quarta-feira, 31 de março de 2010

Hoje é dia - 31-03-2010





Dia da Doutrina Espírita






Golpe militar
. Em 1964, um golpe militar derruba o presidente João Goulart e dá início ao regime militar no Brasil, que durou até 1985.

Ponto culminante. Em 1965, o Pico da Neblina, no Amazonas, ponto mais alto do Brasil com 2.994 m de altitude, foi escalado pela primeira vez.

Frase do dia - 31-03-2010

‘Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra. ‘
William Shakespeare


Um pouo de humor - 31-03-2010

A APOSTA

A loira e a morena estão assistindo ao telejornal quando aparece na TV um homem no telhado de um prédio ameaçando se jogar.
Morena: - Aposto 50 reais que ele vai pular.
Loira: - Certo. Eu aposto 50 reais que ele não vai pular.
Morena: - Apostado!
Dali a uns minutos, o homem solenemente se espatifa na calçada.
Loira: - Ok, você ganhou. Tome os seus 50 reais.
Morena: - Ah, deixa pra lá. Eu não posso aceitar o seu dinheiro. É que eu tinha visto essa matéria hoje de manhã e já sabia que ele ia pular. Desculpe.
Loira: Tá bom, tá bom, confesso! Eu também fui desonesta com você. Eu tinha visto o jornal hoje de manhã.
Morena: Mas então por que você apostou?
Loira: Bom, eu não imaginei que ele seria tão estúpido de pular de novo!...

Biografia do dia - 31-03-2010



Barão de Mauá
(empresário, industrial, banqueiro, político e diplomata brasileiro)
1813 - 1889

Irineu Evangelista de Souza - Notável empresário, industrial, banqueiro, político e diplomata brasileiro nascido em Arroio Grande, município de Jaguarão, RS, um símbolo dos capitalistas empreendedores brasileiros do século XIX.

Órfão de pai, viajou para o Rio de Janeiro, RJ, em companhia de um tio, capitão da marinha mercante e, aos 11 anos, empregou-se como balconista de uma loja de tecidos. Passando a trabalhar na firma importadora de Ricardo Carruthers (1830), este lhe ensinou inglês, contabilidade e a arte de comerciar. Aos 23 anos tornou-se gerente e logo depois sócio da firma.

A viagem que fez à Inglaterra em busca de recursos (1840), convenceu-o de que o Brasil deveria caminhar para a industrialização. Iniciando sozinho a frente do ousado empreendimento de construir os estaleiros da Companhia Ponta da Areia, fundou a indústria naval brasileira (1846), em Niterói, RJ, e, em um ano, já tinha a maior indústria do país, empregando mais de mil operários e produzindo navios, caldeiras para máquinas a vapor, engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamentos de água.

Da Ponta da Areia saíram os navios e canhões para as lutas contra Oribe, Rosas e López. A partir de então, dividiu-se entre as atividades de industrial e banqueiro. Foi pioneiro no campo dos serviços públicos: fundou uma companhia de gás para a iluminação pública do Rio de Janeiro (1851), organizou as companhias de navegação a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas (1852), implantou a primeira estrada de ferro, da Raiz da Serra à cidade de Petrópolis RJ (1854), inaugurou o trecho inicial da União e Indústria, primeira rodovia pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora (1854), realizou o assentamento do cabo submarino (1874) e muitas outras iniciativas. Em sociedade com capitalistas ingleses e cafeicultores paulistas, participou da construção da Recife and São Francisco Railway Company, da ferrovia dom Pedro II (atual Central do Brasil) e da São Paulo Railway (hoje Santos-Jundiaí).

Iniciou a construção do canal do mangue no Rio de Janeiro e foi o responsável pela instalação dos primeiros cabos telegráficos submarinos, ligando o Brasil à Europa. No final da década de 1850, o visconde fundou o Banco Mauá, MacGregor & Cia, com filiais em várias capitais brasileiras e em Londres, Nova Iorque, Buenos Aires e Montevidéu. Liberal, abolicionista e contrário à Guerra do Paraguai, forneceu os recursos financeiros necessários à defesa de Montevidéu quando o governo imperial decidiu intervir nas questões do Prata (1850) e, assim, tornou-se persona non grata no Império.

Suas fábricas passaram a ser alvo de sabotagens criminosas e seus negócios foram abalados pela legislação que sobretaxava as importações. Foi deputado pelo Rio Grande do Sul em diversas legislaturas, mas renunciou ao mandato (1873) para cuidar de seus negócios, ameaçados desde a crise bancária (1864). Com a falência do Banco Mauá (1875) o visconde viu-se obrigado a vender a maioria de suas empresas a capitalistas estrangeiros. Doente, minado pelo diabetes, só descansou depois de pagar todas as dívidas, encerrando com nobreza, embora sem patrimônio, a Biografia de sse grande empreendedor. Ao longo da vida recebeu os títulos de barão (1854) e visconde com grandeza (1874) de Mauá.

Biografia do dia - 31-03-2010

Crônica do dia - 31-03-2010

As 10 maiores bilheterias do cinema em todo o mundo

O mercado cinematográfico é um dos que mais fatura em todo o globo, e uma prova são estes 10 filmes, que juntos faturaram quase 10 bilhões de dólares. Destaque para o filme Senhor dos Anéis que aparece 3 vezes na lista, seguido pelo da série Harry Potter que aparece 2 vezes na lista.

1 - Titanic
Bilheteria: U$ 1,835,300,000

2 - Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei
Bilheteria: U$ 1,118,900,000

3 - Harry Potter e a Pedra Filosofal
Bilheteria: U$ 976,500,000

4 - Senhor dos Anéis - As Duas Torres
Bilheteria: U$ 926,300,000

5 - Star Wars - Espisódio 1 - A Ameaça Fantasma
Bilheteria: U$ 924,500,000

6 - Shrek 2
Bilheteria: U$ 918,500,000

7 - Jurassic Park - O Parque dos Dinossauros
Bilheteria: U$ 919,700,000

8 - Harry Potter e a Câmara Secreta
Bilheteria: U$ 876,700,000

9 - Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel
Bilheteria: U$ 871,400,000

10 - Procurando Nemo
Bilheteria: U$ 864,600,00


terça-feira, 30 de março de 2010

Hoje é dia - 30-03-2010






Dia Mundial da Juventude







Pioneiro.
Em 2006, em missão para a Estação Espacial Internacional, Marcos Pontes tornou-se o primeiro brasileiro a viajar para o espaço.

Atentado. Em 1981, Ronald Reagan, então presidente dos EUA, foi baleado em atentado em Washington, mas sobreviveu à tentativa de assassinato.

Frase do dia - 30-03-2010

"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito." (ALbert Einsten)

Um pouo de humor - 30-03-2010


Gol de placa


Tarde de domingo. Futebol de várzea em Lisboa. A certa
altura um dos jogadores vai cobrar um escanteio e o gândula,
muito sacana, coloca uma pedra no lugar da bola. O cobrador
do escanteio, toma distância, corre e pimba. Mete uma bicuda
na bola, ou melhor, na pedra.
Cai no chão, começa a gemer, mas logo está dando gargalhadas!
O gândula , indignado, pergunta:
— Você acabou de quebrar o pé chutando a pedra, posso saber do que você está rindo?
— Hahaha! Tô rindo daquele imbecil que fez o gol de cabeça!

Biografia do dia - 30-03-2010



Barbosa Lima Sobrinho
(Jornalista, advogado, escritor e político)
1897-2000

Jornalista, advogado, escritor e político, Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho nasceu no Recife, a 22 de janeiro de 1897. Filho do tabelião Francisco da Cunha Lima e da dona de casa Joana de Jesus Lima, ainda criança mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde iniciou o curso primário.

De volta ao Recife, estudou no Colégio Salesiano e no Instituto Ginasial de Pernambuco, concluindo o segundo grau em 1911.

Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1917 e tinha a pretensão de obter, através de concurso, uma cátedra na Faculdade de Direito do Recife e virar professor. Mas o concurso foi cancelado para beneficiar um apadrinhado político e ele seguiu mesmo foi a carreira de jornalista.

Publicou o seu primeiro artigo aos 18 anos, no Diario de Pernambuco. Em 1921 mudou-se para o Rio de Janeiro e em 1924 ingressou no Jornal do Brasil, do qual tornou-se redator-chefe e onde ocupou, por mais de meio século, o cargo de redator de assuntos políticos e para o qual nunca deixou de escrever.

Em 1926, publica seu primeiro livro e é eleito presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), entidade que ainda comandaria em outras duas ocasiões (1929 e 1980). Ao todo, presidiu a ABI durante 22 anos.

Membro da Academia Brasileira de Letras desde 1937, no final da década de 1990 figurava no livro Guinness of Records como o mais antigo jornalista do mundo em atividade. Autor de mais de 70 livros, Barbosa Lima Sobrinho também teve uma movimentada vida político-partidária.

Em 1934 foi deputado federal constituinte por Pernambuco. Em 1937 apoiou o Estado Novo e no ano seguinte foi nomeado diretor no Recife do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), onde fez amizade com Miguel Arraes e onde permaneceu até a queda de Getúlio Vargas.

A 02/12/1945 é eleito, pelo Partido Social Democrático (PSD), deputado para a Assembléia Nacional Constituinte de 1946. Em seguida, a 19/01/1947, também pelo PSD, disputa e vence as eleições para o governo de Pernambuco, derrotando o candidato da UDN, Neto Campelo Jr, que tinha apoio do presidente da República.

Como governador de Pernambuco, Barbosa Lima Sobrinho teve o mandato encurtado em um ano. Isto porque os partidários do derrotado Neto Campelo Jr tentaram impugnar o resultado da eleição através de várias ações judiciais e ele só tomou posse a 14/02/1948, exatamente um ano depois da data prevista.

Concluiu seu mandato a 31/01/1951. Candidato derrotado ao Senado em 1962 (os eleitos foram José Ermírio de Moraes e F. Pessoa de Queiroz), também participou ativamente da campanha pelas Diretas Já (1983/84).

Antes, em 1973, fora o "anti-candidato" a vice-presidente da República na chapa de Ulysses Guimarães (MDB) que tinha como único objetivo "denunciar a farsa das eleições indiretas". Nacionalista ferrenho, Barbosa Lima Sobrinho foi, ainda, o escolhido para assinar, em nome dos brasileiros, o pedido de impeachment do então presidente da República, Fernando Collor de Melo, em 1992.

Com seus mais de cem anos, é com certeza o cidadão que mais participou de episódios importantes da vida política do seu País. Por exemplo: assistiu a passagem de 19 presidentes brasileiros e viveu um espaço de tempo que corresponde a mais de vinte por cento de toda a História do Brasil.

Como escritor, foi presidente da Academia Brasileira de Letras (1953-54) e escreveu sobre praticamente tudo: ensaios biográficos, direito, economia, jornalismo, história, política e outros temas. Casado, três filhos, mais antigo sócio do Clube de Regatas Flamengo, do Rio de Janeiro (apesar de torcer pelo Fluminense), sempre foi um adepto dos esportes.

Na adolescência, foi remador, jogador do Náutico do Recife e fundador do clube de futebol Corinthians Olindense.

Quando completou 102 anos, em 1999, mantinha a rotina diária de pedalar 400 vezes uma bicicleta ergométrica instalada no seu apartamento. E afirmava em entrevista à revista Bundas: "Até os sessenta anos jogava pelada com os meus filhos no quintal de casa, até que levei um tombo numa bola dividida e resolvi pendurar as chuteiras. Mas todos os dias ainda dou minhas pedaladas. O tal ócio com dignidade é prejudicial à saúde".

Sempre bem-humorado, coerente, Barbosa Lima Sobrinho nunca abriu mão de suas idéias, mesmo em momentos em que elas parecessem totalmente "fora de moda", tornando-se assim respeitado por representantes das mais variadas correntes do pensamento.

Constitucionalista, condenou o movimento militar que depôs o presidente João Goulart. Democrata, lutou pelo fim das medidas arbitrárias instituídas a partir de 1964, como a censura à imprensa e as eleições indiretas.

Nacionalista, defendeu a criação da Eletrobrás, opôs-se aos contratos de risco para exploração do petróleo e condenou a venda de grandes empresas estatais brasileiras no auge das privatizações. Dizia, citando o caso do Japão, que "o capital se faz em casa".

Entre os principais livros que publicou estão: "A verdade sobre a revolução de outubro" (1933), "A Revolução Praieira" (1949), "A nacionalidade da pessoa jurídica" (1963), "A auto-determinação e a não-intervenção" (1963), "Presença de Alberto Torres" (1968), "Japão: o capital se faz em casa" (1973), "Antologia do Correio Braziliense" (1979), "Desde quando somos nacionalistas" (1995) e "Hipólito da Costa: pioneiro da independência do Brasil" (1996).

Quanto ao trabalho para a imprensa, no início de 1999 Barbosa Lima Sobrinho já havia publicado cerca de quatro mil artigos em vários jornais brasileiros, desde o Diario de Pernambuco, Jornal do Recife e Jornal do Brasil.

Morreu no Rio de Janeiro, a 16 de julho de 2000, aos 103 anos de idade.

Crônica do dia - 30-03-2010

E QUANDO O CRIMINOSO É O JUIZ?


O venerável desembargador sobrevoava a selva amazônica rumo a São Paulo. A noite envolvia o avião. Apesar disto, pela vigia notou que lá embaixo, entre uma queimada e outra, haviam focos de escuridão.

Entretido pelo magnífico mosaico luminoso desenhado na terra pela destruição, deixou-se levar pelas reflexões estéticas concluindo que mesmo as maiores catástrofes são belas, porque o belo e o grotesco são duas coisas absolutamente idênticas. Foi aí que uma garotinha de 12 anos que viajava sozinha despertou-lhe a atenção.

Sua pele era alva como a luz do luar. Seus olhos eram de um azul tão profundo que deixaram-no embriagado. As duas tranças que pendiam de suas têmporas uniam-se graciosamente atrás da cabeça por sobre os cabelos lisos, que eram dourados como o fogo que ardia na mata. Era certamente de fino trato. Trajava um vestido branco de seda, justo da cintura para cima e rodado e cheio de pregas até o joelho. Como não usava sutiã, as marcas de sua nascente feminilidade comprimidos contra o tecido deixaram-no profundamente interessado. Uma ninfa.

Era certamente uma ninfa que caíra do céu para alegrar a vida de um velho e triste juiz.
Sentou-se ao seu lado, perguntou seu nome.
- Angélica ­ respondeu angelicamente o garota rasgando a embalagem de um chocolate.
- Mas que nome adorável. Faz-me lembrar de um poema muito bonito ­ e recitou um poema de Gregório de Matos Guerra enquanto ela o olhava com um misto de admiração e curiosidade.
- Vô, o senhor tem quantos anos?
- Muitos, minha filha ­ e colocou as mãos da garota entre as suas ­ Eu sou um homem muito importante, sabia. Julgo as pessoas.
- O senhor é julgador?
- Mais ou menos ­ e beijou carinhosamente a mão da garota, colocando-a no seu joelho, apanhando a carteira de identificação no bolso esquerdo do paletó.

Estavam assim quando a Comissária de Bordo passou e perguntou à garota se estava tudo bem. Ambos responderam com um sorriso.
- Não se esqueça de voltar para sua poltrona e apertar bem o cinto de segurança ­ puxando carinhosamente a orelha do desembargador. Não gostaríamos de ter um incidente com alguém tão importante. Não é, doutor?
- É claro, Mariana - respondeu o magistrado, que já a conhecia há muitos anos -, você pode me trazer outro uísque. Jack Daniels, por favor.

Duas horas e três uísques depois, o magistrado já havia desabotoado o paletó e pousado a mão da garota na sua virilha. Envolvida pelas carícias do velho guerreiro, ela não resistia. Principalmente porque para a cada novo lance daquele estranho jogo, ganhava um presente.

Os demais passageiros do vôo já estavam dormindo há muito tempo. Apesar disto e de estar muito excitado, o rejuvenescido desembargador a todo momento tomava o cuidado olhar pelo corredor. Quando resolveu que era hora de estreitar a proximidade entre ambos beijando os mamilos entumecidos da sedutora criança e debruçou-se sobre ela, Mariana parou diante deles e viu tudo.

Silenciosamente, ela voltou pelo corredor e alertou o piloto, que passou o comando da aeronave para o auxiliar e dirigiu-se até o local. Com toda urbanidade perguntou ao magistrado se ele gostaria de tomar um café na cabina de comando.
- Como não. Será um prazer ­ respondeu o magistrado levantando-se e fechando o zíper da calça.

No compartimento destinado às Comissárias de Bordo, o piloto pegou o magistrado pelo braço e lhe deu voz de prisão por atentado ao pudor. Pediu educadamente ao magistrado que não resistisse e conduziu-o a uma das poltronas da cabina onde o algemou.

- Em São Paulo, vai ver com quem está tratando - sorriu o desembargador sem alterar o tom de voz.
Depois de pousar o avião, o Piloto conduziu o desembargador até as autoridades policiais do aeroporto. Lá ele telefonou para um colega de um dos Tribunais de São Paulo, que foi encontrá-lo acompanhado de um advogado amigo de ambos.

Algumas horas depois o caso estava encerrado. O desembargador foi libertado e aceitou o pedido de desculpas da companhia aérea, renunciando ao direito de processá-la por danos morais em virtude do tratamento vexatório a que foi submetido no avião. O piloto e a comissária de bordo foram demitidos e a família da garota silenciada com dinheiro e ameaças.

Três dias depois, a vítima do incidente retornou para seu Estado de origem, onde continuou trabalhando como se nada tivesse acontecido.

(autor: Fábio de Oliveira Ribeiro)