sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Uma história - Capítulo XI



Foi então com o recebimento do primeiro pagamento pela sua filha Áurea que Lívio teve uma grande idéia que veio mudar sua vida até os dias de hoje.


Sentindo seu tino (vocação) comercial resolve transformar onde guardava os acessórios de sua tropa em um pequeno comércio (venda de pinga e banana, praticamente era só isso inicialmente), e compra com o recebimento de Áurea as primeiras mercadorias para iniciar o negócio.


Após interferência de alguns amigos, Lívio começa a receber em parcelas parte da venda da tropa e com esse dinheiro, pagar alguns empréstimo que tinha na praça e com o que sobrava, economizava, para voltar para sua profissão que era de tropeiro, pois de 1967 a 1969, já estava na hora de voltar a ter café na Vila para ser puxado, pois os plantios realizados começavam a dar seus primeiros frutos.


Em 1969, Lívio recebe o restante do valor da venda da tropa, faz as contas e chega-se a conclusão que o dinheiro dá para comprar ½ lotes de burros (05 animais). Fica sabendo que pelas bandas de um lugarejo ali distante uns 60km tinha uma pessoa querendo vender exatamente ½ lote e era o que o dinheiro dava para comprar.


Lívio não perdeu tempo, chamou seu filho Carlos e foram até o vendedor e fechou o negócio, voltando alegre e animado para casa. Como a produção de café ainda era pequena, Lívio voltou às vendas e compras de feijão, bem como as compras e vendas de mercadorias na região do Estado da Bahia, deixando seu filho Carlos tomando conta do pequeno comércio.


Joara, esposa de Lívio, que era uma boa dona de casa, sempre fazia uns docinhos, bolos, ovos cozidos para vender no comércio e com isso melhorando a lucratividade.



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