater e maltratar uma mulher é normal e daí em diante ela não conseguia se interessar mais e entrar num  relacionamento com amor e respeito. “Para mim, tudo deveria ser feito igual aos filmes barra pesada que me acostumei a assistir em casa. Já saí com homem que passou dos limites, que me bateu e abusou de mim’, revela. Um outro tentou me asfixiar, porque tinha visto isso em filmes”, revela.
Embora ainda não tenha conseguido se livrar do vício, a moça está em tratamento. “Hoje já consigo sair mais de casa. Antes, ficava meio que presa por causa dos filmes. Pornografia é um vício semelhante ao de drogas, jogos ou coisas do gênero. Não quero que meus relacionamentos fiquem centrados em sexo, ainda mais o do tipo violento. Só queria conseguir ter uma pessoas que me tratasse com carinho. Não aguento mais ser insultada por caras que acham correto fazer sexo com agressividade excessiva”, diz.

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