Fidel Castro
(Chefe de Estado cubano, desde 1959)
13-8-1926, Mayarí, região oriental de Cuba
Após haver organizado sem êxito, em 1953, um primeiro levante contra o ditador Fulgêncio Batista y Zaldívar, o advogado Fidel Castro Ruz comandou uma guerra de guerrilha que começou em 1956 e terminou com a destituição do ditador, em 1.º de janeiro de 1959.
Os objetivos da revolução consistiam em conduzir Cuba à democracia, à libertação social e à autonomia nacional. Com o passar do tempo, Fidel foi dando à revolução uma orientação marcante de socialismo de Estado. Inicialmente introduziu, com êxito, amplas reformas (por exemplo, a luta contra o analfabetismo, o estabelecimento de um sistema social, a assistência médica gratuita, a expropriação dos latifúndios), porém, mais tarde, a nacionalização das empresas norte-americanas levou-o a se confrontar com os EUA, que em 1961 apoiaram a tentativa de invasão de Cuba, na Baía dos Porcos, por parte de cubanos exilados.
Obrigado a estabelecer uma estreita aliança com a URSS, em 1961 Fidel declarou publicamente sua orientação comunista e permitiu a entrada de técnicos e militares russos em Cuba. Em 1962, estando Nikita S. Kruschev no poder, foram instalados em Cuba mísseis de médio alcance, o que quase desencadeou um terceiro conflito mundial.
Primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba desde 1965 e, seguindo-se à promulgação de uma nova constituição em 1976, também chefe de Estado e presidente do Governo (desde 1959), Fidel impôs um sistema monopartidarista com censura e repressão da oposição, assegurando-se assim de sua inquestionável posição de líder máximo.
Sua recusa em aceitar as reformas do sistema político e social iniciadas em 1985 por Mikhail Gorbachev ("perestroika") significou o isolamento de Cuba. A partir de 1990, a perda do apoio econômico que os países do bloco comunista prestavam à Cuba agravou a crise econômica provocada pelo embargo comercial decretado pelos EUA.
Face à pressão norte-americana, Fidel viu-se forçado a impedir a fuga de cubanos para a Flórida, os chamados "balseros". Até o presente, os propósitos de Fidel de manter o sistema socialista, reformar a economia cubana e superar a situação de isolamento internacional fracassaram diante da firme política de bloqueio dos EUA, que tem por objetivo o fim do regime.
Os objetivos da revolução consistiam em conduzir Cuba à democracia, à libertação social e à autonomia nacional. Com o passar do tempo, Fidel foi dando à revolução uma orientação marcante de socialismo de Estado. Inicialmente introduziu, com êxito, amplas reformas (por exemplo, a luta contra o analfabetismo, o estabelecimento de um sistema social, a assistência médica gratuita, a expropriação dos latifúndios), porém, mais tarde, a nacionalização das empresas norte-americanas levou-o a se confrontar com os EUA, que em 1961 apoiaram a tentativa de invasão de Cuba, na Baía dos Porcos, por parte de cubanos exilados.
Obrigado a estabelecer uma estreita aliança com a URSS, em 1961 Fidel declarou publicamente sua orientação comunista e permitiu a entrada de técnicos e militares russos em Cuba. Em 1962, estando Nikita S. Kruschev no poder, foram instalados em Cuba mísseis de médio alcance, o que quase desencadeou um terceiro conflito mundial.
Primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba desde 1965 e, seguindo-se à promulgação de uma nova constituição em 1976, também chefe de Estado e presidente do Governo (desde 1959), Fidel impôs um sistema monopartidarista com censura e repressão da oposição, assegurando-se assim de sua inquestionável posição de líder máximo.
Sua recusa em aceitar as reformas do sistema político e social iniciadas em 1985 por Mikhail Gorbachev ("perestroika") significou o isolamento de Cuba. A partir de 1990, a perda do apoio econômico que os países do bloco comunista prestavam à Cuba agravou a crise econômica provocada pelo embargo comercial decretado pelos EUA.
Face à pressão norte-americana, Fidel viu-se forçado a impedir a fuga de cubanos para a Flórida, os chamados "balseros". Até o presente, os propósitos de Fidel de manter o sistema socialista, reformar a economia cubana e superar a situação de isolamento internacional fracassaram diante da firme política de bloqueio dos EUA, que tem por objetivo o fim do regime.
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