CARNAVAL CAPiXABA 2017
O bloco Unidos de Jucutuquara nasceu em 29 de janeiro de 1972. No começo, não havia enredo, e apenas homem integravam o grupo que desfilava de tamanco. A primeira fantasia oficial da escola foi a de pescador. Com o decorrer do tempo, o Unidos incluiu outras vestimentas e recebeu mulheres como componentes.
A partir de 1980, o bloco começou a participar dos concursos promovidos pela Prefeitura de Vitória, sendo campeão por cinco anos consecutivos. A Prefeitura sugeriu, então, que o bloco virasse escola de samba, o que aconteceu em 1986.
Em 1987, no seu primeiro desfile como escola de samba e com o enredo “Debutei! Saudades do meu bloco”, a Unidos de Jucutuquara foi a campeã do segundo grupo e ascendeu ao primeiro.
Ao todo, a escola totaliza sete títulos: (1990 – “Na mistura da torta, a nossa mistura”); (2002 – (“Da escuridão à luz… a noite, seus encantos e mistérios”); (2004 – “Quantos mais caminhos houver, mais descaminhos haverá”); (2006 – “Os tambores de Jucutuquara soam nas terras dos botocudos. Linhares, a joia do Rio Doce”); (2007) – (“Caparaó capixaba, os encantos da montanha sagrada”), 2008 (“De Vitória à Samotrácia: um canto de vitórias”) e 2009 (“Convento da Penha: o relicário de um povo”).
Além disso, a agremiação conta com quatro títulos de vice-campeã (1988, 1989, 2005 e 2016). Neste ano, a Unidos de Jucutuquara escolheu o enredo “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, que trata da importância da preservação do meio ambiente.
Samba Enredo: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma!”
Autor: Francisco Velasco
OBS: O Samba é uma reedição do carnaval 1991.
Autor: Francisco Velasco
OBS: O Samba é uma reedição do carnaval 1991.
Jucutuquara seu canto ecoou
Tá na rima, tá na cara
Nosso povo despertou…
Tá na rima, tá na cara
Nosso povo despertou…
Jucutuquara seu canto ecoou
Tá na rima, tá na cara
Você é meu grande amor!
Tá na rima, tá na cara
Você é meu grande amor!
Voando com as asas da poesia
Vou sobrevoar essa nação
Obrigado, criação!
Santuário da magia
Paraíso da preservação
Vou sobrevoar essa nação
Obrigado, criação!
Santuário da magia
Paraíso da preservação
Olhei a terra lá do alto
Era a maior beleza
Grande fauna, lindas matas
Rios e cascatas
Era um viva à natureza!
Era a maior beleza
Grande fauna, lindas matas
Rios e cascatas
Era um viva à natureza!
Um índio viajou numa estrela
E chegou com a missão de anunciar
Que a ordem é cuidar desse planeta
É agora que a coruja vai piar!
E chegou com a missão de anunciar
Que a ordem é cuidar desse planeta
É agora que a coruja vai piar!
O homem investiu na ambição, dançou!
Plantou muita tristeza
Poluiu, envenenou…
E queimou tanta beleza
Plantou muita tristeza
Poluiu, envenenou…
E queimou tanta beleza
Da terra, o que é que eu vou colher?
A água, como é que eu vou beber?
O ar não dá pra respirar, não dá
O fogo não é para “queimar”
A vida é pra se viver…
A água, como é que eu vou beber?
O ar não dá pra respirar, não dá
O fogo não é para “queimar”
A vida é pra se viver…
Canta, canta!
Não matar, não desmatar…
“a gente só colhe o que planta”
Vamos parar pra pensar…
Não matar, não desmatar…
“a gente só colhe o que planta”
Vamos parar pra pensar…
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