quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Uma história - Capítulo XV



Lívio estava certo. Casou, e neste ano de 2009 completa 24 anos de uma união harmoniosa e bonita. Lívio casou com Rosa, uma moça simples, moça da roça, moça analfabeta assim como ele, uma moça de apenas 22 anos de idade, mas o amor entre os dois é maior do que todos os obstáculos que tiveram e que enfrentam até hoje.

Desta segunda união de Lívio, Lívio e Rosa tiveram um casal de filhos maravilhosos que vieram completar aos oito da primeira união um grande time. O primeiro filho, Jamir, nasceu no ano seguinte ao casamento, e começou a voltar à alegria para aquela casa. Três anos mais tarde nasceu Ângela, uma menina loira, lindíssima, formando um casal de filhos maravilhosos.

Com o nascimento desta filha, Rosa, analisando a idade de Lívio resolveu fazer a cirurgia de laqueadura para não ter mais filhos e dar todos, o seu amor, o seu carinho, assim fazer seu marido e seus filhos mais felizes, o que foi decisão certíssima.

Lívio trabalha muito, a propriedade rural dá muito trabalho, Lívio já está com a idade avançando, Lívio está cansado, Lívio não consegue mais acompanhar o dia a dia da propriedade rural. Lívio decide vender a propriedade rural.

Quando do falecimento de sua primeira companheira, Lívio fez tudo certinho. Seu filho Carlos que cursava a faculdade de Direito foi consultado sobre os procedimentos legais e o mesmo fez tudo como manda os princípios legais.

Então os bens em comum do casal foram inventariados e elaborado a documentação legal e o rol de partilha, ficando cada filho com o seu quinhão legal no monte, abrindo mão para uso fruto de Lívio.

Lívio então cansado da propriedade rural vende a propriedade após comunicação a todos os filhos, inclusive recebendo e repassando a importância proporcional de cada um para que a utilizassem da melhor forma lhes convier.

Tiveram alguns filhos que não quiseram sua participação, deixando para Lívio esses valores para que ele fizesse uso em proveito próprio e de sua família, não cabendo aqui dar nomes aos filhos que abriram mão de tal importância.

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