quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Um Lugar



Como é bom voltar de um passeio e ver que transcorreu maravilhosamente bem.

Visitamos lugares bonitos. Conhecemos pessoas interessantes. Fizemos novas amizades. Amizades que podem ser duradouras, dependendo de nós.


Todo passeio depende da sua preparação espiritual e psicológica para o que você pode encontrar pelo caminho. Se você pensar positivamente terá grandes chances de se realizar com este passeio. Tudo será tratado com carinho pelo seu coração.


Estivemos neste fim de semana no noroeste do Estado e vimos que por esse mundão-de-meu-deus que muita coisa precisa ser vista, conhecida, admirada, questionada, melhorada, mas por que não entendida.

As pessoas que vivem nesses recantos não estão ali por estar, elas estão porque acreditam em dias melhores, então elas e seus espaços merecem todo o nosso respeito e admiração.


Pude conhecer pessoas que vivem onde ainda não chagam o sinal do celular e fiquei impressionado de ver e me sentir um grande idiota com o aparelho de celular no bolso, assim como muitos outros visitantes. Ainda bem que o aparelho de celular serviu como quebra galho em substituição a câmera fotográfica.


Voltamos de viagem e meu coração está radiante. Conheci primos com idade acima de 30 anos que eram pessoas estranhas e quando os deixei parecíamos amigos de infância. Como é bom ter família. Conheci primos de 1º, 2º e 3º grau, já imaginaram a emoção!


Estamos de volta para nossa casa, nossa cidade, nossa insegurança, nossas gaiolas, coisa que por lá não houve nem falar, mas deixei plantado por lá boas histórias também e trouxe outras tantas lindas histórias. Pude ouvir lição de honestidade, de lisura, de formação de caráter, de humildade, de altivez, de verdade. Pude retornar ao local de meu nascimento, local este que poderia ser o meu local de sobrevivência até hoje onde tantas pessoas estão e são felizes.


Vimos primos de cinco meses e primos de cinqüenta e cinco anos. Vimos tios de cinqüenta e nove anos e tios acima de setenta anos. Lugar distante, lugar paupérrimo, lugar de poucos recursos médicos, lugares que para se chegar precisa-se viajar quase noventa quilômetros de estrada de chão, passar sobre mata-burros (muitos não sabem e nunca saberão o que é isso), pequenas pontes, lajes de pedra, mas por lá com toda essa “fartura” todos estão felizes e com boa saúde.


São muitas coisas e não conseguirei descrever todas, quem sabe um outro dia escreverei mais um pouco. Até mais.

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