quinta-feira, 8 de abril de 2010

Crônica do dia - 08-04-2010

Um grande amor

É aquela que surpreende com seu carinho cotidiano e matutino.
Ela sempre me acorda com beijos e abraços bem apertados, como se quisessem dizer algo além do alcance de suas palavras.

É aquela que liga pro que eu sinto, pro que eu penso, pro que eu quero, e me liga várias vezes no dia, pra dizer que me ama, pra saber se já almocei, pra saber se está tudo bem, e outras vezes, quando vem de mansinho, eu já sei que é pra me pedir favores.

Favores esses nem sempre dignos de serem feitos, mas com aquele jeitinho que só ela sabe, convence qualquer um de satisfazer suas vontades, muitas delas, vaidades.

É aquela que enlouquece com sua paciência inquietante. Que se esforça para agradar a todos que o cercam, mesmo contra a sua vontade.
É a verdadeira dama, jamais conheci outra igual e acho que jamais conhecerei.

Não poupa gentilezas e confortos para me mimar, desde fartar a minha fome de algo novo: um prato diferente, um cheiro inovador, um clima encantador, até o simples fato de saciar minha sede (de água mesmo) pela madrugada.

Ela, sempre presente em todos os momentos da minha vida, desde os mais turbulentos aos mais simples, no entanto, inesquecíveis, desde que ao seu lado.

Ela é sensível, se permite chorar e virar menina nos meus braços, porque sabe que aqui ele vai encontrar todo abrigo necessário para esperar qualquer tempestade passar.

Ela é infinitamente mais do que eu mereço.
É um garota disfarçada de valente.
É uma carência disfarçada de suficiência.
Simplesmente o grande amor de verdade!


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