A Revista Forbes apresentou uma lista dos 10 bilionários mais jovens do Brasil em 2015. Na lista tem o
- Gilberto Schincariol - R$ 2,2 bi;
- Adriano Schincariol - R$ 3,57 bi;
- Alexandre Schincariol - R$ 3,57 bi.
Duas coisas me chamaram a atenção:
- Como estes caras conseguiram ganhar tanto dinheiro? Esta cerveja é horrível ao ponto de eu preferir beber água mineral; e
- que luta contra as drogas é esta onde os três jovens bilionários ficaram bilionários vendendo álcool - que é grande responsável por acidentes de trânsito e quase sempre presente em casos de violência doméstica?
É inadmissível que num país onde a guerra contra as drogas tire tantas vidas e jogue outras milhares em cadeias a gente aceite o sorriso na cara das pessoas que ficaram bilionárias com o fabrico, uso e consumo de uma droga. Pois, afinal de contas: a briga é contra as drogas ou para manter a droga X legalizada e a Y não?
Ainda não vi uma justificativa plausível para que o álcool seja legalizado e pessoas fiquem ricas com ele, e a maconha - e as demais outras drogas - seja criminalizada.
Assim, me parece que fabricante de cerveja é empresário e dono de "boca de fumo" é traficante. Por que não tratamos os dois como empresários ou os dois como traficantes? Certo, o dono da cervejaria não pode ser traficante porque a cerveja é legalizada. Aí voltamos ao ponto inicial: por que a cerveja é?
Resumo: o problema não é fabricar, vender ou consumir a droga; o problema é não ter o lobby. Mesmo porque, né? Não é raro a gente ver, com cara de ressaca, promotor denunciando e juiz aceitando a denúncia e mandando maconheiro pra cadeia.
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