sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Unidos de Jucutuquara

CARNAVAL CAPiXABA 2017


O bloco Unidos de Jucutuquara nasceu em 29 de janeiro de 1972. No começo, não havia enredo, e apenas homem integravam o grupo que desfilava de tamanco. A primeira fantasia oficial da escola foi a de pescador. Com o decorrer do tempo, o Unidos incluiu outras vestimentas e recebeu mulheres como componentes.
A partir de 1980, o bloco começou a participar dos concursos promovidos pela Prefeitura de Vitória, sendo campeão por cinco anos consecutivos. A Prefeitura sugeriu, então, que o bloco virasse escola de samba, o que aconteceu em 1986.
Em 1987, no seu primeiro desfile como escola de samba e com o enredo “Debutei! Saudades do meu bloco”, a Unidos de Jucutuquara foi a campeã do segundo grupo e ascendeu ao primeiro.
Ao todo, a escola totaliza sete títulos: (1990 – “Na mistura da torta, a nossa mistura”); (2002 – (“Da escuridão à luz… a noite, seus encantos e mistérios”); (2004 – “Quantos mais caminhos houver, mais descaminhos haverá”); (2006 – “Os tambores de Jucutuquara soam nas terras dos botocudos. Linhares, a joia do Rio Doce”); (2007) – (“Caparaó capixaba, os encantos da montanha sagrada”), 2008 (“De Vitória à Samotrácia: um canto de vitórias”) e 2009 (“Convento da Penha: o relicário de um povo”).
Além disso, a agremiação conta com quatro títulos de vice-campeã (1988, 1989, 2005 e 2016). Neste ano, a Unidos de Jucutuquara escolheu o enredo “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, que trata da importância da preservação do meio ambiente.
Samba Enredo: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma!”
Autor: Francisco Velasco
OBS: O Samba é uma reedição do carnaval 1991.
Jucutuquara seu canto ecoou
Tá na rima, tá na cara
Nosso povo despertou…
Jucutuquara seu canto ecoou
Tá na rima, tá na cara
Você é meu grande amor!
Voando com as asas da poesia
Vou sobrevoar essa nação
Obrigado, criação!
Santuário da magia
Paraíso da preservação
Olhei a terra lá do alto
Era a maior beleza
Grande fauna, lindas matas
Rios e cascatas
Era um viva à natureza!
Um índio viajou numa estrela
E chegou com a missão de anunciar
Que a ordem é cuidar desse planeta
É agora que a coruja vai piar!
O homem investiu na ambição, dançou!
Plantou muita tristeza
Poluiu, envenenou…
E queimou tanta beleza
Da terra, o que é que eu vou colher?
A água, como é que eu vou beber?
O ar não dá pra respirar, não dá
O fogo não é para “queimar”
A vida é pra se viver…
Canta, canta!
Não matar, não desmatar…
“a gente só colhe o que planta”
Vamos parar pra pensar…

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