domingo, 12 de fevereiro de 2017

Andaraí

CARNAVAL CAPIXABA 2017



Em 01 de dezembro de 1946, nasceu o Grêmio Esportivo Andaraí Futebol Clube. No ano seguinte, o time de futebol se transformou num bloco carnavalesco, que recebeu a denominação de Batucada Andaraí e que adotou as cores azul e branca. Em 1973, passou a ser chamado Grêmio Carnavalesco Bloco Andaraí.
Em 16 de abril de 1975, o bloco chegou à condição de escola de samba, uma representante dos moradores do bairro Santa Martha e região. Tendo a Estação Primeira de Mangueira como madrinha, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Andaraí fez do verde e do rosa suas cores.
Apesar de ter adquirido a característica de escola apenas em 1975, o grupo carnavalesco Andaraí foi sempre considerado parte da folia capixaba. Na época dos concorridos desfiles de batucadas, trazia um enredo com motivos relacionados ao Espírito Santo em todas as ocasiões, mostrando as potencialidades do Espírito Santo.
Desta vez, a Andaraí vai falar das cores e seu desenvolvimento ao longo da história da humanidade no enredo “Com uma paleta de cores vibrantes, Andaraí pinta o seu carnaval”.
Samba Enredo: “Com uma paleta de cores vibrantes, andaraí pinta seu carnaval”
Autores: Thiago Tarlher, André Filosofia, Leandrinho Lv, Leandro Batas, Nando do Cavaco, Diley Machado, Mancha do Cavaco, Casinha e Ricardo Martins

O meu samba ecoou, pode aplaudir
Olha só quem chegou, andaraí
Vem pintar o carnaval colorindo geral
Amor vem viajar, pincelar a avenida
Pinturas deixadas no tempo
Herança a se revelar
E assim a natureza nos contempla
Em vários tons, relatos da vida
Nas cores vivas de um lindo matiz
No egito, escritas antigas,
Mosaico de cultura e beleza
Em cada traço, revela uma nova aquarela
A essência das cores a fascinar
Desperta na roma antiga
A luz da inovação dessa arte milenar
Hoje vou colorir a passarela
Com a “puro veneno”, sacudir a galera
Comunidade orgulhosa a cantar
Minha escola tem que respeitar
A magia invadiu continentes
Na porcelana o “tom” oriental
O óleo deu brilho a tela
Relíquias guardadas pela luz divinal
Pro índio guerreiro em celebração
Com a indústria a evolução
Tenho a alma do sambista verdadeiro
Bato no peito e digo paro o mundo inteiro
Em verde e rosa, vou tatuar
Pra sempre hei de te amar

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