sexta-feira, 26 de março de 2010

Biografia do dia - 26-03-2010



Antonio Carlos Magalhães
(Senador pela Bahia)
1927 -2007 Salvador (Bahia)

Filho do professor Francisco Peixoto de Magalhães e de D. Helena Celestino Magalhães, Antonio Carlos Magalhães nasceu em 4 de setembro de 1927, em Salvador, Bahia.

Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia , ACM, como é nacionalmente conhecido, é casado com D. Arlete Maron de Magalhães, com quem teve quatro filhos: Antonio Carlos Peixoto de Magalhães Júnior, administrador, Teresa Helena Magalhães Mata Pires, assistente social, e, prematuramente falecidos, Luís Eduardo Maron de Magalhães, advogado e político, e Ana Lúcia Maron de Magalhães, advogada.

Sua primeira experiência na vida pública começou durante o curso secundário, quando presidiu do grêmio do Ginásio da Bahia. Na universidade, foi representante de Diretório Acadêmico e presidente do Diretório Central de Estudantes.

Apesar de exercer a função de médico no serviço público durante vários anos, ACM também atuou como jornalista. Trabalhou como redator do jornal "Estado da Bahia", órgão dos Diários Associados. Também foi redator de debates da Assembléia Legislativa baiana.

ACM também teve atuação na vida acadêmica. Foi assistente e depois professor adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Sua carreira política se iniciou em 1954, quando elegeu-se deputado Estadual em 1954 pela extinta UDN ((União Democrática Nacional).

Em 1958, elegeu-se deputado federal, sendo reeleito em 1962 e em 1966. Em 1967 foi nomeado prefeito de Salvador. Em 1970 foi indicado para ser governador do Estado da Bahia pela primeira vez.

Logo após terminar seu mandato como governador, foi nomeado em 1975 pelo então presidente da República Ernesto Geisel para a presidência da Eletrobras (Centrais Elétricas Brasileiras S.A).

Em 1978, foi novamente eleito governador da Bahia por meio de um colégio eleitoral. Governou o Estado entre os anos de 1979 e 1983.

Em 1995, foi nomeado pelo presidente José Sarney para o cargo de ministro das Comunicações. Permaneceu no cargo até março de 1990, quando se licenciou para disputar, desta vez por meio de eleições diretas, o governo da Bahia. Foi eleito no primeiro turno.

Em 1994 foi eleito novamente senador da República. Presidiu a Casa entre os anos de 97 a 2001. Em 30 de junho de 2001, durante as investigações sobre a violação do painel eletrônico do Senado, renuncia ao mandato para preservar seus direitos políticos. Em 2002, foi novamente reeleito para o Senado.

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