quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Ser deixado no vácuo no WhatsApp já deprime mais do que pé-na-bunda na vida real

Há dias, a administradora de empresas Raíssa dos Santos, de 27 anos, chegava no trabalho com cara de choro, sem energia, falando pouco ao longo da jornada. Os amigos repararam. Logo surgiu o boato de que o noivo havia terminado com ela. Só aquilo poderia ter deixado a colega daquela maneira – já que não havia informação de morte na família. Até que um dia alguém comentou: “Não fica assim. Qualquer dia você encontra um outro cara legal pra você”. Mas Raíssa não entendeu do que estavam falando. Não, seu noivado estava intacto. Sua tristeza de dias e dias era resultado de outra coisa: uma mensagem de WhatsApp não respondida de uma prima.
“O pior é que ela me deixou o vácuo com uma pergunta! Isso não se faz”, desabafou Raíssa com os colegas. “A gente trocava mensagens há uns dez minutos e eu perguntei se ela ia almoçar domingo na casa da vovó. Ela nunca respondeu nada!”
Os colegas concordaram com o relato de Raíssa. Deixar o vácuo é falha máxima de caráter. Coisa de psicopata. “Quer matar, mata, ok. Mas deixar no vácuo, nunca!”.

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