O avanço tecnológico requer talento, criatividade e visão de
negócios. O Brasil tem apresentado um número cada vez maior de
profissionais com esse perfil, e vários deles apresentam criações de
destaque antes mesmo de completar 35 anos.
O prestigiado Massachusetts Institute of Technology (MIT) lançou, em 1999, o prêmio Inovadores com Menos de 35 Anos,
chancelado por sua publicação, a MIT Technology Review. São
contemplados empreendedores e desenvolvedores cujos projetos oferecem
propostas de mudar para melhor a realidade das pessoas. A edição
brasileira da premiação está em seu segundo ano.
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Na lista abaixo, você vai conhecer os dez brasileiros inovadores
premiados pelo MIT. Os demais são profissionais que também têm se
destacado em diferentes áreas e podem apresentar soluções de impacto
para um futuro próximo.
Tallis Gomes, 28 anos
Presidente e fundador da Easy Taxi,
um dos maiores apps para mobilidade urbana do país, com mais de 17
milhões de usuários e que emprega diretamente mais de 1300 pessoas.
Trata-se do aplicativo para chamar táxi mais baixado do país, e sua
missão envolve a redução no número de carros na rua.
Cláudio Trindade, 33 anos
Oftamologista e fotógrafo, Trindade desenvolveu um dispositivo
intraocular de um quarto de milímetro de espessura e 14 milímetros de
diâmetro que atua como uma espécie de diafragma, melhorando a visão de
pacientes com problemas de córnea ou com astigmatismo causado por
cirurgia de correção da miopia.
Ronaldo Tenório, 30 anos
A partir de uma parceria com a Associação de Surdos de Maceió, Tenório e seus sócios desenvolveram o protótipo do se tornou a Hand Talk,
uma plataforma de inclusão social que usa um avatar, o boneco Hugo,
para traduzir o idioma oral para a linguagem de libras, de modo
acessível a qualquer usuário com deficiência auditiva.
Anielle Guedes, 23 anos
Seu projeto, o Urban3D, procura
usar impressoras 3D para construir moradias de baixo custo para a
população carente. A meta é que as edificações ? de quatro ou cinco
andares ? sejam até 80% mais baratas que um prédio convencional com as
mesmas dimensões. Anielle já foi editora da Wikipedia, palestrou no
exterior (inclusive na ONU) e agora tem a meta de atender uma população
de nada menos que 3 bilhões de pessoas que não dispõem de condições para
a construção de moradias de qualidade ao redor do planeta.
Fabio Piva, 32 anos
Criou o Auto-Checkout Descentralizado (SAMS-Tag), sistema que visa a
eliminação das filas em lojas físicas por meio de um sistema de
pagamento que se vale do smartphone. Ele permite o pagamento da compra
(com cartão de crédito, PayPal e outros meios) e até o desbloqueio do
dispositivo antifurto da mercadoria. O sistema é semelhante ao usado no
serviço Sem Parar, utilizado em automóveis para passar direto em pedágios, por exemplo.
Mateus de Mendonça, 34 anos
Sua empresa, a New Hope Ecotech,
é dedicada a serviços de rastreamento e organização do lixo. Um
aplicativo para empresas e pessoas físicas ajuda a encontrar coleta
seletiva, outro é dedicado ao monitoramento de resultados de
cooperativas de reciclagem e, por fim, um software gratuito de gestão
online ajuda a gerenciar as cooperativas. Com esses produtos, Mendonça
pretende atender tanto às necessidades legais quanto promover benefícios
ambientais, de modo que todos os participantes da cadeia de descarte e
reaproveitamento de resíduos se beneficiem.
Tales Gomes, 27 anos
Fundador da Plataforma Saúde,
uma empresa social que traz soluções para diagnóstico inicial de
diabetes, hipertensão e doenças cardíacas, e que já recebeu quatro
prêmios de inovação e de empreendedorismo. O público-alvo de suas
criações são os 150 milhões de brasileiros que não têm condições de
pagar os custos de um plano de saúde privado. A ideia é que os
equipamentos que a empresa desenvolve sejam fáceis de transportar até
regiões de difícil acesso, favorecendo principalmente aqueles que não
moram próximas a unidades de saúde da rede pública.
Danielle Brants, 31 anos
Criou o Guten News,
sistema que "traduz" as notícias dos jornais para o universo infantil,
gerando jogos, missões e atividades a partir dos fatos noticiados. A
ideia é criar o hábito de leitura nos pequenos e também incentivá-los a
se interessar por outros temas que não apenas os de interesse imediato
dos jovens, como política, cidadania e saúde. Danielle foi analista de
finanças corporativas na Morgan Stanley e diretora de novos negócios na
GE antes de tomar a decisão de se dedicar integralmente à sua empresa.
Marcelo Cicconet, 32 anos
Seu aplicativo para aprendizado de música serve tanto para músicos já
formados como para os interessados em começar a desenvolver as
habilidades musicais. Formado em Matemática, Cicconet identificou
padrões da ciência nas notações musicais e na construção de acordes
(duas ou mais notas combinadas). Com interfaces identificáveis e
intuitivas, o invento pode tanto facilitar a exploração de novas formas
musicais como o aprendizado de um instrumento.
Diego Aranha, 32 anos
Em 2012, quando era professor da UnB (Universidade de Brasília),
Aranha integrou uma equipe que identificou diversos aspectos vulneráveis
das urnas eletrônicas. Criou então uma plataforma que fiscaliza o
resultado das eleições. A partir daí, vieram as bases para desenvolver o
vocefiscal.org, plataforma que
recebe fotos do BU (boletim da urna) tiradas pelo usuário. O sistema
compila essas informações para compará-la com o resultado das eleições.
Felipe Dib, 27 anos
Dib criou a Você Aprende Agora,
plataforma de ensino online de inglês que oferece mais de 700
videoaulas gratuitas de três minutos cada. Os princípios do edutainment
(educação com entretenimento) diferenciam essa plataforma das demais,
assim como o sistema de gratificações oferecidas aos usuários.
Recentemente, a plataforma ganhou uma versão em espanhol, Tú Aprendes
Ahora, que já teve mais de 13 milhões de visualizações.
Eduardo L'Hotellier, 29 anos
Ele está à frente da Get Ninjas,
plataforma de contratação de serviços que interliga mais de 80 000
profissionais de 100 subcategorias em todo o país. Em 2013, a empresa
foi escolhida pela Microsoft como A Melhor Startup Brasileira. Embora
reconheça que o boca a boca offline ainda é um forte concorrente na
recomendação de serviços, L?Hotellier tem conseguido manter a expansão
da empresa, que já recebeu mais de 40 milhões de dólares em
investimentos. A Get Ninjas pretende aumentar as oportunidades de
trabalho para os profissionais e facilitar a vida dos contratantes,
criando uma rede confiável de prestadores de serviços.
Eduardo Bontempo, 31 anos
Com o sócio Eduardo Sassaki, criou a Geekie,
empresa dedicada a soluções que melhoram o aprendizado de alunos dos
ensinos fundamental, médio e superior. Seu primeiro produto, o Geekie
Teste, é uma avaliação de desempenho, mas depois vieram plataformas de
ensino adaptativo (Geekie Lab), e até um evento, o Geekie Games, cujos
resultados geraram planos de estudo personalizados a partir do
diagnóstico das deficiências encontradas.
Lucas Strasburg, 23 anos
Strasburg desenvolveu o Revo Foot, uma prótese
ortopédica de baixo custo dedicada a quem sofreu amputações de membros
inferiores. Considerando o alto custo (superior a 1500 euros) das
melhores próteses de carbono, o jovem engenheiro desenhou uma opção
ergonômica e feita com materiais acessíveis ? até mesmo garrafas PET
entram na composição da prótese. Agora ela trabalha para produzir a Revo
Foot em larga escala e desenvolve, com sua equipe, o protótipo de uma
mão protética, a I-hAND.
David Schlesinger, 35 anos
Pós-Doutor em medicina, Schlensiger fundou a Mendelics,
empresa que oferece diagnósticos capazes de identificar doenças
genéticas hereditárias com mais de 50% de sucesso ? um número alto na
detecção desse tipo de problema. Por manipular uma grande quantidade de
dados, a empresa foi uma das primeiras no mundo a fazer parceria com o
Google Compute Engine, serviço de coleta e tratamento de dados oferecido
pelo gigante das buscas.
Gustavo Caetano, 33 anos
Receber prêmios, como os do site americano Business Insider e da revista Forbes em menos de cinco anos de atividades não é algo comum nem aos empreendedores do Vale do Silício. Mas a SambaTech,
empresa fundada por Caetano, conseguiu esse feito, criando uma
plataforma para comunicação digital corporativa. Os produtos se
diversificaram, e vão de transmissões ao vivo a projetos de educação a
distância, além de ferramentas de endomarketing e publicidade. A ideia é
oferecer uma plataforma mais adequada às necessidades de cada cliente
e, ao mesmo tempo, manter a oferta de serviços de educação.
Mario Adolfi, 28 anos
Desenvolveu o programa HealthBI,
sistema de gestão hospitalar que em 2013 foi eleito o melhor software
de saúde digital do Brasil pela ONU. Sua empresa, a Kidopi, oferece
outros produtos na área da saúde, mas o HealthBI permanece como
destaque, e expandiu suas utilidades: inclui até alertas por SMS para
avisar de tratamentos, emitidos de acordo com o prontuário de cada
paciente registrado no sistema. A proposta é o uso de big data para
oferecer recursos acessíveis e de qualidade à saúde pública.
Lorrana Scarpioni, 24 anos
Seu Bliive é uma plataforma de troca
de tempo livre. Funciona assim: usuários cadastrados optam por prestar
diferentes tipos de serviços e por eles recebem uma moeda de troca, a
TimeMoney, que pode ser convertida em serviços prestados por outros
usuários. Mais de 110 mil horas de serviços já foram prestadas pelos
usuários do site, que vão de massoterapia a aulas de idiomas (até de
alguns menos comuns, como o russo). O serviço está presente em mais de
50 países, e sua fundadora acredita que a economia alternativa é
essencial para mostrar às pessoas que colaboração pode ser mais valiosa
que dinheiro.
Alykhan Karim, 28 anos
Com o objetivo de atuar como fonte de curadoria enológica, Karim criou a Sonoma,
com uma mistura de conteúdo e e-commerce. A proposta do serviço é
descomplicar o mundo do vinho. Ao reconhecer que os neófitos
interessados na bebida começam escolhendo pelo preço, a plataforma
privilegia a apresentação dos rótulos que apresentam melhor relação
custo-benefício.
Matheus Goyas, 25 anos
Goyás estima que quase 1 milhão de jovens já se beneficiaram de sua criação, o AppProva,
aplicativo que auxilia estudantes a se preparar para provas como as do
Enem e exame de ingresso na OAB. Ele realiza simulados e permite a
interação com outros usuários, comparando desempenho e indicando pontos
de melhoria. A empresa multiplicou seus serviços, mas o aplicativo ainda é seu principal produto.
Existem 3 mil quilômetros de rios escondidos debaixo de avenidas, ruas e
becos da maior cidade do Brasil. A metrópole que menosprezou, sujou e
soterrou seus cursos d’água agora quer - e precisa - recuperá-los.
PorSuzana Bizerril Camargo - SuperInteressante
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De cada 100 paulistanos, apenas cinco viram o Rio Pinheiros com curvas e várzeas.
Quem tem menos de 70 anos só o conhece como ele é hoje: um canal reto,
poluído e cercado por enormes avenidas e prédios espelhados em suas
margens. As pessoas que nunca saíram de São Paulo não sabem o que é
conviver com um rio. Tocar nas águas geladas de um córrego? Parar para
ouvir o barulho de um riacho? Programa de férias. Mas nem sempre foi
assim na metrópole mais importante do Brasil. E não por causa dos seus
dois rios fétidos (além do Pinheiros, tem o infame Tietê). Mas por causa
das centenas de riachos e córregos que a cidade tem. Isso mesmo,
centenas.
Estima-se que a capital paulista tenha entre 300 e 500 rios concretados
embaixo de casas, edifícios e ruas. São impressionantes 3 mil
quilômetros de cursos d?água escondidos. São Paulo deu as costas a seus
rios, o que não é nem de longe uma novidade. "Nunca os tratamos bem",
diz o geógrafo Luiz de Campos Júnior. "Desde o início, quando uma casa
era construída, ela não ficava de frente para um córrego. Os riachos
sempre ficavam relegados ao fundo do quintal". A água era vista como um
excelente meio para levar embora tudo o que não se quer mais.
Campos é um dos idealizadores do movimento Rios e Ruas, que organiza
expedições para que as pessoas encontrem os chamados rios invisíveis da
metrópole, que estão debaixo da terra, mas ainda podem ser vistos e
ouvidos por bueiros e meios-fios. Triste ironia para a cidade que está
passando pela maior crise de abastecimento de águade sua história. Logo
ela, fundada no alto de uma colina entre três rios, Tietê, Anhangabaú e
Tamanduateí, e que ganhou o nome de Vila de São Paulo de Piratininga
devido à abundância de peixes (em tupi-guarani, "pira" é peixe).
Por séculos, os paulistanos usaram os rios. Além de transporte de
mercadorias, pesca e criação de animais, sua água era usada para todas
as necessidades da casa. No começo do século 20, remar e nadar no
Pinheiros e no Tietê eram atividades comuns. Não é à toa que o
distintivo do time mais popular da cidade tenha uma âncora e um par de
remos. No Corinthians dos anos 30, o remo era um dos principais
esportes. Os rios faziam parte da vida da cidade. Stela Goldenstein,
diretora da Associação Águas Claras do Rio Pinheiros, lembra que as
pedras usadas na construção do Theatro Municipal, um dos edifícios mais
icônicos de São Paulo, chegaram em embarcações por meio do Tamanduateí.
Ora, usar um rio para transportar materiais para uma obra soa normal,
não? Não em São Paulo.
CIMENTO, CIMENTO
A primeira grande reforma do Tamanduateí aconteceu na década de 1910. Em
1928, as obras que eliminaram as curvas do Pinheiros tiveram início.
Nas décadas seguintes, o desenvolvimento econômico do país sepultou de
vez a bacia hidrográfica paulistana. O carro se tornou símbolo do Brasil
pujante dos anos 50. Com as novas fábricas de automóveis instaladas,
surgiu a demanda por vias para eles trafegarem. E o único espaço para
fazer avenidas era sobre os rios, pois os morros já estavam ocupados.
Então, os cursos d?água começaram a ser canalizados e, frequentemente,
aterrados, para dar lugar a grandes avenidas. Hoje, muito do que é
conhecido por asfalto, concreto, corredores de veículos e arranha-céus
era, na verdade, água. O Vale do Anhangabaú, tradicional ponto turístico
e de manifestações populares, tem esse nome por conta do Rio
Anhangabaú, que nasce perto da Avenida Paulista. Algumas das principais
vias da cidade estão sobre rios canalizados.
Isso foi nefasto para São Paulo, até do ponto de vista psicológico. É
mais fácil esquecer o que está enterrado e invisível. Para as gerações
mais jovens, nem há o que esquecer, já que milhões de pessoas nem sabem
que existem rios e córregos debaixo de seus pés. E esses cursos d?água
continuam lá, vivos. Rios limpos, com água corrente e margens
arborizadas enfeitam qualquer cidade e melhoram a qualidade de vida. Mas
eles podem fazer muito mais. Asfalto e concreto impedem que a água
da chuva seja absorvida e fazem com que ela leve sujeira das ruas para
os rios.
Mais rios a céu aberto, então, significa menos enchentes na cidade.
Outras vantagens são o incremento do turismo e a criação de melhores e
mais saudáveis espaços gratuitos de convivência.
Certo, nesse verão a preocupação foi mais com a falta d?água do que com
as enchentes. Mas a seca que ameaça São Paulo (e boa parte do Sudeste)
nos últimos tempos também tem a ver com o descaso dado aos rios. A
despoluição de um rio e a renaturalização da paisagem ajudam a refrescar
o clima e, consequentemente, a trazer mais chuvas, lembra a arquiteta
Pérola Brocaneli, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e
especializada no assunto. No interior do Estado, uma cidade vivenciou
isso. Em 1990, Iracemápolis sofria com falta d?água. A prefeitura
procurou ajuda do biólogo Ricardo Rodrigues, da Escola Superior de
Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq-USP), que iniciou um projeto de
recuperação da mata ciliar e conservação do solo. Em 2014, Rodrigues
voltou à região e viu que, enquanto as cidades vizinhas enfrentam a
crise hídrica, Iracemápolis vai bem, obrigado.
A VOLTA DA ÁGUA
Outras metrópoles no mundo também maltrataram seus rios e já começaram a
reparar isso. São Paulo não errou sozinha. Felizmente, hoje já surgem
na cidade casos que comprovam o poder de mudança que a reabertura de um
rio pode trazer - e o quão diferente ela seria se toda essa água viesse à
tona. O Córrego Pirarungáua ficou escondido durante 70 anos em uma
galeria dentro do Jardim Botânico, no bairro do Ipiranga. As águas
corriam por um canal subterrâneo, construído no início do século
passado. Quando, em 2007, uma das paredes da galeria ruiu, a
administração do local decidiu revitalizar o córrego. No ano seguinte,
ele foi reaberto.
Domingos Rodrigues, diretor do Centro de Pesquisa Jardim Botânico e
Reservas, explica que o processo de regeneração do rio ajudou no aumento
da população de espécies nativas, inclusive algumas ameaçadas de
extinção. E, desde que o córrego veio à luz, o número de visitantes no
parque se multiplicou. "É um processo inevitável. Vamos ter que limpar
nossos cursos d?água", acredita Campos. Na zona oeste da cidade, o
Córrego das Corujas, que percorre bairros como a Vila Madalena, ganhou
nova vida. A prefeitura, pressionada por moradores, melhorou o acesso a
partes do córrego. Hoje, há um parque linear no entorno dele. Em alguns
pontos, os vizinhos levam cadeiras e se reúnem no gramado.
São iniciativas tímidas e de pequena escala, mas que mostram como o
ambiente urbano pode ser transformado. "Se os rios fossem trazidos
novamente à superfície, a população dificilmente permitiria que eles
ficassem poluídos", acredita Stela Goldenstein. "A proximidade é
importante para a recuperação deles." Em São Paulo, falta água na
torneira e sobra no subsolo.
NOVOS RIOS
Desde 2000, a política na União Europeia é bastante rígida com a limpeza
de seus rios. Isso acelerou o processo de despoluição em vários deles. O
Sena, em Paris, considerado morto em 1960, hoje tem mais de 30 espécies
de peixes. Quem se atreve a poluí-lo pode pagar multa de ?100 milhões. O
Tâmisa, em Londres, já foi símbolo de rio imundo. Hoje é exemplo
de recuperação. Nos Estados Unidos também há casos assim. No entorno do
principal rio de Chicago, a prefeitura está construindo ciclovias e
calçadões e estimulando os passeios de barco, uma das principais
atrações turísticas locais.
RIOS SÃO IMORTAIS
Rios são um fio de água que brota de um lençol freático, lago ou degelo
de montanha e seguem de um ponto mais alto a um mais baixo. A vida nele
pode acabar. Mas o rio em si continua vivo. Não importa por quantos anos
ele seja maltratado, sempre será possível recuperá-lo. Se ele for
canalizado e enterrado, ainda assim terá vazão e fluirá. Se a nascente
for cimentada, ela procurará outro lugar para sair. Se secar, a água
poderá voltar a brotar (foi o que aconteceu no São Francisco em 2014).
A água pode se infiltrar no solo e ressurgir mais adiante. "Se pararmos
de mexer nas margens e em galerias, o rio tende a se recuperar e até a
destruí-las, voltando à superfície", explica Campos Júnior, do Movimento
Rios e Ruas.
A população chinesa está entrando em pânico com os altos níveis de poluição - e a mais nova solução é ar enlatado
No início de dezembro, Pequim, capital da China, emitiu um
alerta vermelho por causa dos altos níveis de poluição do ar. Esse sinal
é o nível mais grave de uma escala que vai até quatro, e nunca havia
sido utilizado na história da cidade. Em menos de duas semanas após o
primeiro, outro alerta foi emitido. Ar engarrafado pode não parecer uma
boa ideia, mas, segundo a start-up canadense Vitality Air, a alternativa
está fazendo sucesso entre os chineses.
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A garrafa com ares mais puros está disponível em duas
opções: oxigênio puro, com 97% de oxigênio e 3% de outros gases, ou "ar
fresco e limpo", com 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e uma pequena
quantidade de outros gases. Se você escolher a segunda opção, ainda pode
ter o seu ar enlatado no Parque Nacional Banff, em Alberta, Canadá, ou
pagar um pouco a mais para que ele seja recolhido perto do lago.
Com R$
90 reais, é possível comprar 10 litros do oxigênio puro, que garante
aproximadamente 200 inaladas, ou 7,7 litros do "ar fresco e limpo",
suficientes para 150 inaladas.
A companhia diz que o produto pode melhorar a ressaca,
ajudar com problemas de alerta e até facilitar a performance em
atividades físicas. E, claro, ele também é vendido como "a solução para a
poluição".
Levando em consideração que uma pessoa respira, em média,
25.000 vezes por dia, e que o ar que mais se aproxima da nossa
composição atmosférica atual é o "fresco e limpo", se alguém quisesse
viver desse ar puro, teria que gastar cerca de R$ 15 mil reais. Por dia.
"A nossa primeira remessa de 500 garrafas de ar puro acabou em quatro dias", diz o cofundador da marca, Moses Lam. O único problema agora é suprir a demanda, já que cada garrafa é produzida artesanalmente.
Os chineses ganham mal. Mas as empresas de lá querem pagar menos ainda - e estão indo para a África.
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Operário chinês come o pão que o diabo amassou.
Ganha pouco, trabalha demais, vive mal. Tanto que, em 2010, houve nada
menos do que 14 suicídios na Foxconn, que produz os gadgets da Apple e
de várias outras marcas ocidentais. Preocupado com a repercussão
negativa, o governo tem tentado melhorar as coisas - na região de
Shenzen, onde fica a maior parte das fábricas de tecnologia, o salário
mínimo subiu 25% nos últimos dois anos (e hoje é de R$ 766).
Mas isso
desagradou às empresas, que estão migrando para um lugar onde a mão de
obra é mais barata: a África. ''Para sobreviver, muitas se deslocaram
para o interior da China ou para países em desenvolvimento, como os
africanos'', diz a chinesa Xiaofang Shen, professora de estudos
internacionais da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. Supostamente,
isso é necessário para que as empresas chinesas possam manter sua
principal característica: os preços ultrabaixos.
Mais de 2.500 empresas chinesas já estão instaladas no continente
africano, em países como Nigéria, África do Sul, Zâmbia, Gana e Etiópia,
onde os salários são bem pequenos. Na Etiópia, por exemplo, um operário
ganha de US$ 30 a US$ 50 por mês. Eles produzem calçados, roupas,
material de construção, eletrodomésticos e até automóveis. É possível
que, ao comprar alguma coisa bem barata, vejamos cada vez menos a
inscrição Made in China - e cada vez mais Made in África.
No ranking do Índice de Percepção da Corrupção (IPC), 100 pontos
significa zero corrupção. Zero pontos, sujeira total. Veja alguns dos
mais limpos e mais imundos, dos melhores para os piores.
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1º Dinamarca (92pts)
2º Nova Zelândia (91pts)
3º Finlândia (89pts)
4ºSuécia (87pts)
5ºNoruega (86pts)
10º Canadá (81pts)
17º EUA (74pts)
. . . 69º Brasil (43 pts) - dividimos essa posição com
Bulgária, Grécia, Itália, Romênia, Senegal e Suazilândia. Estamos
praticamente no meio da lista, na má companhia de países
tradicionalmente corruptos.
Existem muitas lendas urbanas envolvendo o refrigerante mais popular do
mundo e seus similares - inclusive algumas coisas que são verdade mesmo
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Ela corrói os dentes
Verdade. E mesmo na versão diet. Refrigerante é ácido e erode o
esmalte dos dentes (energéticos, bebidas isotônicas e suco de maçã
também). Foi o que revelou um estudo da Universidade de Iowa, em 2009,
em que os cientistas deixaram dentes mergulhados por 25 horas nesses
líquidos. Escove os seus dentes após beber refrigerante.
É boa para tirar manchas (e desentupir privada)
Mito. Não desentope, não. O ácido carbônico contido nos refrigerantes
de fato ajuda a retirar manchas de metais como cromo, bronze e cobre.
Mas há produtos de limpeza que funcionam muito melhor - e não deixam os
objetos melecados.
O adoçante da fórmula dá câncer
Só em excesso. No Brasil, alguns refris diet levam ciclamato de
sódio, adoçante permitido no Canadá e na Europa, mas proibido nos EUA. A
OMS e a Anvisa permitem o consumo do ciclamato, mas com um limite
diário de 11 mg por kg de peso corporal. Para um adulto de 60 kg,
equivale a beber 47 latas por dia.
A versão diet/light/zero tem muito sódio
Em termos. Uma lata de Coca normal tem 17 mg de sódio. Já a versão
zero tem 49 mg. É mais que o dobro. Só que, mesmo sendo bem maior, essa
quantidade representa apenas 2,4% do total de sódio que você pode
ingerir por dia (2 gramas).
Também funciona como inseticida
Mais ou menos. Bem mais barata do que agrotóxicos, a Coca é
pulverizada por fazendeiros em algumas regiões da Índia - para atrair
formigas vermelhas que se alimentam das larvas de insetos nocivos. Ou
seja: qualquer outro líquido doce teria o mesmo efeito.
O gosto varia de país para país
Verdade. A receita da Coca-Cola é mundial, mas os ingredientes mudam.
Enquanto nos EUA a bebida é adoçada com xarope de milho, a versão
mexicana tem esse xarope e também açúcar de cana - e é um pouco mais
doce.
Ninguém vai morrer se você tomar uma ale belga em copo de pilsen, mas
existem recipientes que destacam melhor as características de cada
estilo de cerveja. Confira algumas opções.
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Lager
Popular no Brasil, cai bem com a pilsen, ao destacar a
transparência e a efervescência da cerveja, enquanto a borda levemente
fechada concentra a espuma.
Pilsner
Conhecido popularmente como tulipa, também favorece a
pilsen. A boca aberta ajuda a sustentar o colarinho e a direcionar para o
nariz os aromas de lúpulo, mais concentrados na espuma.
Pint
É a pedida nos pubs do Reino Unido, repleto de ale ou
bitter. O nome é uma unidade de medida que corresponde a 568 mililitros
na Inglaterra e 473 mililitros nos Estados Unido
Caldereta ou shaker
Recebe razoavelmente bem tanto cervejas leves quanto as
mais encorpadas. Pela versatilidade, é a opção de muitos bares ? e pode
ser também a da casa de alguém não disposto a investir em muitas versões
de copo.
Snifter
O estreitamento no topo ajuda a reter o buquê; a base
larga e arredondada pode ser tomada nas mãos para transferir calor e
volatilizar aromas. Ideal para cervejas fortes, como imperial stouts e
double bocks.
Tulipa
Bem diferente do copo pilsner que, no Brasil, costumamos
chamar por esse nome. Lembra o snifter, mas tem uma borda voltada para
fora que se ajusta aos lábios e sustenta o colarinho de ale belgas,
tripels e lambics.
Cálice ou goblet
A boca larga o recomenda para cervejas bastante
aromáticas, como as belgas, e a haste evita que as mãos esquentem a
bebida rapidamente. Às vezes, um entalhe no fundo cria um ponto de onde
saem borbulhas constantes (como quando há uma sujeira ou uma risca no
copo), repondo o colarinho e liberando aromas.
Weizen
Grandalhão, acomoda todo o conteúdo de uma garrafa de 500
mililitros de cerveja de trigo alemã, garantindo que o fermento
remanescente na bebida não filtrada seja despejado junto com o líquido.
Britânica descendente de indianos acerta todas as questões do teste de inteligência e iguala Stephen Hawking.
Kashmea Wahi, de 11 anos, marcou 162 pontos no exame de quociente de
inteligência, pontuação máxima possível no teste que mede agilidade
mental para resolver problemas de lógica. A britânica de ascendência
indiana está entre o 1% da população mundial capaz de "zerar" um teste
de QI.
Com o feito, Wahi se tornou a pessoa mais jovem do mundo a acertar
todas as 150 questões desenvolvidas pelo Mensa, espécie de clube que
opera em 40 países e reúne os 2% dos indivíduos capazes de acertar ao
menos 149 alternativas da prova.
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Wahi, estudante do ensino fundamental em Londres, realizou o teste
apenas para acabar com as recentes reclamações que recebia de seus pais,
que atualmente são funcionários de T.I em um banco na Inglaterra.
Apesar de praticar xadrez, tênis e participar de concursos de
matemática, Wahi recebia queixas em casa por não dedicar muito tempo aos
livros e estudos. Decidida a acabar com a cobrança, a menina pegou
emprestado o tablet do pai e se submeteu ao teste. Ao fim da empreitada,
a pontuação de Wahi passou a ser equiparada com a do cientista Stephen
Hawking, apontado como dono de um QI de 160 pontos (o número máximo
atingido para maiores de 18 anos é de 161 pontos).
Ainda que tenha recebido o resultado com entusiasmo, as comparações
com outras grandes mentes a assustaram um pouco. "A comparação (com
Stephen Hawking) não é plausível. Acredito que ainda há muitos objetivos
a serem alcançados para alguém como eu entrar no mesmo time dessas
lendas", explicou Wahi ao India Today.
Os pais da menina ficaram mais tranquilos. "Nós estamos extasiados
pela conquista da nossa filha no Mensa. Apesar de sempre termos
acreditado em sua capacidade intelectual, é reconfortante saber que
realmente ela tem habilidade e energia que, se bem direcionados, podem
levar a algo maravilhoso", disseram os pais da garota.
O Índice de Desenvolvimento Municipal do Firjan aponta que o
desenvolvimento se concentra no interior paulista. Eusébio, no Ceará, é a
única representante do Nordeste.
O estado mais rico da federação é também o que congrega o maior número de cidades com
um elevado índice de desenvolvimento, segundo revela um estudo do
Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de
Janeiro) divulgado no final do ano passado com dados de 2013.
Dos 431 municípios que possuem um desenvolvimento considerado alto, quase metade está em São Paulo.
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Mas é de uma cidade de pouco mais de 30 mil habitantes no sudoeste de
Minas Gerais o título de cidade mais desenvolvida do Brasil, segundo o
índice.
Em menos de uma década, Extrema (MG) pulou da 569ª posição para o primeiro posto do rankinggraças a uma série de avanços nas áreas de Educação e Saúde.
Para se ter uma ideia, a cidade possui um mercado de trabalho com
capacidade para empregar 65,7% de sua população em idade ativa ? o dobro
da proporção média do país. Mas não é só isso. Extrema também erradicou
o abandono escolar no Ensino Fundamental e possui um IDEB médio de 6,1 ?
enquanto a média do país é de 4,5.
A nota é calculada segundo a análise de três conjuntos de indicadores.
Em Emprego e Renda, o índice leva em conta o quanto a cidade gera de
empregos formais, sua capacidade de absorver a mão de obra local, quanto
de renda formal é gerada, os salários médios e a desigualdade social.
Já em Educação, a Firjan analisa o número de matrículas na educação
infantil, a proporção de estudantes que abandonam o ensino fundamental,
além da distorção idade-série, o número de professores com ensino
superior, a média de aulas diárias e o resultado do Ideb no ensino
fundamental.
O índice Saúde é calculado, por sua vez, com base no número de
consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas, óbitos infantis
por causas evitáveis e número de internações sensíveis à atenção básica
(ISAB).
Em 2013, o IFDM Emprego e Renda recuou 4,3% e ficou com 0,7023
pontos, a menor nota desde a crise de 2009. Já a área de Educação
avançou 2,8% com relação a 2012 e ficou em 0,7615. Os indicadores
ligados à Saúde ficaram em 0,7684 - um crescimento de 1,9% em relação ao
ano anterior.
Cerca de 60,3% das cidades analisadas tiveram um desempenho considerado
moderado no ranking. Apenas 431 municípios possuem um índice de
desenvolvimento considerado elevado pelo estudo ? ou o equivalente a
7,8% do total analisado.
Veja,a lista das 20 cidades mais desenvolvidas do país.
Comparação leva em conta o número de países nos quais cada cidadão pode entrar
O passaporte brasileiro dá direito a entrar, sem visto, em 128 países.
Pode parecer bastante, mas não é: nos coloca na modesta 17a. posição no ranking global de passaportes,
ao lado da Romênia - e significa que precisamos pedir visto para
ingressar em 71 países. Na lista, que foi produzida pelo fundo de
investimentos Anton, estamos atrás da Argentina (cujos cidadãos têm
livre acesso a 129 países), mas à frente de Chile (124), México (119),
Uruguai (113) e Paraguai (103). O ranking é encabeçado, como seria de se
esperar, por EUA e Reino Unido, cujos nativos podem ingressar
livremente em 147 países. Em seguida, vêm Coreia do Sul, Alemanha e
França (145), Itália e Suécia (144), Holanda e Japão (143). Entre os
países desenvolvidos, surpreende a situação da Rússia - seu passaporte
abre as fronteiras de apenas 98 países.
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A lista também revela quais países têm os passaportes menos aceitos
no mundo. O pior de todos é o do Sudão do Sul, que dá direito a entrar
em apenas 28 nações. Isso acontece porque o país, que tem 11 milhões de
habitantes, é recente (foi criado em 2011, como uma dissidência do
Sudão) e vive envolto em uma guerra civil. Além dele, dividem a lanterna
Mianmar e Palestina.
O
povo brasileiro sempre foi conhecido pelo seu carisma e o famoso
ʺjeitinho brasileiroʺ e parece que no mundo do crime não é diferente. Os
criminosos andam cada vez mais criativos e corajosos. Para
se surpreender com oʺjeitinho brasileiroʺ dos foras da lei, confira
agora com o JurisOffice os 5 crimes mais inusitados do Brasil. 1.Nem os personagens de desenho infantil escapam mais das mãos dos criminosos. Neste caso, foi a Peppa que se deu mal.
2.
A fama do bom velhinho ajudou este criminoso a roubar um helicóptero e
fugir. Será que ele queria usar o helicóptero para entrar nas chaminés?
3. Para não ser preso vale de tudo, inclusive comer papel.
4. Imagina a decepção deste avô que deve ter criado o neto com todo o amor e carinho.
5. Estes criminosos inovaram a prática do roubo para facilitar a vida dos que são assaltados.
Felizmente, todos esses crimes inusitados acabaram com a punição dos responsáveis. Fonte: BuzzFeed
Sempre ouvi dizer quando era solteiro(a), que eu iria beijar muito
sapo(a) antes de encontrar o princesa ou príncipe. E foi verdade! Mas o pior, é quando
você beija o príncipe (ou a princesa) e ele/ela vira sapo!
Muitas
pessoas costumam mudar após o casamento, embora muitos estudiosos do
comportamento digam que a pessoa não muda, ela apenas revela o que
escondia durante o namoro e noivado.
Sendo ou não verdade, o fato é
que de repente, a pessoa casada se encontra em uma situação em que
sente não conhecer, ou reconhecer mais a pessoa com quem se casou. O
romance se extingue, o respeito parece nunca ter existido e o cônjuge
que não conhecia sua cara-metade começa a sentir que está dormindo com o
inimigo.
Se você, pessoa casada, está fazendo algumas das coisas
abaixo, pare agora mesmo ou seu casamento não durará muito e saiba que
você está sendo um mau cônjuge, na verdade, um cônjuge horrível se você:
1. Critica
Se você é do tipo de pessoa que sente
que tem que dar seu palpite em tudo que o outro faz e geralmente para
criticar, preste atenção em seus motivos. Pode ser que você esteja
querendo que o outro seja exatamente como você, ou seja, está tentando
mudar o outro. Pode ser até inveja.
2. Grita
Durante uma discussão ao invés de
discutir o problema de maneira a chegar a uma solução, você começa a
gritar e culpar o outro fechando qualquer possibilidade de um
entendimento.
3. Prioriza os amigos
Você dá mais valor aos
amigos que ao seu cônjuge. Fala deles com entusiasmo, prefere estar com
eles. Se você é mulher e passa o tempo todo na casa da vizinha ou amiga
ou homem que gosta de toda noite arranjar uma desculpa para ver os
amigos, tem algo de muito errado aí que precisa mudar. Ter amigos é
ótimo. Mas, seu cônjuge deve vir em primeiro lugar.
4. Não cuida
Quando seu cônjuge adoece, ele quer
ser cuidado e saber que tem alguém que se importa, que vai cuidar dele,
alimentá-lo e deixá-lo descansar. Se você não faz isso quando sua
cara-metade está doente, mude seus modos imediatamente.
5. Não mostra afeto
Um beijo antes de sair e de
dormir, um toque carinhoso, um abraço num momento a sós, um carinho ou
afago no rosto ou cabelos são importantes demonstrações de afeto.
Inclua-os na sua relação (junto com outros cuidados) se não quiser ser
um péssimo cônjuge.
6. Tem ciúme exagerado
Todo mundo sabe que sentir
ciúmes de quem se ama é normal e até esperado. O problema é o ciúme
exagerado, que é injusto, que é falta de amor, pois você está
suspeitando mal, julgando sem conhecer os fatos e tornando a vida do seu
cônjuge um inferno. Controle-se ao invés de tentar controlar o outro.
7. Controla/abusa
Depois do ciúme costuma vir o
controle. O cônjuge ciumento imagina coisas e crê serem reais e o outro
pode passar a ser alvo de abuso e controle. Um casamento assim não
costuma durar e o final nem sempre é livre de tragédias e sofrimento.
8. Mal-humorado
É difícil conviver com alguém que
está sempre de mau humor. Que é ríspido, não sabe fazer ou aceitar uma
brincadeira. Ainda que você esteja passando por momentos difíceis ou
esteja deprimido, busque o autocontrole e ajuda profissional e não
desconte no seu cônjuge.
9. Desinteressado
Uma das piores coisas que pode
acontecer a um casal é quando um (ou ambos) perdem o interesse tanto um
pelo outro quanto pela vida um do outro. A esposa pergunta a opinião do
marido e ouve um: "Você decide...". O marido pergunta: onde vamos
jantar? Ela responde: "Tanto faz...". A vontade que se tem é de não
decidir nada e nem ir a lugar algum.
10. Se faz de vítima
Esse talvez seja um dos
traços mais destrutivos. A vítima nunca é culpada de nada, é o
coitadinho, o infeliz. Como não tem culpa de nada, também não tem como
mudar nada. Se você se enquadra no grupo das vítimas, um conselho: Não
tem como ser vítima e ser vencedor ao mesmo tempo. Se quer alcançar um
casamento de sucesso, tome as rédeas de sua vida agora mesmo, antes que
se torne uma vítima do divórcio.
Atenção Escolas, Clubes, Entidades Recreativas Públicas e Privadas.
Entrando em vigor novo diploma legal, que define os casos e as formas
de "bullying", inclusive por meios telemáticos e Web! Pais, Educadores e
Gestores devem ter atenção redobrada para o tema com a volta as
aulas...
A responsabilização de algumas entidades especialmente
Clubes, Escolas e entidades recreativas poderá ser arguida, se
constatada ação ou omissão que dê origem aos comportamentos e ações
elencados na Lei!
Veja a nova Lei:
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional.
§ 1o No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática (bullying)
todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo
que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo,
contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la,
causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de
poder entre as partes envolvidas.
§ 2o O Programa instituído no caput poderá
fundamentar as ações do Ministério da Educação e das Secretarias
Estaduais e Municipais de Educação, bem como de outros órgãos, aos quais
a matéria diz respeito.
Art. 2o Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:
I - ataques físicos;
II - insultos pessoais;
III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;
IV - ameaças por quaisquer meios;
V - grafites depreciativos;
VI - expressões preconceituosas;
VII - isolamento social consciente e premeditado;
VIII - pilhérias.
Parágrafo único. Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying),
quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar,
incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de
criar meios de constrangimento psicossocial.
Art. 3o A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como:
I - verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;
II - moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;
III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
IV - social: ignorar, isolar e excluir;
V - psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar;
VI - físico: socar, chutar, bater;
VII - material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;
VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade,
enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou
com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.
Art. 4o Constituem objetivos do Programa referido no caputdo art. 1o:
I - prevenir e combater a prática da intimidação sistemática (bullying) em toda a sociedade;
II - capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das
ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
III - implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação;
IV - instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e
responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores;
V - dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores;
VI - integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a
sociedade, como forma de identificação e conscientização do problema e
forma de preveni-lo e combatê-lo;
VII - promover a cidadania, a
capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura
de paz e tolerância mútua;
VIII - evitar, tanto quanto possível,
a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos
alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de
comportamento hostil;
IX - promover medidas de conscientização,
prevenção e combate a todos os tipos de violência, com ênfase nas
práticas recorrentes de intimidação sistemática (bullying), ou
constrangimento físico e psicológico, cometidas por alunos, professores e
outros profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar.
Art. 5o É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das
agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção,
diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying).
Art. 6o Serão produzidos e publicados relatórios bimestrais das ocorrências de intimidação sistemática (bullying) nos Estados e Municípios para planejamento das ações.
Art. 7o Os entes federados poderão firmar convênios e estabelecer
parcerias para a implementação e a correta execução dos objetivos e
diretrizes do Programa instituído por esta Lei.
Art. 8o Esta Lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias da data de sua publicação oficial.
Brasília, 6 de novembro de 2015; 194o da Independência e 127o da República.
DILMA ROUSSEFF Luiz Cláudio Costa Nilma Lino Gomes
Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.11.2015
Muito
embora os itens relacionados abaixo tenham um forte componente pessoal
por serem fruto de minhas experiências com o sexo oposto, creio
encaixarem-se na realidade da grande maioria dos casos. Em rápidas
palavras, vamos a eles.
1. Usar o sexo como arma
Não me refiro apenas a
relações sexuais em si, mas ao uso do corpo como instrumento de
conquista. A mulher precisa ter em mente que sua imagem é como um ímã
que atrai exatamente o tipo de homem interessado na mensagem que sua
imagem transmite. Se a mensagem chamar a atenção para seu corpo, atrairá
homens superficiais e ocos; se destacar sua cultura e inteligência,
homens educados e sensíveis. A mulher inteligente usa a mente, não o
corpo, e sabe que sua beleza é reflexo muito mais de seu conteúdo do que
de sua aparência. A forma, o corpo ou o sexo podem trazer satisfação
passageira, mas é o conteúdo que torna uma relação gratificante. Esse
deve ser seu foco.
2. Desleixo com o conteúdo
Creio ser necessário
martelar essa tecla insistentemente. Homens de conteúdo não se
interessarão por você se o seu intelecto não estiver à altura do deles.
Eleve seus padrões! Expanda seu conteúdo conquistando uma profissão de
nível superior, lendo livros inspiradores, frequentando museus e
exposições de arte, viajando para conhecer outras culturas quando
possível, etc. Se seus padrões forem elevados, você atrairá homens com
padrões semelhantes e eles se interessarão por você.
3. Desleixo com a forma
Não é porque o conteúdo
deve prevalecer sobre a forma que esta deve ser esquecida. E aqui não me
refiro a formas esculturais e curvas generosas, e sim a estar em forma e
manter boa aparência (isso ajuda até a arrumar emprego, além de
namorado!). Seu corpo é uma preciosa dádiva divina que deve ser bem
cuidada, protegida e preservada. Se você não se cuida, demonstra não se
respeitar e não gostar de si mesma (ainda que pense o contrário). Se age
assim, o recado que estará passando aos homens é: "Se não me respeito e
não gosto de mim mesma, por que você deveria fazê-lo?".
4. Timidez não combina com conquista
Você precisa
vencer o medo de se aproximar de quem lhe interessa ou de permitir que
essa pessoa se aproxime de você. Timidez denota insegurança, que por sua
vez é indício de imaturidade. Não há absolutamente nada errado em ser
você quem vai tomar a iniciativa da aproximação, até porque se ele não a
estiver notando e você não se fizer notar, outra o fará. E isso pode
eventualmente significar a perda de uma grande oportunidade, talvez até
um casamento que poderia ser eterno.
5. Desprezo à Regra de Ouro
A regra que diz
"trate os outros como gostaria de ser tratado" é uma prática eficaz
capaz de trazer resultados gratificantes quando aplicada com homens
imbuídos do mesmo princípio (e se um homem não viver esse princípio, não
serve para você). Não espere que ele a trate como rainha se você não o
tratar como rei. E não é preciso esperar que ele tome a iniciativa
primeiro. Como dizia o grande Geraldo Vandré, "esperar não é saber, quem
sabe faz a hora, não espera acontecer". E se ele tomar a iniciativa e
você não retribuir, cuidado: ele pode acabar se cansando de você.
Reciprocidade é tudo.
6. Tentar se impor ou controlá-lo
É uma das
coisas mais desagradáveis e irritantes no comportamento de uma mulher.
Ninguém gosta de receber ordens! Homens fogem de mulheres que tentam
mudar seus hábitos. É bem verdade que alguns maus hábitos (como sair com
amigos e deixá-la sozinha) precisam ser melhorados, mas não por
imposição. Se você preza seu relacionamento, saiba que tentar se impor
ou controlar seu companheiro pode vir a estragar tudo. Se você já o
conheceu assim, viu que ele tem hábitos desagradáveis e não se importa
em melhorar, não deveria estar com ele. Procure outro.
7. Ser ciumenta
Reputo essa como sendo a maior
praga de uma relação. Ninguém gosta de ser sufocado! Quem quer que já
tenha tido um companheiro ciumento sabe quão deprimente isso pode ser. A
menos que você queira um atalho rápido para ficar sozinha, tente amar a
si mesma tanto quanto ama seu homem. Analise seus sentimentos próprios e
as possíveis causas de sua insegurança, depois analise sua relação
(como é e como gostaria que fosse) e converse com ele, tentando negociar
uma solução. Você só tem a ganhar!
8. Ser grudenta
Sou exceção entre os homens, pois
adoro uma boa mulher grudada em mim, mas a grande maioria detesta
mulheres pegajosas. Vá com calma! Não é tendo um comportamento obsessivo
que você garantirá a "posse" dele (até porque ele não é mercadoria).
Você deve conquistá-lo, não sequestrá-lo. É como vi escrito numa rede
social dia desses: "Dê a quem você ama asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar" (Frase atribuída a Dalai Lama).
9. Ser mascarada
Outra coisa bastante irritante
numa mulher é esconder-se atrás de uma imagem e deixar o homem voando em
relação ao que ela realmente pensa e sente. Franqueza e sinceridade
precisam ser uma via de mão dupla. É muito mais fácil lidar com uma
pessoa transparente do que com uma mascarada. E os homens detestam
mulheres que cobram deles atitudes que elas mesmas não tomam, como se
não servissem para si mesmas. É o bom e velho "faça o que digo, mas não
faça o que faço". Todo mundo sabe que nome isso tem.
10. Fazer-se de difícil
Só homens fracos ou
imaturos aceitam tal comportamento. A menos que você queira um escravo
em vez de um homem maduro e determinado, esperar que ele lamba seus pés
não contribui em nada para uma relação equilibrada e gratificante. E se
você fecha a cara e empina o nariz para os homens ao redor, tudo que
está conseguindo é passar a mensagem de que é antipática e arrogante. Só
um masoquista se sentiria atraído por uma mulher assim.
Há muito
mais que se poderia dizer, mas o espaço é curto. Creio poder reduzir
tudo no conselho abordado no item 5. Procure a reciprocidade naquela
atitude e há grandes chances de encontrar o amor último e definitivo.
E lembre-se: mesmo depois de casados, conquista é algo que deve ser feito diariamente!
Porque é que as nossas sociedades toleram melhor os mamilos de um homem do que o seu equivalente feminino?
O movimento Free the Nipple está a
ganhar algum protagonismo no mundo ocidental. Trata-se de um grupo de
pessoas, mulheres na sua maioria, que defendem que os seios femininos e
masculinos devem ter o mesmo direito de exibição pública. Mais
concretamente, lutam pelo direito das mulheres a mostrar os seus
mamilos, tal como os homens já fazem em muitos contextos, sem que isso
seja social ou legalmente punido.
Porque é que as nossas
sociedades toleram melhor os mamilos de um homem do que o seu
equivalente feminino? Porque é que um homem, na praia, pode passear-se
livremente de peito ao léu sem, por isso, despertar qualquer interesse e
uma mulher o faz num clima grandemente envolto de tensão e censura?
Mesmo entre as mulheres que se renderam ao top less, vemos que
muitas o fazem timidamente deitadas na toalha, como se sentissem que
estão a fazer algo errado. Aliás, quando se levantam da toalha cobrem
rapidamente os seios, por não se sentir completamente à vontade para os
mostrar, em vez de os exibir sem receio do olhar de reprovação ou do
olhar descaradamente guloso.
Há países inclusivamente em que a
exibição pública dos seios e mamilos femininos é considerada atentado ao
pudor, acto punível por lei, enquanto os homens o podem fazer
livremente. Um desses países é o Brasil e eu descobri-o da pior maneira.
Nas belíssimas praias do Brasil as mulheres estão proibidas de fazer top less.
A histeria à volta das mamas e dos mamilos é tão grande que, mesmo em
contexto de amamentação, muitas mães são repreendidas ao fazê-lo
publicamente. A censura é de tal ordem que alguns estados brasileiros se
viram obrigados a multar quem proibisse as mulheres de amamentar
publicamente.
A histeria em muito advém da conotação sexual
associada a esse órgão mamário e, como acontece em muitos casos, quem
paga a factura são as mulheres. O facto de uma mulher mostrar os seios
num local público, seja numa zona balnear, seja num banco do jardim
enquanto amamenta o seu filho, não pode ser lido como um convite sexual,
ou uma agressão à moral e bons costumes. Não quero com esta crónica
instigar as mulheres a fazê-lo, apenas defendo que elas o possam fazer
se assim o entenderem.
As fronteiras que separam aquilo que é ou
não aceitável numa sociedade em termos da sexualidade, corpo e
intimidade são muito difíceis de traçar. Trata-se de assuntos que no
entender de muitos são exclusivamente do foro privado, mas outros
defendem que devem ser regrados e enquadrados do ponto de vista legal.
Quanto a isto, se todos, em conjunto, enquanto sociedade, decidirmos que
é para tapar os mamilos, pois bem, deem fatos de banho ou biquínis aos
homens também!
Quem olha pela primeira vez para a ponte Eshima Ohashi, no
Japão, se assusta: a rampa ridiculamente íngreme dá a impressão de que
ela é uma montanha russa para carros. Sério, olha isso.
Você teria
coragem de dirigir aí? É como se fosse uma estrada para o espaço, ou
apenas um atalho para passar mal de tanto nervoso.
A Eshima Ohashi é a terceira maior ponte de estrutura rígida do mundo
(a maior do Japão!) e tem cerca de 1,6km de extensão e 44 metros de
altura. A inclinação das rampas em cada uma das extremidades é de 5,1% e
6,1%. Esta foto do China Times me dá calafrios:
Mas, graças às maravilhas da engenharia civil e às grades de proteção
bem altas, a ponte-montanha-russa não assusta tanto quando você dirige
por ela:
Em 2014 o Brasil liderou o ranking das cirurgias plásticas no mundo,
superando até mesmo os Estados Unidos. Nos tempos em que o culto ao
corpo está em alta e as formas de pagamento das cirurgias são mais
atraentes, já era de se esperar esse posto, não é mesmo?
Confesso
que já andei por consultórios, mas nunca tive coragem de me submeter à
qualquer procedimento. Você que já se submeteu ou tem vontade, sabe
quais são seus direitos?
Pois bem, quando se fala em cirurgia, é
necessário diferenciar aquelas cirurgias tidas como
REPARADORAS/RECONSTRUTORAS das cirurgias ESTÉTICAS.
As cirurgias reparadoras,
como o nome já diz, são reparadoras, servem para ajustar algo. Já há um
quadro patológico preexistente que precisa da intervenção. Podem
inclusive melhorar a aparência, mas esse não é o objetivo principal.
Muitas encontram cobertura dos planos de saúde ou são oferecidas pelo
SUS.
Já nas cirurgias estéticas, grande parte dos
pacientes não está doente, mas pretendem corrigir alguma particularidade
do seu corpo visando melhoria na aparência. Concordam que na cirurgia
estética o principal é o resultado? Ninguém procura um cirurgião
plástico para sair da mesa de cirurgia pior do que entrou, não é
verdade?
Aí é que entra o pulo do gato! Nas cirurgias reparadoras, a obrigação do cirurgião é a obrigação de meio,
onde é possível discutir eventual erro médico, mas o que importa é a
saúde do paciente, se o procedimento foi feito do meio e da forma
correta.
Nas cirurgias estéticas, a obrigação do cirurgião é a obrigação de resultado,
de chegar ao “resultado esperado”. Quando a cirurgia é malsucedida, é
cabível o dever de indenizar ($), que pode abranger o dano moral em
razão do prejuízo estético e o dano material, decorrente de eventuais
valores despendidos para tratamentos e até mesmo novas cirurgias.
Contudo,
se faz necessário destacar algumas excludentes de ilicitude, ou seja,
alguns casos que, se devidamente comprovados, não chegam a dar direito à
indenização, tais como:
A) Cuidados do pós operatório
– há casos em que o próprio paciente contribui com o resultado negativo
do procedimento, impossibilitando assim a obtenção do resultado
almejado, em que pese todo o esforço e conhecimento do cirurgião.
B) Características inerente ao próprio paciente
– cada corpo reage de um jeito, não é? Se alguma circunstância não seja
de possível identificação antes da cirurgia, claramente não vai gerar o
dever de indenizar.
Há casos que, embora tenha nítido caráter
estético, a ideia de correção é incontestável, portanto prevalece o
entendimento da “obrigação de meio”, como no atendimento de vítimas de
deformação ou queimaduras, tratamento de varizes ou lesão congênitas.
Baiana,
advogada, especializada em Direito Civil pela Faculdade Baiana de
Direito, pós graduanda em Processo Civil pela Escola Paulista de Direito
- EPD, entusiasta do direito de família. Conselheira do CCJA da OAB/BA
durante 2014-2015.
Relembrar
e entender determinados momentos históricos é uma das grandes
características que fazem do cinema um poderosos instrumento de reflexão
e transformação. A ditadura no
Brasil foi um dos capítulos mais
vergonhosos de nossa história, porém através desses 5 filmes podemos
entender melhor esse momento histórico para termos uma visão mais
crítica do presente para evitar repetir erros passados.
1. Pra frente, Brasil (1982)- Direção: Roberto Farias
Um dos primeiros filmes a retratar a ditadura brasileira, Pra Frente, Brasil
conta a história de um homem comum que ao voltar para casa é confundido
com um “subversivo” e submetido a sessões de tortura para confessar
seus supostos crimes.
Foto: Wikipédia
2. Nunca fomos tão felizes (1984)- Direção: Murilo Salles
Depois
de oito anos preso, um pai reencontra seu filho que vivia em um colégio
interno. Os anos de ausência e confinamento vão ser colocados à prova
num apartamento vazio, onde o filho vai tentar descobrir qual a
verdadeira identidade de seu pai.
Foto: TV Brasil
3. Cabra marcado para morrer (1984)- Direção: Eduardo Coutinho
Documentário
sobre a morte de um líder camponês em 1964. As filmagens foram
interrompidas por causa do golpe e foram retomadas 20 anos depois, pouco
antes de cair o regime, mesclando o que já havia registrado com a vida
dos personagens duas décadas depois.
Foto: Wikipédia
4. O que é isso, companheiro? (1997) - Direção: Bruno Barreto
Adaptação
do livro de Fernando Gabeira que narra o sequestro do embaixador
americano no Brasil por grupos de esquerda. Foi indicado ao Oscar de
melhor filme estrangeiro.
Foto: Wikipédia
5. O ano em que meus pais sairam de férias (2006) - Direção: Caó Hamburger
No
ano do tricampeonato mundial da seleção brasileira de futebol, um
menino de doze anos é deixado pelos pais, militantes de esquerda, na
casa do avô. Enquanto espera a volta deles, o garoto começa a perceber o
mundo a sua volta.
Imagem "queimada": você pode até não dar importância, mas a sua reputação tem grande influência no destino da sua carreira.
Pesquisar sobre um candidato em redes sociais faz parte do trabalho
de um recrutador. Geralmente, perfis no Linkedln são os mais acessados
na hora de buscar mais informações sobre o profissional.
Mas outras
redes sociais como Facebook ou até mesmo o Twitter também podem ser
analisadas, mesmo que mais rapidamente.
Gerir a presença online
para que perfis profissionais e pessoais não transmitam mensagens
ambíguas sobre você é uma atitude importante para evitar prejuízos à sua
reputação. Pesquisa realizada pela OfficeTeam, empresa que pertence à
Robert Half, com 300 gerentes de RH aponta que, para 45% deles,
postagens inadequadas podem custar a participação em processos
seletivos.
Além disso, um em cada três recrutadores entrevistados
considera que fotos inadequadas também são motivo para cortar um
profissional de uma seleção.
A seguir confira os piores comportamentos na internet, segundo a equipe da OfficeTeam:
1. O crítico mal-humorado
Como age: não há limites para suas críticas. De colegas de trabalho a temas de política, nada escapa de suas ácidas observações. Por que se queima: pode ofender ou causar mal-estar por conta de tornar pública sua opinião sobre pessoas ou fatos.
2. O viciado em selfies
Como age: pública selfies a todo momento e em todos os lugares, inclusive no trabalho. Por que se queima:
passa a impressão de uma pessoa vaidosa e de ego inflado. Caso colegas
de trabalho, chefes e recrutadores vejam fotos inadequadas, sua imagem
profissional pode ser comprometida.
3. O detalhista
Como age: festas, viagens, refeições, restaurantes, reuniões, livros. A cada passo, uma postagem. Por que se queima:
a compulsão em publicar e atualizar seu status nas redes além de chata,
aumenta as chances de que alguma postagem inadequada apareça para
chefes, colegas de trabalho ou recrutadores. Principalmente, se
configurações de privacidade não forem utilizadas.
4. O acumulador de conexões Como age: não seleciona as pessoas em sua rede e manda convites para qualquer um. Quantidade parece ser mais importante do que qualidade. Por que se queima: forma uma rede de contatos vazia, ineficiente e que em nada acrescenta a sua carreira.
5. O ausente
Como
age: não age, na verdade. Não pública nada, não atualiza seu perfil.
Por que se queima: ao deixar de atualizar perfis em redes como o
LinkedIn, por exemplo, ou fóruns e grupos de discussão o perde
visibilidade no mercado e, consequentemente, oportunidades
profissionais.